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New World - Post death reincarnation

Andre_Caldas
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Synopsis
Quantas pessoas desejam um novo começo. Pessoas casadas desejam recomeçar o casamento. Pessoas suspiram sob o peso das circunstâncias da vida e querem esquecer tudo para começar de novo. Pessoas querem começar uma nova história e esquecer para sempre o passado. O que não daria um empresário às portas da falência para poder recomeçar livre de dívidas. Mas um novo começo é possível!! Drake, herdeiro legítimo do trono de Asgard, morto por Klaus após uma grande batalha, renasce como Christan em Axíria, uma pequena cidade localizada ao sul da Capital Camelot. Um novo mundo na qual o impossível se torna realidade com o uso da misteriosa magia o SEID. Tendo assim uma nova oportunidade de refazer sua vida. Mas após uma grande tragédia ele será obrigado a se tornar mais forte para assim tentar sobreviver neste novo mundo...
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Chapter 1 - Reencarnação pós morte

"Recuar! Recuar! O príncipe foi cerca...! "

 BOOM! BOOM! AHH!

 – Acabou, Klaus aceite sua derrota!! – Disse liberando minha sede de vingança através da pressão do meu poder enquanto direcionava a lâmina da minha espada na garganta de Klaus.

 – HAHAHA...  Então vai em frente me mate Drake! Não foi assim que você fez com Ellie?! Vamos seu covarde me mate!! — Latiu Klaus ajoelhado aos meus pés extremamente ferido após nossa longa batalha.

 Me distraindo com as palavras do meu oponente trazendo à tona o fatídico dia que perdi minha amada. Senti um forte formigamento em meu peito ou pelo menos o que restou dele.

 — Como v-você?! —  Gaguejei cambaleando sem forças para trás. 

— Sabe Drake, eu tenho minhas cartas na manga, é claro que eu não ganharia de você em uma luta direta. – Disse Klaus se levantando e estufando seu peito orgulhosamente depois de ter me acertado um golpe direto e mortal. 

 Com um buraco em meu peito e sem forças para ficar de pé cedi... desabando lentamente de joelhos na frente de Klaus. Eu estava rapidamente começando a perder meus sentidos. O medo da morte me consumindo dos pés à cabeça. 

 — Então é assim que eu vou morrer?! Sem poder sequer vingar quem eu amo?! – Sussurrei descontente de mim mesmo.

 — Vejam! Este é o herói de vocês!? De joelhos perante o inimigo?! Prestes a morrer! – Noticiou Klaus sorrindo de alegria do seu feito para os soldados presentes. 

 — Olhe para seu rosto Drake! Você está com medo de morrer?! – Disse Klaus olhando fixamente em meus olhos enquanto se aproximava lentamente em minha direção.

 — Ah! Antes de você morrer irei contar um segredinho para você! Eu matei seus pais um por um e sabe qual foi a melhor parte?! Os gritos de desespero deles tentando fugir! – Sussurrou Klaus em meu ouvido. 

 Uma tempestade furiosa de emoções consumia meu peito… visão embaçada ficou mais intensa, escurecendo e rapidamente engolindo tudo o que eu podia ver. Até não restar nada além da escuridão...

 Eu nunca acreditei em suspeições sobre as experiências de quase-morte como a "Luz no fim do túnel" ou "A vida passando como um rápido flashback antes de morrer". Mas parece que eu estava errado... eu vi minha vida inteira passando diante dos meus olhos...

  — É tudo tão escuro e apaziguador. Eu estava flutuando em um preto totalmente sem reflexo. Se eu estava flutuando por aí ou suspenso no local, eu não poderia dizer. —

 — Tudo que eu sabia era que não havia mais nada — nenhum som, gosto, cheiro, ou toque nessa vasta escuridão. —

Era calmo no início. Eu me senti como um pontinho minúsculo em um vasto universo, eu ainda também senti como se nada mais existisse além de mim.

 Entretanto, conforme o tempo passava, eu me recordei mais do que eu era. Eu era um humano… com mãos, pés, e um corpo.

 Ainda assim, eu não podia sentir qualquer coisa. Eu tentei curvar meus dedos das mãos e dos pés. Eu tentei alargar minhas narinas, abrir minha boca. Eu não conseguia sentir nada. Eu não conseguia nem mesmo me sentir respirar.

 O medo tomou conta rapidamente. Não veio em nenhum sinal fisiológico que eu estava acostumado. Sem bater no meu coração, sem acelerar minha respiração, sem tremer o meu corpo.

 Inferno, eu desejei que eu pudesse sentir isso — qualquer coisa para verificar que algo mais além de só a minha consciência existia. Mas eu estava preso aqui com o passar do tempo sem maneira de acompanhar.

 Tentei de tudo para ficar são. Gritei, mas não saiu som algum. Tentei morder minha própria língua, mas não havia sensação.

 Eu simplesmente existi.

 E eu fiquei cada vez mais louco a cada segundo subjetivo que passava.

Insanidade efervesceu, espalhando-se e cobrindo cada canto da minha consciência. No entanto, as alucinações que eu aguardava, esperava — desejava — nunca vieram. Nenhum dos sintomas de insanidade poderia ser materializado em um mundo com literalmente nada e um corpo que eu nem tinha certeza se tinha, muito menos sentia.

 Logo me cansei do medo incessante, ansiedade, pavor e paranoia que se agarravam às minhas entranhas… se eu tivesse entranhas. Memórias que pareciam estar na ponta da minha língua hipotética nunca estiveram ao alcance para que eu me lembrasse de verdade.

 O tempo passou, mas em um estado de nada, era difícil até mesmo adivinhar se estava indo rápido ou lento...

 Foi então que escutei uma voz abafada cada vez mais clara, eu ouço um: — Amor tem um bebê aqui na porta! –

 Percebendo uma claridade através das minhas pálpebras, forcei-me a abrir os olhos... — Estou vivo? –  Questionei, buscando as profundezas da mente e os sentidos para confirmar minha realidade.

 Abrindo meus olhos notei a fisionomia de uma mulher que aparentava ser bem jovem com seus longos cabelos brancos que refletiam através do estranho aparelho que gerava luz, seus lindos olhos azul turquesa fixados em mim com lágrimas escorrendo de suas bochechas rosadas, e um rapaz jovem viril de barba raspada cabelos pretos e olhos castanhos que aparentava ser um pouco mais velho do que a donzela que me segurava em seus braços.

— Que olhos lindos ele tem. — Disse a majestosa donzela.

— Ei Freyds que tal darmos um nome a ele? — Comentou o homem. 

— Júlios eu realmente acho que não seria apropriado da nossa parte lhe dar um nome, e se quem deixou ele aqui vier buscá-lo depois? - Refutou a senhorita Freyds.

-- Você realmente crê que a pessoa que o abandonou aqui em nossa porta voltaria para buscá-lo!? — Rebateu o Sr. Júlios.

— Hum... Realmente então seu nome será... Christan! Christan Raymond! Este será o seu nome!" — Disse Freyds emocionada.

 — Excelentíssimo nome meu amor — Disse o Júlios abraçando fortemente a donzela... 

Então eu renasci... isso realmente é difícil de acreditar. Aparentemente eu fui abandonado na frente da casa dessas pessoas. Além disso, eu consigo compreender o que eles falam, algo bom já que não precisarei me preocupar em aprender um novo idioma. 

 — Essas novas informações estão me deixando maluco, de um sucessor do trono a um mero bebê, que reviravolta do destino não?". —

 A casa dessas pessoas que me acolheram é bem simples, longe dos luxos do meu antigo

castelo. A casa é bem pequena, contém três quartos, um banheiro e uma sala de estar. O quarto em que me encontro é bem arrumado e perfumado, até demais..., entretanto é estranho como se ele já estivesse preparado para me receber...

 — Algumas longas e agoniantes semanas se passaram após meu renascimento.  É um saco essa vida de bebê... eu não posso controlar meus movimentos nem minhas necessidades fisiológicas... ah cara isso é tão humilhante!! —

 Meus novos pais me tratam como um deus, um lindo e perfeito ser... o que é bem engraçado em algumas situações. Mas às vezes eles agem como se estivessem com receio de me perder ou algo do tipo, o que é bem estranho.

 Mas o mais estranho é começar minha nova vida sendo jogado como lixo na porta de casa.

  "Mas quer saber tanto faz! O importante é que eu estou bem!..."