- Se isso acontecer, terá que ser igual a se uma quimera aparecer. A ameaça de uma quimera é maior do que a de armadilhas e monstros. Teremos que lidar com qualquer sistema de defesa lá mesmo.
Batistlav ainda não estava convencido. Enfrentar um monstro naquele lugar parecia tudo bem, mas se tivessem coisas iguais as quimeras ou algum outro monstro mais forte lá? Ele era um herói, mas o número de pessoas influenciaria naquela questão.
- Seria melhor irmos então. Eu preciso encontrar a unica pessoa que ainda pensou em mim nesse mundo.
Mayra e Carlos se aproximara e cumprimentaram.
- Olá, como vai?
- Prazer, Batistlav.
Eles apertaram as mãos.
- Vamos em direção da saída, conforme combinamos.
- Ok.
Batistlav agradeu ao conde.
- Obrigado por tudo, conde.
- Eu que agradeço. Você que ajudou bastante as pessoas daqui.
Eles saíram pela porta dos fundos do lugar.
- Vamos!
- Certo!
Eles seguiram pelo caminho do mapa. Estavam indo pelos beco do sul até chegar a sudeste. As ruas que pegavam estavam bem cobertas. Entraram em algumas casas para sairem em outras ruas com coberturas. Assim, foram indo para nordeste.
Chegaram na rua principal.
Passaram rapidamente até o outro lado. Já estavam no nordeste da cidade.
- Caminhamos bastante. Mas para irmos um pequeno pedaço da cidade, estamos demorando muito.
- Sim. Infelizmente é um preço a ser pago. Temos que nos manter vivos para salvar as demais pessoas que ainda vivem.
Eles estavam virando num beco, quando viram um lugar descampado todo destruído, como se houvesse uma explosão.
- O que será que houve aqui?
- Parece que foi atacado por uma quimera.
Os três se aproximaram. O local parecia ser um cemitério. Algumas pessoas estavam naquele lugar.
- O que houve por aqui?
Uma das pessoas se viraram.
- Um daqueles monstros voadores se explodiu nesse lugar e uma pessoa que os enfrentou também morreu.
Rari apareceu em meio daquelas pessoas.
- Olá, como vão?
- Tudo bem e o senhor?
- Estou bem. Somos os que sobraram das pessoas da cidade. Estavamos escondidos aqui e um monge apareceu e enfrentou os monstros e a quimera que tinha na região. Só que ele veio a falecer no processo.
- Um monge?
Batistlav estava pensando em Embolo e Sariel que estavam com ele e Kana no vilarejo da fronteira.
- Sim.Veja! Aqui está o seu bastão.
Ele viu e confirmou.
- Esse é o bastão de Sariel.
- O senhor o conhecia?
- Sim. Nós nos conhecemos no vilarejo da fronteira. E por alguns motivos nos separamos.
- Queremos o agradecer imensamente. Ele deu a sua vida para nos salvar.
Batistlav chegou na conclusão que aquele monge só queria ajudar depois de tudo.
- Entendi. A morte dele não será em vão. Mas vocês não podem ficar aqui. Temos que encontrar uma forma de vocês saírem da cidade.
- Temos muitas pessoas aqui. Precisaríamos de um transporte para toda esa gente. Eu não posso fazer isso sozinho e com os recursos que temos.