Batistlav ainda confiava em Kana. Mesmo que ele pudesse ter sido enganado pelo ultimo dia em que estavam juntos, ele percebia em seus olhos que não estava mentindo. Ele não poderia se enganar, pois ela era uma das pessoas que estavam no salão real no dia do acidente.
- Não que eu não acredite em vocês e também por causa das últimas coisas, tenho me levado mais por meus sentimentos. Afinal, também sou humano. Eu sei que devo me preocupar e pensar em quem eram as pessoas ou a pessoa que me atacou no salão real. Porque claramente foi alguma pessoa de dentro do castelo que me atacou. Me lembro de ter visto uma sombra antes de ter entrado. Isso é uma coisa que ficou em minha mente de forma inquietante. Estou tentando me lembrar. Mas tudo o que me aparece é um vulto cinza.
- Talvez suas memórias estejam quebradas. Faz pouco tempo desde que aquilo aconteceu e nesse pouco tempo o reino tem mudado e teve que encontrar alternativas que não fossem ps heróis para evitar esse tipo de coisa. Para isso que nós pensamos em lhe ajudar.
- Eu fico agradecido. Sei que todos aqui tem outras coisas a fazer como o de acabar com os planos de Giles e proteger os vilarejos. Eu sei que tudo isso é muito complicado para todos sobre as coisas que estão acontecendo.
- Sim. Iremos lhe ajudar no que der. Desde que você conseguiu ajudar com as coisas na batalha da fronteira, vimos que está fazendo as coisas pensando nas pessoas. Sabemos que eras um herói e isso foi o que te deixou mais capacitado para ganhar desse tipo de criatura. Também pensamos sobre as coisas que estão havendo no reino. Temos que parar Giles de qualquer forma. Mas também temos que tomar cuidado com todos que estão em nossa volta. São eles que podem ser influenciados pelas coisas ditas por Giles e tornar inimigos no futuro. Por esse motivo que pedimos esse cuidado. Mesmo que seja um herói, teremos que nos precaver.
- Entendo. Peço a compreensão de todos porque desde que voltei ainda estou tentando entender o que está acontecendo em volta e também verificando tudo com outros prismas. Sei que tudo que faço são coisas que devem ser calculadas e não devo aceitar ninguém no grupo. Vou me precaver até encontrar o culpado pelo incidente.
Como era um bar, Batistlav se sentou em uma mesa. Uma pessoa lhe trouxe uma bebida e algumas frutas que estavam ainda disponíveis.
- Obrigado.
- Não há de que.
O conde Velascos continuou com o que queria propor.
- Como haviamos falado, temos mais coisas para fazer do que somente salvar essas pessoas. Temos que parar o mestre das barreiras. Temos algumas ideias de como fazer isso. E para isso precisaremos de sua ajuda para execução.
Batistlav deu um gole na bebida e se aproximou.
- Você tem alguma ideia de aonde na cidade que o mestre das barreiras pode estar? Você tem algum plano?