Acordando na cama de um hotel, Mark estava confuso e com muita dor de cabeça.
Enquanto tentava se lembrar do que aconteceu ontem, ele começou a ouvir barulhos estranhos vindo do lado de fora da porta.
Por isso se levantou da cama de casal que estava sentado, a dor de cabeça que o assaltava desde que acordou começou a diminuir, e Junto lembranças do porque ele está nessa cama de hotel vieram.
Ontem ele e seu amigo Pablo foram sair para beber, e no decorrer da noite ele bebeu muito e no final até conseguiu ficar com uma mulher.
A mulher era muito bonita e tinha uma personalidade muito fria, mas por algum motivo tinha dado atenção a ele.
No final da noite ele acabou levando ela para um hotel no centro da cidade e ele teve a melhor noite da sua vida.
A mulher além de ser extremamente bonita também era virgem, o que o chocou profundamente já que ela era uma adulta.
"Aquela mulher era realmente estranha." Enquanto Mark pensava na mulher de ontem, alguém começou a bater na porta do quarto com muita força.
- Ei, calma eu já vou aí.-
Mesmo com Mark anunciando sua presença, as batidas apenas ficaram mais fortes.
O que o deixou alerta, olhando em volta ele colocou sua cueca e calças jeans preta, e com cautela se aproximou da porta.
Porém, ante de chegar na porta ele tentou procurar algo que servisse de arma, apenas no caso de quem esteja batendo na porta ser um ladrão.
Infelizmente ele não encontrou nada e apenas abriu a porta de mãos vazias, ele não tinha nem conseguido abrir totalmente a porta quando uma mão-cheia de sangue e com unhas extremamente afiadas passou pelo pequeno vão da porta.
Fechando a porta rapidamente, a mão ficou prensada em um vão tentando arranhar ele, e um rosnado animalesco soava atrás da porta.
Com medo, Mark sentia que o que estava atrás da porta queria muito entrar, e não seria para conversa.
- Ei que diabos é você, eu vou chamar a polícia seu otario.- em umatentativa de ameaçar quem estava atrás porta Mark começou a gritar.
Porém, sua voz apenas parecia atiçar o quer que estava atrás da porta.
Vendo que suas ameças não surgiam efeito, Mark decidiu resolver a situação com suas próprias mãos.
Abrindo um pouco mais a porta, a aberração que estava atrás da porta colocou sua cabeça no vão da porta, e Mark conseguiu ver sua aparência.
"Um zumbi" esse foi o primeiro pensamento de Mark ao ver o monstro a sua frente.
Com o corpo de um humano sua cara tinha vários ferimentos horríveis, muito pus e sangue seco, seus dentes eram extremamente grande e pareciam muito afiados, Além disso, estavam muito amarelos e um bafo insuportável saia de sua boca.
Vendo que a criatura estava com a cabeça presa, Mark abriu e fechou a porta com a maior força possível na cara da criatura.
Vendo que o golpe de porta tinha atordoado o monstro, Mark continuou batendo a porta na cara do monstro até seus movimentos cessarem.
Quando a criatura parecia realmente morta uma luz branca saiu do corpo zumbi e veio em sua direção.
Ele nem teve tempo de reagir quando à luz branca atingiu seu peito, porém, diferente do que ele esperava, ele apenas sentiu um calor reconfortante em seu corpo.
Pouco tempo depois em seu pulso esquerdo uma tatuagem de triângulo com o que parecia ser uma runa no centro aparaceu.
A tatuagem simplesmente apareceu do nada chocando Mark completamente.
"Na verdade, não foi do nada, isso aconteceu após a luz branca entrar em meu corpo."
Tocando inconscientemente a tatuagem, um painel holográfico parecido com um jogo apareceu em sua visão.
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Nome: Mark Willians
Idade: 24
Nível:0
Físico: comum
Núcleo: não formado
Habilidades de alma: nenhuma
Magia: nenhuma
Manuais: nenhum
Almas corrompidas (1/5)
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Muita informação estava presente na tela e ele apenas entendia que estava no nível 0.
"Além disso, parece que aquela luz branca era uma alma corrompida."
Empurrando o cadáver para fora do quarto, Mark fechou a porta e voltou para dentro.
Ele não sabia o que estava acontecendo, porém, ele já viu muitos filmes zumbis para saber que aquele monstro não era uma boa notícia.
Procurando suas coisas, ele colocou seus sapatos e camisa polo. Procurando ao redor mais uma vez ele pegou um abajur que estava em cima de uma escrivaninha, não era a melhor arma, mas seria melhor que nada.
"Ok, agora eu preciso entender a situação, o mundo virou algum tipo de jogo cheio de monstros, ou apenas eu que enlouqueci?"
Abrindo a porta do quarto do hotel, Mark saiu para o corredor, olhando a para os dois lados ele podia ver várias portas abertas e muitas manchas de sangue na parede e chão, porém, não tinha ninguém a vista.
Indo para lado esquerdo ele seguiu o corredor até uma esquina, onde ele apenas esticou seu pescoço cautelosamente.
"Droga, mais dessas coisas." Mark podia ver 3 desses corrompidos no corredor, isso sem falar nos que estão dentro dos quartos.
Voltando de onde veio, ele andou pelo lado do corredor onde não tinha ido, onde viu uma porta de quarto aberto e sons de mastigação.
Espiando pela porta aberta sem fazer barulho, mark viu um corrompido comendo o corpo de uma mulher.
Ele quase vomitou vendo tanto sangue e o monstro comendo intestinos como se fosse um lanche.
O monstro não parecia te-lo sentido então Mark aproveitou a chance e correu em sua direção por trás.
Quando o monstro se virou, Mark já estava com o abajur em cima da cabeça do monstro.
Com um único golpe o abajur quebrou em grande parte, porém, o monstro também sofreu, infelizmente não parecia ser o suficiente então Mark continuou batendo o abajur na cabeça do monstro atordoado, enquanto tomava cuidado para as garras do monstro não o acertarem.
Afinal isso se parecia com um zumbi, vai que uma mordida transforma pessoas nessas coisas.
Ele só parou quando mais uma luz branca saiu do corpo do corrompido e entrou em seu peito.
Sentindo uma sensação de calor familiar, Mark entrou em seu status e viu que o número de almas tinha aumentado.
(2/5)
"Eu me pergunto o que vai acontecer caso chegue ao número 5,"
Saindo de cima do cadáver do corrompido, Mark olhou ao redor e não encontrou nada de útil, então ele apenas pegou mais um abajur.
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Mark tinha voltado para o corredor e estava procurando mais daqueles monstros, normalmente uma pessoa tentaria sair desse tipo de local, mas pela janela ele pode ver vários desses monstros andando pela rua.
Então sua única opção era essa tatuagem que o fazia ter um painel de jogo, se suas suposições estiverem certas, matando esse monstro talvez ele consiga subir de nível.
"Subir de nível em jogos geralmente significa, ficar mais forte." Se ele conseguir ficar forte o suficiente para matar vários desses bichos, ele terá muitas mais chances de sobreviver lá fora.
Enquanto Mark estava em pensamento, um corrompido saiu de uma das salas a sua frente que estava com a porta aberta.
O corrompido demorou apenas um segundo para percebe-lo, e logo correu em sua direção.
Mark estava nervosa e seu coração estava batendo muito rápido, porém, ele ficou em uma posição que seu abajur ficaria quem nem um taco de baisebool.
Quando o corrompido se aproximou o suficiente, Mark balançou seu abajur com toda sua força, acertado a cabeça do monstro com um estrondo.
O monstro bambeou para trás e pareceu ficar atordoado, não perdendo a oportunidade, Mark bateu mais uma vez na cara do monstro com o abajur, dessa vez o derrubando.
Mesmo Quando o monstro caiu, Mark continuou batendo na cabeça dele até virar poupa, somente quando a luz branca saiu do corpo do corrompido ele parou.
Enquanto sentia o calor familiar, ele ouviu um barulho no final do corredor e viu mais um corrompido vindo em sua direção.
Esse corrompido em específico era uma mulher e estava com as roupas de uma camareira, seu rosto e pele por todo corpo também cheio de feridas, além disso, tinha enormes dentes e unhas extremamente afiadas.
Enquanto o corrompido se aproximava, Mark olhou ao redor e encontrou um extintor, trocando pelo seu abajur que novamente estava quebrado.
O extintor era um pouco pesado, porém, era melhor que nada.
Dessa vez em vez de usar o extintor como um taco, ele teve que usar um movimento de pinça, o golpe foi arriscado, porém, derrubou o corrompido de uma só vez.
Batendo na cabeça do corrompido com o extintor, Mark ganhou mais uma alma corrompida.
(4/5)
"No momento eu só preciso de mais uma alma corrompida e então descobrirei o que acontece."
Mesmo cansado das constantes batalha de vida ou morte, Mark estava animado, por algum motivo essa situação que deveria faze-lo entrar em desespero, apenas o exitava.
Se afastando de mais um cadáver de um corrompido, Mark andou até o final do corredor, onde virou uma esquina que levava a um elevador.
No momento ele estava no terceiro andar do hotel, o elevador poderia deixá-lo sair do prédio sem problemas, porém, ele ainda não queria sair.
Do lado do elevador ele viu uma porta que levava as escadarias, entrando nas escadarias, ele encontrou um 'kit' de incêndio, que contava com um machado preso na parede em uma caixa com vidro.
Quebrando o vidro com o extintor, Mark pegou o machado de incêndio e sua confiança se elevou várias vezes.
Voltando de onde veio, Mark voltou a andar pelo corredor e começou a arrombar as portas dos quartos.
Pelo que ele percebeu o prédio do hotel era construído em U, da mesma forma os corredores também eram um grande U.
Dos dois lados do corredor, ele podia ver uma porta em frente a outra, as portas tinham uma numeração, as mais próximas do elevador eram de número baixo e aumentavam de forma crescente.
No momento ele acabou de entrar no quarto 1B, olhando em volta da sala ele encontrou tudo arrumado.
"Parece que ninguém estava ocupando esse quarto."
Indo para o quarto 2B, Mark arrombou a porta com o machado e conseguiu entrar no quarto.
O quarto estava arrumado, porém, tinha duas malas de viagem em cima da cama de casal.
Abrindo as malas ele não encontrou nada de útil, apenas algumas roupas.
Saindo da sala ele ficou na frente do quarto 3B. Abrindo a porta ele deu de cara com um corrompido correndo em sua direção felizmente esses monstros não eram muito rápidos.
Então levantado seu machado, Mark precisou de apenas um balanço para partir metade do crânio do corrompido.
Sangue espirrou em sua roupa deixando-a mais ensaguentada do que já estava.
Além disso, ele precisou usar bastante força para tirar o machado da cabeça do corrompido.
Porém, seus esforços não foram em vão, mais uma luz branca entrou em seu corpo.
Dessa vez a sensação de calor foi várias vezes mais forte, quando o calor diminuía ele se sentiu mais forte.
Era uma sensação estranha, porém, seu músculos um pouco maiores realçaram seu sentimento.
Olhando seu status, ele viu algo novo.
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Nome: Mark Willians
Idade: 24
Nível:0
Físico: corpo fortalecido iniciante.
Núcleo: não formado
Habilidades de alma: nenhuma
Magia: nenhuma
Manuais: nenhum
Almas corrompidas (0/25)
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"Eu não subi de nível como eu esperava, porém, meu físico parece ter evoluído."