Embolo viu o sangue escorrer no chão desértico. Estava tudo vermelho e a areia subia com cor amarronzada. A criatura havia acertado mais um grupo de aventureiros que foi esmagado com o ataque. A criatura ouviu quando ele gritou par que eles tomassem cuidado, mas não deu bola naquele instante, já que o seu alvo era aquele grupo.
- E agora? como que eles conseguirão fazer alguma coisa contra aquela criatura?
Ele colocou um pano em volta do pescoço para pode se livrar dos grãos de areia que voavam no ar. Começou a se aproximar mais do campo de batalha.
Os outros soldados não viram, mas a criatura já conseguia o ver, já que estava voando a vários metros de altura.
Os lanceiros ficaram em formação novamente e os que tinham espada usaram a mesma tática para tentar investir.
- Vamos! Voltar para a formação!
Os soldados se mantinham em sua formação enquanto a criatura criava em seu braço novamente mais uma pedra gigante e se preparava para mais um novo ataque. A quimera voou um pouco mais alto. Algumas flechas o acertaram, mas pareciam que a criatura já havia se acostumado a dor. O terreno não ajudava, porque era extremamente plano e não tinham muitas coisas que poderiam ser usadas para se esconder ou para usar como obstaculo. Também facilitava a visão da quimera que conseguia ver todos os inimigos naquela região.
- Vamos ver o quanto vocês vão conseguir resistir!
A quimera veio em outro rasante em direção ao grupo de lanceiros. Eles se mantiveram firmes. Logo em seguida houve uma explosão.
(Bruuum!)
Os soldados mantiveram a formação daquela vez, mas nao sobreviveram ao ataque. A quimera estava caída, porque as lanças lhe perfuraram profundamente e estava sangrando muito.
Ainda haviam alguns soldados com espada e outros com arco e flecha. A efetividade deles foi diminuída, pois estavam dispersos pelo campo de batalha. Embolo ainda estava distante e somente assistindo, porque não via nenhuma chance de vitoria para ele se enfrentasse aquela criatura.
A criatura tentou voar novamente, mas não estava conseguindo ir muito alto. Estava muito enfraquecida.
- Seus malditos! Como ousam me ferir!
Apos isso, ela tentou subir para os céus, mas não conseguia subir mais de dez metros de altura. O arqueiro aproveitou e continuou atirando. Os soldados com espada procuravam por mais arcos para ajudar os demais. A quimera deu um rasante contra o arqueiro e o acertou. O soldado voou em meio ao campo de batalha.
Apos isso, os demais soldados conseguiram pegar arcos e atirar, mas como não eram especialistas naquela arma, muitas flechas erravam. O monge via aquilo e como a a criatura estava ferida e via como se tivesse alguma esperança de que os soldados pudessem ter chances de vitoria.
- Seus malditos! Bluaaargh!
A criatura não parava de cuspir sangue. As flechas lhe atingiam e ela foi caminhando dessa vez em direção ao soldado que lhe disparava. Ele corria e atirava.
- Venha até aqui, covarde!
O soldado ficava atiçando a criatura e correndo. Eram dois soldados contra a criatura, enquanto Embolo observava.