Minutos depois tudo se acalmou Jin estava sem camiseta, no seu peito veio gravado o número 12, tornando-se assim um aprendiz espiritual e deixando seus mestres de boca aberta e sem palavra para descrever o que viram.
Jin abriu os olhos olhou para seus mestres vendo satisfação em seus olhos, John saltou e deu um forte abraço para Jin fazendo os dois caírem na agua. Stiven não manifestou sua felicidade, deu as costas e saiu de lá sem dar nenhuma explicação afastou-se de tudo e todos foi mesmo para muito longe e chegando em uma área onde não seria incomodado por nenhum humano ele levantou seu quimono e tirou algo que parecia um diário pequeno e quadriculado, e começou a escrever uma mensagem para seu mestre..., após ter terminado de escrever começou a fazer barulhos estranhos como o de uma águia, passando um minutos aproximou-se dele uma águia enorme, e ele disse:
—Oi Raptor, quero que você entregue essa mensagem para o mestre, por favor não deixa ela cair nas mãos de outra pessoa se não for ele.
Stiven colocou o papel totalmente dobrado numa espécie de bolça pequena que ficava presa no pé direito da águia. A águia voou então para o norte em direção ao império abandonado.
Depois de mandar a mensagem Stiven voltou para casa da Ana e encontrou-se com o John e o Jin sentados à mesa:
—Ei amigo onde você havia indo?—questionou o John.
—Tive que fazer algo urgente.
—Urgente, o que pode ser mais importante que a grande evolução do jovem Jin?—questionou John muito curioso.
Stiven concentrou seu olhar no jovem Jin e respondeu:
—O futuro dele.
Futuro. Todos fixaram seus pensamentos nessa palavra e ficaram se perguntando no que Stiven se referia quando falava sobre o futuro, sem dar mais nenhuma declaração Stiven subiu as escadas em direção ao seu quarto deixando um silencio total na casa toda.
Entretanto em terras distantes, dentro do império destruído pelo grande Lao Tse no passado, estava vagueando um homem com cabelos longos e preto, usava uma venda nos olhos e carregava duas espada, uma das espadas era feita de aço e a outro era feita de uma material estranho e suas laminas eram vermelhas, e usava algo que pareciam fones de ouvidos para bloquear a sua audição, ele visitava aquele império de tempo em tempo e naquele dia ele chegou até uma zona que já estava prosperando um pouquinho.
—A energia destruidora do grande é mesmo outro nível, até hoje essas terras não prosperam e isso dificulta muito as pessoas que aqui querem se estabelece, talvez este império só será recuperado e estabelecido no mapa novamente daqui a 1000 anos.
Enquanto o homem pensava aquilo dentro de si, sem se dar conta chegou em uma aldeia onde havia plantações crescendo e ficou fascinado.
—Não pode ser, como estas plantas cresceram aqui? Acho que eu estava errado quanto ao tempo de recuperação destas terras.
O homem coçou na sua orelha fazendo os fones irem para o lado deixando seus ouvidos expostos, e no mesmo momento ele ouviu barulhos que lhe deixaram paralisado: eram almas clamando por ajudas, pessoas que estavam sofrendo muito e sons de espadas rasgando carne humana.
Dava para notar que o barulho vinha de 2 quilômetros de distância, e como ele era muito rápido com apenas dois passos leves chegou até ao local de onde vinha o barulho olhou em volta e viu algo detestável. Era uma pequena aldeia, estava rodeado por bandidos, muita gente morta e as pessoas vivam estavam muito magras, os seus ossos apareciam pelo corpo todo e seus cabelos estavam muito ruins, de olhar até pareciam zumbis.
Ninguém notou a presença dele pois ele estava pairando no ar confuso, observando tudo, tentando entender o que se passava naquela aldeia. Depois de uns minutos observando ele viu seis homens se aproximando de um menino que aparentava ter entre 7 á 8 anos de idade sem camisa descalço e com calções rasgados , ao baterem no menino o menino encolheu-se no chão chorando e de repente começou a sair-lhe algo que parecia uma cauda de raposa.
Um dos bandidos prestes a lhe espetar com a espada o homem pareceu na frete a agarrou o bandido pelo pescoço e começou a apertar muito forte , todos os outros bandidos ao notarem a presença de um homem estranho juntaram seus poderes criando rajadas de agua, pedras enormes e raios que ao chegarem perto do homem explodiram fazendo muito fumo e poeira pairado no ar, todos meteram-se em posição de combate ficando em volta do homem e quando a poeira baixou, eles viram o homem sem suas vendas nos olhos e com a cabeça do bandido que ele segura pelo pescoço nas mãos. Seu olhar intimidante deixou todos com medo, aqueles olhos vermelhos que pareciam vir de outro mundo. Um dos bandidos ganhou coragem e perguntou gaguejando:
—Ma, mais quem é você?
Olhando para o lado e fixando no homem que perguntou ele respondeu:
—Eu sou o Lee Harumo, um simples homem que anda pelo mundo a procura de cumprir sua missão, não sei o que se passa aqui realmente mas vou matar todos vocês um por um, até não restar ninguém vivo para contar a historia.
Depois de dizer aquilo Lee Harumo partiu para cima dos ladrões que eram 15 no total a volta dele. Lee tinha a habilidade de anular toda a magia a sua volta prendendo a respiração e também era um excelente espadachim. Ele prendeu sua respiração anulando toda a magia dos seus adversários e começou a matar um por um, matando todos com um golpe na garganta que lhes partia a faringe e laringe impedindo sua respiração causando a morte instantânea de seus inimigos.
A população em volta admirada sentiu uma sensação de alivio e segurança ao ver que tinha uma homem tão forte na cidade protegendo eles e começaram a aplaudir o Lee Harumo, estavam todos muito contentes até aparecer um homem muito alto e musculado usando uma camisola mangas curtas que exibia a sua masculinidade, ele chamava-se Rui e era o chef dos ladrões naquela região, ao verem ele a população se calou o medo tomou conta deles e começaram a se afastar do local. Rui o chef dos bandidos na região olhou para Lee Harumo e questionou:
—Quem é você e porque matou meus homens?
—Quem eu sou é irrelevante agora, e quanto aos teus homens eu matei eles porque estavam maltratando esse povo, olhe só a situação precária em que essa gente vive!—Exclamou Lee Harumo com um tom muito calmo.
Rui olhou em volta deu uma gargalhada e disse:
—Olha a tua volta homem, essa região toda está repleta de diamantes e se você me ajudar a recolher tudo eu dou 10% para você.
Ao ouvir aquilo Lee Harumo ficou paralisado e disse em seu íntimo:
—Por isso esta região está muito afetada, ele está perto do epicentro da explosão de há 300 anos, e o diamante aqui armazenado é o mesmo que foi criado a partir da alquimia do mestre Lao Tse.
Após pensar naquilo ele falou em voz alto:
—A tua proposta não é ruim, mas, eu já decidi que vou ajudar essa gente nem que isso implique que eu tenha que matar você.
—Quê—Disse Rui
Rui deu uma forte gargalhada e disse:
—Então diga suas últimas palavras.
Rui aumentou seus poderes ao máximo e partiu para cima do Lee Harumo em uma velocidade incrível, porém todo o seu esforço e gasto de maná foi inútil pois Lee Harumo anulou toda a magia vindo dele sacou sua espada e o decapitou, a cabeça do Rui caiu lentamente para o chão e ao rolar fez um pequeno barulho, Lee Harumo deu um suspiro de satisfação e disse:
—Fazia tempo que não ouço um só tão belo.
O público ficou mais uma vez expectante e ficaram todos em volta do Lee Harumo.
—Alguém pode me explicar o que aconteceu aqui e o que esses ladrões faziam na vossa cidade?
Aproximou-se então uma mulher, apesar de estar desnutrida e muito fraca e suja dava para notar que era uma mulher muito linda, seus lindos olhos azuis reluzentes esbanjavam paz e tranquilidade por isso Lee Harumo deixou ela se aproximar demasiado dele. Ela começou a explicar:
—Aqueles são caçadores de recompensas, há tempos foram contratados para matar o chef da nossa aldeia, mas ao chegarem aqui eles viram que quase nada nesta terra floria então ao em vez de matarem o nosso ancião eles decidiram nos ajudar a procurar uma solução para estas terras, foi então que descobriram que havia muito diamante aqui e logo mudaram de atitude, mataram o ancião e passaram a nos escavar fazendo-nos escavar as pedras preciosas para eles,
Lee Harumo colocou novamente a sua venda nos olhos e disse:
—Eu entendo a situação que vocês estejam passando, e quanto aquele menino que está deitado ai no chão?
—Há quatro anos atrás ele foi deixado aqui por uma velhinha e desde então ele vive na rua dependendo da boa vontade da vila para poder comer.
Sem dar mais nenhuma explicação, Lee Harumo pediu para que todos se afastassem sacou sua espada e ativou seu poder ao máximo e quando espetou a espada no solo a terra tremeu no raio de 1 quilometro e toda a energia da destruição acumulada nessa região dissipou-se instantaneamente torando a terra novamente férteis e começaram a crescer relavas por todos lado deixando todo mundo felizes.
A população ficou estranhando de felicidade, mas Lee Harumo foi ter com a criança solitária que outrora terá visto nele sair a cauda de um Yonguai mais conhecidos como demônios raposas. Lee Harumo chegou perto do rapaz estendeu a mão e disse para ele:
—Ei garoto levante daí e vem comigo
O garoto olhou Lee Harumo e se encolheu ainda mais em um canto.
—Ei não tenhas medo—disse Lee Harumo tirando uma barra de proteínas que recebeu enquanto esteve no império nevasca e deu para o menino.
O menino recebeu e começou a comer embora ainda com medo, e Lee Harumo questionou pra ele
—Eu sou Lee Harumo e tu como te chamas?
—Rider Sldier—disse o menino.
Lee Harumo lembrou que tivera conhecido um humem com o mesmo sobrenome, mas achou impossível que aquele menino seja filho daquele homem todo poderoso e perguntou para o menino:
—Você já ouviu falar dos guardiões?
O menino abanou a cabeça, mostrando que não sabia do que Lee Harumo falava, então Lee Harumo estendeu a mão para Rider e disse com um lindo sorriso estampando no rosto:
—Venha comigo eu vou proteger você e tornar-te muito forte e nunca mais ficaras perambulando nas ruas
Rider aceitou o convite então Lee Harumo chamou a jovem que havia lhe explicado a situação da aldeia:
—Como te chamas?
—Ana Lucia.
—Ana Lucia podes me fazer um favor, quero leves este menino para a tua casa e lhe dês comida e abrigo—disse Lee Harumo fazendo um pedido.
Ana Lucia concordou, segurou nos braços do menino Rider e o levou, Lee Harumo ficou mais descansado e quando olhou para cima viu uma águia se aproximando. Sim era a águia do Stiven. Lee Harumo estendeu o braço para a aterragem da ave, e quando a ave aterrou ele abriu a pequena bolsa que ficava no seu pé direito e triou a carta que Stiven tivera mandado e começou a ler. A carta dizia:
< Assinado _________________ Stiven Mcquen >> Lee Harumo sacou uma caneta e um papel de sua bolsa, escreveu uma resposta e encaminhou para o Stiven e depois disse em seu íntimo: —Ficarei nesta aldeia por 3 anos e depois voltarei para o Império Diversos para desempenhar minhas funções. Continua Proximo capitulo: Começando uma paixão.