Está longe de que eu amo, de quem me alegrava e de tudo que eu mais gostava deste mundo, me fez ver que minha escolha em vim para este lugar está certa.
Na minha casa tudo que eu mais gostava era de viver em harmonia com meus pais e meu irmão gêmeo, mas após a morte precoce deles em um trágico acidente eu e meu irmão fomos morar com minha tia, uma mulher que só tinha um rosto o mais cruel, frio e uma dor desoladora. Uma mulher que mesmo com o tempo não mudou exceto pela separação na qual ela se afundou no álcool, e dia após dia se isolou e nos distanciou, tudo isso porque o seu único amor a abandonou.
-Vocês ainda são crianças, mas nunca se esqueçam do que lhes direi hoje. Nunca se apaixone por uma pessoa que só pensar em si próprio, nunca ame como eu amei e nunca se deixe enganar com as doces palavras de amor, elas são mentiras que machucam e nos mata. Prometa pequenas crianças.
Por mais que não entendêssemos nada e nem sabíamos sobre o amor que ela dizia, nós a prometemos,apesar da dor que tivemos em tão tenra idade em perder nossos pais veio mais uma dor para nos ensinar que não estávamos destinados a viver como as outras crianças, isso porque após uma leve piorar ela desapareceu durante a noite nunca mais ouviram- se falar sobre Ruthe Riford.
Eu e meu irmão fomos levados pela igreja que nos acolheu e nos educou seguindo os costumes cristãos, vivíamos em uma casa com uma idosa que nos adotou como seus netos, éramos destinados ela e nós éramos sozinho neste grande mundo, sem nenhum parente de sangue que poderia ser nossos responsáveis.
Aos quinze anos Miguel Riford meu irmão gêmeo entrou em um grupo de rock, ele era o guitarrista e foi nesta época que também decidiu que queria ser freira o que não agradou as pessoas da vila que começaram o falatório por todo o lugar e ainda me lembro das palavras de apoio tanto de minha avó adotiva como do meu irmão, me dizendo para seguir o meu coração sempre mesmo todos dizendo o contrário. E foi o que eu fiz seguir meu coração e fui para o convento para ser uma freira.