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Você acredita em amor a primeira vista?

Andrezn
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Synopsis
Eu já não acreditava na ideia de almas gêmeas, ou amor à primeira vista. Mas eu estava começando a acreditar que umas poucas vezes em sua vida, se você tiver sorte, você pode encontrar alguém que é exatamente o certo para você. Não porque é perfeito, ou porque você é, mas porque suas falhas combinadas permitem que dois seres separados se formem um só. Quer saber como foi que eu cheguei a essa conclusão? Então embarque na minha história de amor.

Table of contents

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Chapter 1 - Dia de sorte

Helena Bullet, a garota mais popular da universidade de Oxford, na qual seu pai é o diretor. Alguns dizem que ela é reencarnação de deus na terra, já que ela é quase perfeita. Seu talento é surpreendente incrível, ela está na universidade há apenas um mês e já conquistou os holofotes.

Nunca dei atenção a relacionamentos, já que eu acho meio inútil. Meus amigos me chateiam, porque eu não namoro ninguém. Eu diria que sou melhor em segurar vela…

Eu consegui a vaga aqui em Oxford, graças ao meu esforço, já que eu sempre tive dificuldades financeiras. Meu pai morreu quando eu tinha apenas três anos, desde então, vivo com minha mãe e minha irmã.

Atualmente estou cursando veterinária, já que eu sempre tive vontade de cuidar dos animais. Mas, na verdade, eu acho que já nasci com o dom.

A Helena, também está fazendo veterinária, o que me dá uma pequena vantagem em termos de aproximação. Desde que ela chegou, minhas notas despencaram drasticamente.

Ela senta na minha frente, como eu prestaria atenção na aula assim? Uma garota quase perfeita sentada na minha frente, tem como prestar atenção? Além do mais, ela é muito cheirosa. Não que eu seja um pervertido ou algo do tipo.

Mas olha esses olhos azuis-turquesa, o seu cabelo loiro que brilha com a luz, seu rosto esculpido perfeitamente, sua boca suculen…

– JEAN ACORDA! VOCÊ VAI SE ATRASAR! – Gritou uma voz desafinada, tirando-me do delírio.

– Só mais cinco minutos – Refutei com a voz sonolenta.

E com uma pancada violenta do travesseiro, minha irmã por fim, consegue me acordar. Me virei rapidamente, e peguei o despertador que marcava 7:05. Minha irmã me enchia de reclamações, porém eu ignorei, levantei e coloquei minha roupa. Desci rapidamente as escadas que davam acesso à cozinha, onde minha mãe preparava o café.

– Dormiu tarde de novo? – Perguntou minha mãe.

– Sabe como é né mãe, eu tenho prova hoje, então tive que estudar dobrado – Respondi, enquanto pegava meu lanche e corria para pegar a bicicleta.

Pedalando o mais rápido possível, consegui chegar a tempo do portão fechar. O porteiro também se atrasou, o que é bem raro. "Acho que hoje é meu dia de sorte" – Pensei enquanto me dirigia em direção a sala.

Entrei na sala e sentei no meu lugar. Ela estava na minha frente como de costume. No decorrer da aula ela se destacava, pois, a cada pergunta do professor ela respondia; E incrivelmente acertava…

O dia passou bem rápido, consegui absorver poucas coisas. Estou inscrito no programa voluntário para ajudar na limpeza das salas, que dá uma pequena comissão de 20 USD.

Já que a maioria dos estudantes daqui são filhinhos de papai, eu sou o único voluntário. O que me dá uma certa liberdade, já que eu sou a única pessoa a ficar na sala.

Enquanto eu varria o chão, uma pessoa abriu a porta da sala, e veio em minha direção. Era a Diana. Meu pensamento de imediato foi "Ela provavelmente deve ter esquecido de algo".

Porém, ela começou a vir em minha direção. Portando em suas mãos uma vassoura e uma pá de lixo.

– Jean Taylor, é você? – Perguntou Diana, gentilmente.

"Ai meu deus, ela falou comigo? Alguém me belisca!"

– S-sim, sou eu – respondi ajustando minha postura.

Colocando uma mecha de cabelo para atrás da orelha, Diana perguntou: – Você quer uma ajudinha?

– Eu não acredito que uma senhorita como você não deveria se sujeitar a tal serviço, então não precisa – respondi educadamente.

Ela provavelmente ficou com vergonha, pois seu rosto estava vermelho que nem um tomate. "Assim meu coraçãozinho não aguenta!"

– Cof-cof, mas quer saber de uma coisa? Uma ajudinha a mais é sempre bem-vinda – refutei sem jeito.

– Obrigada. Por onde eu começo? – Perguntou Diana.

– Bom, só falta o palco do seminário – Respondi, explicando um pouco mais o que ela tinha que fazer.

Nada mais se escutava além do barulho das vassouras esfregando o chão áspero.