_ Golfrey procure tudo que for da propriedade dos Levinsons. Tudo mesmo. Ordenou o lorde Vorlowkey.
Golfrey saiu determinado. Ele nao deixaria escapar um minimo detalhe.
Arnold passou noites sem durmir bem pensando naquele dia, no que Kassie passou. Uma dama como ela nao deveria passar por isso. Ele lhe tomaria as dores custe o que custasse.
Nas manhas com sua mãe, ele era cobrado por ela por nao ter formado uma familia ainda e ter providenciado herdeiros para assegurar as terras dos Vorlowkeys. Sua mãe citou uma moça wue vinha lhe fazer companhia durante o periodo de luto do marido falecido.
Ele nao deu importancia até sua mae citar o nome da moça.
Arnold: _ como mae? Pode falar de novo o name da moça que vinha lhe fazer companhia.
Gracie: _ Kassie Levinson.
Isso soou como uma musica para o lorde. A melhor sorte que poderia ter é sua mãe conhecer Kassie e serem tao proximas.
Gracie: _ ela vinha me visitar as tardes e ler para mim. Isso me confortava, me fazia esquecer que seu pai não estava mais aqui. Tempo depois o lorde Levinson tambem faleceu. Lamentavel. Pobre crianças.
Arnold: _ esse moça nao veio mais vê-la?
Gracie: _ nao, depois que ficou de luto da morte do pai, não a vi mais. É uma boa moça. Porem...
Arnold: _ Porem... O que mamãe?
Suspiro.
Gracie: _ sem dote, sem debutar, sem apadrinhamento, como uma moça de 18 anos poderá arrumar um marido?
Arnold: _ e essas regras são impedimentos?
Gracie: _ oh Arnold! Claro que são. Essas são as regras da sociadade. Moralidade, honra, familia, titulo.
Arnold: _ mas não se pode medir o valor e carater de alguém só por titulos.
Gracie: _ concordo com você. Mas a sociadedade é impiedosa com pessoas sem titulo nobre. Sabemos disso.
Arnold: _ entao vamos apadrinha-los.
Gracie: _ O que? Tem certeza do que disse?
Arnold: _ tenho plena certeza.
Gracie: _ você sabe dá gravidade dos riscos que pode assumir? Deve manter a reputação dos Vorlowkeys.
Arnold: _ prepare-se para ficar bem ocupada Lady Gracie.
Gracie: _ Oh, Arnold! Você quer me ocupar neste tipo de serviço? Sou uma condessa e não uma professora.
Arnold: _ e o que temos contra fazer caridades e professores?
Gracie: _ professores nunca foram apreciados por nossa familia. E você sabe bem. Você mesma nunca os apreciou.
Aenold: _ aprendi o que foi necessario não foi, tanto que agora estou sabendo como cuidar das terras dos Vorlowkeys.
Gracie: _ Oh Arnold ? Acha que não sei do seu comportamento em Paris? E tudo que aprendeu nos bordeis.
Arnold: _ nossa lady Gracie foi nisso que se ocupou durante todo o tempo em que vivi em Paris, em espionar seu filho?
Gracie: _ nao seja insolente comigo, sou sua mãe antes de tudo. Procure ir as festas do povoado e trate de arrumar uma boa moça para casar e nos dá um herdeiro.
Arnold entortou a boca e revirou os olhos descontente.
Decidiu ir a casa dos Levinsons.
Ao chegar foi bem recebido pelos irmãos. Como Kassie os alertou, Clarissie e Klaydon pediram desculpas pelo aquele dia no lago. Mas isso já nao importava mais para Arnold. Os tres irmaos conversaram animadamente com o lorde e ele adorou os conhecer mais de perto. Klaydon é o mais velho e bem humorado, foi dispensado da marinha naval inglesa para assumir as terras da familia. Recebeu o titulo de Duque. As poucas terras que ainda tinha foram vendidas para manter o sustento dos irmãos. Aprendeu agricultura e aplica isso nas terras restantes da propriedade. Assim eles cultivam seu proprio alimento. Clarissie era a caçula depois de Kassie. Simpatica e doce, obedecia o irmão como se fosse seu pai. Apesar de serem de maes diferentes. Pois o lorde Levinson havia tido 3 casamentos. Ele foi um homem cobiçado e teve 3 belas mulheres que lhe deram cada uma um belo filho. Kassie tinha 18 anos, Clarissie 16 anos e Klaydon a mesma idade do conde Arnold, 28 anos. Cada um nasceu e viveu numa cidade diferente. Klaydon nasceu em e viveu em Londres. Aos 18 anos logo foi admitido na marinha e serviu ate os 27 anos. Kassie nasceu e viveu na cidade de Paris , França até os 12 anos. Já Clarissie nasceu em Kingsherry e não saiu até hoje. Depois que Klaydon e Clarissie se retiraram, Kassie acompanhou o conde até a saida.
Quando ela havia tocado na mão do conde para ver se seu ferimento havia sarado, Klaydon a lembrou das regras.
Arnold: _ de que regras seu irmão se referiu senhorita Kassie? Posso saber?
Kassie ficou sem jeito de contar. Mas tinha que ser sincera com o conde.
Kassie: _ eu não posso mais me comportar assim com o senhor. Peço desculpas pela minha atitude leviana.
Arnold: _ leviana? O quer dizer com isso?
Kassie: _ eu disse que o senhor era o meu noivo para aquele canalha do Jacob. Mas aquilo foi uma emergencia, eu nao esperava que ele... bom, o que quero dizer é que...
Arnold: _ diga senhorita.
Kassie: _ eu provavelmente terei que ir embora de Kingsherry.
Arnold: _ O que? Por que? Qual a razão disso?
Kassie: _ eu não tenho titulo e nem dote. Não debutei e não tenho pretendentes. Jamais aceitaria ser esposa daquele bruto do duque Jacob. O pai dele só tem algum titulo por causa do meu pai.
Arnold: _ seu pai?
Kassie: _ entao tenho só duas opçoes, ir para o covento ou ser enfermeira. Klaydon tem conhecidos...
Arnold: _ não, eu não permitirei, jamais.
Ele puxou as mãos de Kassie e as acarinhou.
Kassie: _ senhor eu não...
Arnold: _ a senhorita pode me tocar, eu permito, e não é nada leviano, eu gosto. Não posso negar isso senhorita.
Ele se atreveu a segurar o rosto dela.
Kassie: _ senhor a sua reputação...
Arnold: _ eu não me importo com reputação, eu me importo com você e seus irmãos. Eu ja decidi.
Kassie: _ decidiu...
Ela ficou inebriada com o toque determinado dele e suas palavras dominantes.
Arnold: _ sim, eu decidi que vou apadrinhar você e seus irmãos, não vou deixar que lhes falte um grão de trigo. E você será minha esposa. Desde de já permito que toque só em mim e mais ninguém. Tudo que você me pedir, eu darei, entendeu?
Seus olhos pareciam que iam devorar Kassie ali mesmo. Ele estava sedento dela.
A beijou na testa e a abraçou. Kassie sentiu a força dos braços do conde a apertando. Ele demonstrou convicção no que disse. Ela pode sentir o coração dele acelerado e sua respiração ofegante.