4 horas após sua saída da delegacia, Octávio já se encontrava com problemas, um grupo de três goblins estava a sua frente impedindo o de passar, e os goblins pareciam não estar ali para conversar sobre o clima com ele, vendo como eles o olhavam.
Com certa relutância em enfrentar eles, Octávio desembainha sua espada contra eles enquanto em uma voz tensa pedi para que eles se retirem do caminho, mas como se não entendessem ou não o tivessem ouvido os goblins correm em sua direção com as unhas prontas para corta-lo.
Com raiva e uma certa tristeza no rosto, Octávio os confronta em uma luta desencabelada, onde não importava o quanto os goblins tentassem, a vitoria nunca chegaria para eles.
....
Após o fim do confronto, Octávio observa os corpos sem vida dos goblins caidos a o chão, seu rosto passava por uma mistura de emoções, desde de raiva, triunfo e culpa. Mas sabendo que não poderia perder mais tempo ali ele se afasta silenciosamente dos corpos.
Alguns momentos depois sem mais obstáculos em seu caminho, Octávio consegue avistar ao longe o corpo grande do Velho farol. A visão do velho farol ao longe trouxe uma breve sensação de alívio para Octávio, mas ela foi rapidamente substituída por um sentimento de urgência ao notar as nuvens roxas estranhas que pareciam infectar o céu, como se estivesse contaminando tudo ao redor. Ele não podia ignorar o mal-estar que aquilo causava, e logo seus passos ficaram mais rápidos. Algo estava errado, e ele não queria descobrir o que exatamente.
Ao chegar na base do farol, ele ficou impressionado com a resistência da estrutura. Mesmo com o passar dos anos e a fúria dos elementos, o farol permanecia imponente, quase intacto, um sinal de que poderia ser um bom refúgio.
Com pressa, ele se apressou para entrar e evitar os perigos externos. Porém, mal havia atravessado a porta quando uma mão esquelética se lançou contra ele. O reflexo foi imediato. Ele se esquivou, o coração batendo acelerado enquanto encarava a criatura. Que se revelou por ser um esqueleto.
[Esqueleto]
[Nível: 3]
[Status: decadente/vazio/Hostil]
O esqueleto com passos trémulos e olhos incandescentes vai rapidamente em direção a Octávio com seus punhos apostos, Octávio chocado com a existência do esqueleto quase e atingido pelo mesmo, mas graças a seus reflexos no ultimo segundo ele conseguiu evitar ser pego pelas pálidas mãos ósseas da criatura. Desembainhado sua espada ele corre para cima do esqueleto desferindo um corte, que acerta precisamente o ombro da criatura, que nada sentíl.
O esqueleto cambaleia para trás com a força do golpe de Octávio, que não querendo perder a oportunidade corre para desferir outro ataque contra a criatura, que acerta em cheio o seu crânio, mas tirando algumas rachaduras que surgiram no crânio do esqueleto, nada parecia ter causado.
Octávio, vendo que seus golpes não surtiram o efeito desejado, recuou rapidamente, tentando entender como lidar com aquela criatura. O esqueleto, por sua vez, continuava sua investida, indiferente aos danos. As rachaduras em seu crânio pareciam insignificantes para algo que já não possuía carne ou vida, apenas movido por uma energia misteriosa.
Observando os movimentos desajeitados e a fragilidade aparente do esqueleto, Octávio ajustou sua postura. Ele sabia que continuar atacando de forma convencional não o levaria a lugar nenhum. Talvez..., pensou ele, o segredo esteja em desmantelar essa coisa completamente.
Determinando uma nova estratégia, Octávio decidiu tentar desmembrar a criatura aos poucos. Ele desferiu um golpe preciso nas pernas do esqueleto, quebrando uma delas ao meio. A criatura caiu, mas continuou a tentar se mover, arrastando-se com seus braços para tentar alcançá-lo. Com um golpe final, Octávio partiu o crânio da criatura ao meio, e, dessa vez, ela parou de se mover completamente.
Ele respirou fundo, o alívio tomando conta de seu corpo enquanto olhava para os restos espalhados do esqueleto. A luta havia acabado, pelo menos foi o que ele acreditou até que um forte mal pressentimento recaiu sobre ele, e foi após ver uma estanha energia se reunindo nos restos do corpo do esqueleto que ele percebeu de onde vinha o pressentimento ruim, sem pensar duas vezes em suas ações ele atirou as pressas o esqueleto para fora do farol, que após entrar sair da porta e entrar em contato com a luz do sol explodiu em uma grande explosão de verdes que tingiram o céu.
A onde da explosão pegou Octávio desprevenido o lançando com força contra o interior do farol, o impacto não o machucou gravemente, mas o deixou inconsciente por algumas Horas.
...
Longe do farol, proximo a entrada de uma farmácia, um grupo de 5 goblins tremiam de medo no chão, o desespero era evidente nos olhos de todos.
E o motivo para todo esse desespero, era uma gigantesca criatura, que os encarava com fome enquanto saliva escorria por seus dentes.
A criatura avançou com sua grande boca em direção aos goblins, capturando um deles entre seus dentes.
Vendo que a criatua estava distraída com um de seus semelhantes em suas mandíbulas, os goblins movidos pelo instinto de sobrevivência, se separaram e fugiram para diferentes lados.
A criatura não satisfeita com apenas um, se virou para pegar o proximo, mas quando fez isso encontrar todas a suas "presas" se espalhando e fugindo dela, a criatura ruge e comessa a perseguir e devorar um por um.
E quando ela finalmente se preparou para pegar o último goblin, o som de uma grande explosão se espalhou pelas ruas da cidade, a criatura alarmada se virou em direção ao som, e viu uma grande nuvem de poeira subindo fora da cidade.
A criatura soltou um rugido enfurecido em direção a nuvem de poeira, e logo após isso se virou para pegar o goblin, apenas para perceber que ele havia fugido.
A criatura soltou um grunhido irritado, seus olhos selvagens observando a direção em que o último goblin havia fugido, mas não se deu ao trabalho de persegui-lo. Estava mais interessada na estranha explosão que havia sacudido a cidade. Ela virou seu corpo massivo na direção da nuvem de poeira e começou a se mover, os pés pesados esmagando o asfalto das ruas.