Lao Tse e o Jovem Lee havia acabado de sair da pequena cidade onde Lee havia nascido com o objetivo de aumentar seus poderes e superarem as adversidades da vida juntos para poderem mudar o mundo perverso onde eles viviam. Adentrado pela floresta Lee muito curioso questionou a Lao Tse:
—Hoje quando invadiram a minha casa, porque você estava se contendo?
—Eu não conseguia processar a informação de usar todo o meu poder em humanos, se eu o fizesse certamente destruiria a tua cidade inteira—respondeu Lao Tse.
—Clama ai, então você não é humano?—questionou Lee muito admirado.
—Bem, isso é complicado pois, a minha mãe é uma divindade e o meu pai um alquimista dos primórdios, por isso eu quase que sou um semideus embora ainda morta—explicou Lao Tse.
Lee olhou para ele muito sério e disse:
—Você espera mesmo que eu acredite nisso? Os alquimistas dos primórdios estão instintos há 100 anos e hoje em dia só se encontra alquimistas de quinta categoria.
—Bem, o meu objetivo aqui não é fazer você acreditar em mim, mais sim treinar você para ter poder suficiente para me acompanhar nas batalhas—disse Lao Tse.
—E contra o que vamos Lutar?—questionou Lee.
—Bom eu não pretendo lutar contra ninguém, eu quero chegar até ao imperador de Jade para que ele liberte a minha amada e devolva a alma de seus pais, mais acredito que terá muita gente se meterem no nosso caminho é por isso que temos que treinar, para enfrentar os opositores—Explicou Lao Tse.
Lee olhou para Lao Tse e disse:
—Mais uma pergunta. Você acha possível encontrar um humano que rivalize contigo?
—Não sei, eu nunca convivi com humanos antes, mais acredito que isso seja praticamente impossível—respondeu Lao Tse.
Lee ficou muito admirado e disse:
—Wuau. Mais tem um problema entre tudo isso, eu não tenho poderes luto apenas com armas e aqui no meio de floresta é impossível forjar uma espada pois não há materiais suficientes.
—Nada é impossível neste mundo, se tiveres aí um pedaço de metal por mais pequeno que seja dê pra mim—disse Lao Tse.
Lee não questionou, ele retirou seu colar que era a única coisa que havia restado de sua mãe e deu para ele, Lao Tse sem mais demoras transformou aquele pequeno colar em uma espada de dois gumes fina de 1 metro de cumprimento e nela estava gravada a seguinte inicial L.H que significava Lee Harumo.
Lee ficou espantado e disse:
—Como você fez isso?
—O meu Pai foi um alquimista dos primórdios, tive treinos com ele durante 5 anos, e também treinei como manusear uma espada durante anos por isso a partir de hoje serei o seu mestre—disse Lao Tse.
—Está bem mestre—disse Lee sorridente.
Os dois continuaram sua caminhada, um silencio sinistro tornava e clima entre os dois meios estranho, apenas se ouvia o barulho dos pássaros, e o guinchar de alguns animais, Lee não parava de pensar no em quantos anos era necessário para um alquimista conseguir criar algo sem o ciclo da troca equivalente e questionou:
—Ei mestre desculpa, eu se que é muito forte, mãos como é possível alguém tão jovem conseguir dominar a alquimia tão bem? Quantos anos de idade o senhor tem?
Lao Tse olhou para ele e respondeu:
—Eu tenho 85 anos de idade, como já disse antes devido as causas extraordinárias do meu nascimento eu posso viver até 300 anos ou mais.
—O quê?—exclamou Lee muito surpreso e continuou—como isso é possível, você tem 85 anos de idade mais pareces mais jovem que o meu pai que tinha apenas 42.
Lao Tse não respondeu essa questão continuaram andando, mais Lee ainda continuava inquieto, passando algum tempo de caminhada a noite começou a chegar e Tao Tse disse:
—Daqui há 1hora o sol se põe por completo, vamos acampar aqui e amanhã nos estabeleceremos na zona montanhosa para começarmos os treinos.
Os dois pararam em frete a uma arvore enorme, recolheram lenha e Lao Tse usou seus poderes para acende-la, o jovem Lee havia ido pescar e voltou com 7 peixe, Lao Tse comeu apenas um e Lee comeu todos os outros restantes, os dois se deitaram para dormir, então Lee questionou para Lao Tse:
—Ei porque você comeu apenas um peixe?
—Eu não sou fã de comida—respondeu Lao Tse.
—Está bem, e sabes agradeço muito senhor pelo que fez—disse Lee
—Pelo quê?—questionou Lee.
—Por ter me salvo, se não fosse pelo senhor eu também morreria na mesmo noite que os meus pais—disse Lee Harumo.
—Não foi nada—disse Lao Tse.
—Serei eternamente grato, prometo estar sempre do seu lado, aconteça o que acontecer o seguirei, sem questionar até pagar minha dívida.
Lao Tse fingiu não ouvir aquilo.
OS dois dormiram, a noite passou e eles acordaram muito bem disposto, Lao Tse sabia que depois do que aconteceu na casa de Lee começariam circulara rumores de que ele estava na região, então no intuito de se esconder ele passou a usar um capuz. Puseram-se então a andar por volta das 10h da manhã eles chegaram até a zona montanhosa e avistaram uma caverna de longe e se dirigiram até lá, chegando na caverna eles avistaram um homem alto de pele negra, seus olhos eram pretos como a noite e tinha cabelos cacheados até o obro, usava um pocinho que segurava o seu cabelo pra traz, ele vestia roupas que indicavam que ele era um Samurai, ele se chamava Chang Shi.
Chang Shi era um Runnin (um samurai sem metre) ele mesmo matou seu mestre, ficou conhecido em sua cidade como o homem sem princípios pois ele não se importava em passar por cima dos outros para realizar os seus objetivos.
Ao ver o Lee e Tao Tse ele sentiu-se ameaçado ergueu sua espada e disse:
—Quem são vocês e o que pretendem.
—Somos viajantes e queremos nos abrigar na sua gruta—respondeu Lee.
Chang Shi olhou para eles atentamente e disse em seu íntimo:
—Vocês acham que sou parvo é.
Chang Shi apontou sua espada para Tao Tse que estava com o rosto quase coberto pelo seu capuz e disse:
—Viajantes é? Cadê a vossa bagagem? Fale ou eu mato ele.
Vendo aquilo Lee não conseguiu se conter e ergueu também a sua espada querendo atacar, mais Tao Tse o para retira o seu capuz e diz:
—Deixe-me tratar dele.
Tao Tse usando o seu dedo indicado deu um toque delicado na espada de Chang Shi, mais devida as suas habilidades o impacto foi gigantesco fazendo Chang Shi ir contra a montanha, depois de bater contra a montanha ele olhou atentamente disse em seu íntimo:
—Espera ai, esses cabelos brancos, orelhas enormes, não pode ser, é mesmo ele, aquele humano que nasceu com poderes que invejou até os deuses, ele pode me ajudar a alcançar os meus objetivos.
Chang Shi se rende e diz com as suas mãos ao ar:
—Está bem eu me rendo, vocês ganharam podem ficar com a gruta.
—Wuau mestre você é mesmo incrível—disse o Jovem Lee.
Lao Tse se aproximou de Chang Shi e questionou:
—Quem é você meu jovem?
—Eu sou Chang Shi, um jovem Samurai, cujo o mestre foi morto por bandidos que não queria ver a evolução da nossa academia e agora ando de cidade em cidade procurando aumentar meus poderes para poder me vigar—Explicou Chang Shi.
Lao Tse ficou comovido com a situação e disse:
—Eu posso ajuda você, junte se a mim e me acompanha na minha demanda.
Chang Shi sorriu e disse.
—Está bem.
Lee notou algo de estranho em Chang Shi, algo não batia certo em sua história, se seu mestre foi morto por bandido onde estão os colegas dele? Porque nenhum deles o ajuda a conseguir a conseguir a sua vingança? Apesar de não ter acreditado naquela história ele ficou calado e eles continuaram conversando, mais um dia se passou e no dia seguinte eles começaram os treinos.
Lao Tse dava para eles lição sobre como usar corretamente uma espada, ensinava para eles técnicas de lutas que o seu pai havia ensinado para ele, e até chegou ao pondo de ensina-los sobre alquimia.
Meses se passaram e Lao Tse ainda não havia começado com o seu treinamento pessoal, ele ficaram estabelecidos naquela zona se focando apenas no aperfeiçoamento das técnicas de batalhas de Lee Harumo e Chang Shi, passando 1 ano depois da chegada deles a gruta, Lee notou que Chang Shi era muito simpático e uma grande pessoa, como consequência passou a confiar nele cegamente e se tornaram melhores amigos.
Depois de 1 ano e 2 meses Lao Tse decidiu que que era a hora de começar a fazer o cultivo de sua alma para aumentar seus poderes e meter os seus planos em pratica.
Um belo dia de em que uma brisa fresca e reconfortante pairava na zona montanhosa Lao Tse chamou seus dois alunos, Lee Harumo e Chang Shi, os dois pareciam mais maduros e muito mais fortes depois de um ano de treino, Tao Tse olhou para eles e disse:
—Bem meus rapazes, há mais de 1 ano que eu tenho concentrado todos os meus esforços para treinas vocês os dois, mais agora chegou a minha vez, dentro em breve entraremos no palácio de Jade e precisamos estar preparados para enfrentar as adversidades que possamos encontrar no decorrer do processo, eu peço que não me incomodem aconteça o que acontecer pois a partir de amanhã começar a meditar profundamente focando na cultivação da alma com o objetivo de dominar os 7 estados da alma.
Chang Shi ouviu sobre um assunto que ele pesquisava faz tempo não aguentou a curiosidade e disse:
—Os 7 estados da alma? Mais metre isto é impossível!
—Neste mundo nada é impossível quando você trabalha duro para alcançar o que se acha ser impossível—disse Lao Tse.
—Muitos humanos já tentaram e até hoje poucos conseguiram, e o máximo que já se viu atingindo é até o terceiro estado e depois a pessoa morre de velhice—explicou Chang Shi.
—A verdade é que a pouca duração da vida dos humanos faz com que eles não consigam alcançar o seu pleno potencial antes da velhice chegar e morrem—disse Lao Tse.
—Mais mestre oque um humano pode fazer para conseguir despertar os estados da alma sem ter que meditar durante anos?—questionou Chang Shi
—Nunca foi comprovado antes mais afirma-se que: o despertar para um estado de alma ou para um senso de individualidade pode ocorrer de diversas formas e em qualquer momento do desenvolvimento psíquico. Muitas vezes o primeiro chamado é por meio de algum evento da vida: a perda de alguém, a perda de um objetivo, um fracasso em um relacionamento, uma tragédia como a morte de alguém amado, sensação de abandono, uma doença. Outras vezes é a partir de um sintoma psíquico, uma crise de pânico, uma depressão que se instala. Ou uma produção psíquica que chama a atenção, um sonho, um súbito desejo que não liberta o sujeito, um desejo por mudança, um desejo por uma pessoa ou uma situação. Bem como o que pode despertar é também a falta de desejo, as brigas incessantes com quem se amo e confia, os conflitos arrebatadores entre melhores amigos, todos se estiverem passando por todos estes problemas e meditares instintivamente podes passar a mudança de estado mais rápido—explicou Lao Tse.
—E como o senhor vai conseguir atingir tudo sem passar por estes problemas?—questionou Chang Shi.
—Existem outras formas mais complexas apenas para seres com poderes acima da média, e é isto que vou usar—respondeu Lao Tse.
—Está bem mestre então o deixaremos em paz para que possa meditar sem interrupções—disse Chang Shi.
Lee e Chang decidiram dar um passeio, chegaram então até perto a um rio e decidiram banhar ali mesmo, os dois tirarão suas roupas, mais Lee ficou rindo muito após ver Chang Shi nu.
—O que se passa?—questionou Chang Shi
—Nada amigão, o problema é que o teu pênis é muito pequeno—disse Lee Harumo sorrindo.
—Ei não abuses eu posso ter um pênis pequeno, mais sou muito mais talentoso que você em batalhas com espadas—respondeu Chang Shi.
Lee sorriu e disse:
—Você pode ser melhor que eu ao usar uma espada, mais todos sabemos que uma espada grande faz mais estragos que a tua faquinha, e olha que eu não estou a falar de espadas, a proposito porquê você mudou toda roupa menos a camisola.
—Nada não—respondeu Chang Shi.
Chang Shi levantou o Lee e o jogou para o rio, os dois ficaram banhando e se divertindo muito, era como se eles já se conhecessem a bastante tempo.
Passando um tempo um silencio se bateu no ar, até Lee ser o primeiro a quebra-lo:
—Ei sabes de uma coisa! Foi muito bom conhecer você, sou muito agradecido por isso.
—Por nada irmão, você e o mestre são a única família que me resta—disse Chang Shi.
—Digo o mesmo, e admito que quando te conheci eu não conseguia acreditar em ti, achava que eras um farsante mais agora vejo que és diferente—disse o jovem Lee.
—Eu te entendo não é fácil para ninguém confiar em um estranho, mais acho que o ano que passamos junto foi o suficiente para acabar com as tuas duvidas certo?—questionou Chang Shi.
—Sim meu amigo—respondeu Lee.
—Agora vamos voltar pois daqui a pouco anoitece e amanhã cedinho o mestre começa sua meditação temos que impedir que lago o incomode.
Os dois amigos levantaram-se e foram de volta para a gruta, onde se encontraria com Tao Tse