Sariel se despediu de Rari e seguiu em direção ao beco.
- Aonde será que vai dar esse caminho?
Estava tudo desmoronado. Não dava para passar por meio daquele caminho.
- Que droga! O que que eu farei agora?
Deu meia volta e seguiu em direção a porta que havia usado para sair naquela colina da parte de trás do cemitério.
- Tenho que encontrar um outro caminho para seguir!
Foi subindo a colina rente a parede que ficava ao lado do cemitério. Não havia uma alma viva naquele lugar.
- Aonde estarão todos?
Foi caminhando o mais devagar possível para que não chamasse a atenção de mais nenhuma outra criatura que pudesse estar por perto.
- E agora? Que caminho eu tomo?
Havia apenas aquela rua que subia a colina ao lado do cemitério. Não dava para ver o que teria a frente naquele caminho porque a colina era alta. Chegou ao final daquele caminho.
- Não acredito que aqui esteja assim!
O chão havia desmoronado naquele lugar. Provavelmente uma daquelas quimeras explodiu por ali e a rua agora tinha um enorme buraco que não dava para seguir.
- Terei que procurar um outro caminho!
Sariel retornou por onde veio sentido colina abaixo. Ele viu que havia uma entrada no cemitério passando um pouco o ponto de onde ele havia vindo anteriormente.
- Vou procurar por algum caminho alternativo por dentro do cemitério.
Ele foi naquela direção e tentou abrir o portão. Ele se abriu com un pouco de dificuldade e fez um pouco de barulho.
- Droga!
Acessando novamente o cemitério e sem a ajuda das pessoas refugiadas que encontrou no subsolo daquele lugar, Sariel se abaixou e ficou ao lado de uma pedra. Teria que passar por todo aquele caminho sem ser atingido por algum daqueles espíritos.
- Por onde que eu poderei passar sem que eu seja percebido por eles?
Foi caminhando abaixado e subiu por uma escadaria de pedra. Haviam alguns espiritos no caminho.
- O que eu posso fazer para passar por eles? Tem alguma forma de que eu possa inflingir algum dano deles?
Ele pegou o bastão e pegou um medalhão que foi dado para ele pelo conselheiro há muito tempo atrás. Era um medalhão que era usado para proteção espiritual, mas não sabia se poderia ser usado contra aquelas criaturas.
- Vamos testar para ver se alguma coisa irá acontecer com elas.
Amarrou o medalhão em volta do bastão junto com a correntinha. Ela brilhava em meio ao cemitério, mas não foi percebido ainda pelas criaturas. Se levantou e começou a se direcionar em direção a um dos espíritos que estava em cima de uma das tumbas.
- Vamos! Pode vir!
O espírito percebeu a aproximação de Sariel em direção da sua tumba e começou a se mover em direção ao mesmo. Sariel direcionou o seu bastão em direção daquele espírito. Ele encostou a parte do medalhão que estava amarrado no espírito e ele fez um enorme barulho como se estivesse queimando.
- Uaaaaaarh!