No caminho para a muralha, muita areia seguia em direção a Batistlav.
- Mas o que é toda essa areia? E de onde está vindo isso?
O deserto era escaldante fora da cidade, mas de alguma forma ali era úmido. Havia um oasis ao centro e que depois vieram as pessoas e começaram a construir casas em volta do mesmo e em todas as direções.
Assim a cidade se estabeleceu há muito tempo. As muralhas ajudavam a diminuir um pouco a temperatura.
Batistlav seguiu em direção a saída e colocou um pano no rosto. Sabia que poderia ter que encontrar algum monstro em seu caminho.
- Esse lugar é muito quente. Será que esse vilarejo fica fácil para acessar?
Ele seguiu por uma rua de terra até ficar margeando a muralha sul. Depois de um tempo, chegou aonde poderia ser uma das entradas da cidade.
Foi em direção de onde havia uma portaria. Subiu uma escadaria para o ponto que dava até o alto da muralha.
Viu que havia uma manivela que segurava as correntes que seguravam o portão daquele acesso.
Teria que puxar o mais rápido possível e colocar alguma coisa para segurar a porta aberta e em seguida correr para conseguir sair dali antes que tudo se fechasse.
- Será que vou conseguir fazer todas essas coisas a tempo?
Pegou um pano e amarrou na mão para não machucar. Logo em seguida, começou a puxar a manivela.
A manivela não parecia estar muito boa. Estava muito enferrujada. O mesmo poderia ser dito das correntes.
Parecia que estavam há muito tempo sem serem usadas e por isso estavam ruins devido o passar do tempo.
- Eu terei que correr para conseguir passar a tempo.
Batistlav girou a manivela com as correntes o maximo que podia. A porta começou a se abrir até o final.
Em seguida, ele amarrou um pano que estava em sua mão na manivela e na corrente. Depois disso, começou a correr.
Desceu a escadaria correndo. A porta deu uma rangida. Depois disso, virou para a direita e passou correndo por ela.
A manivela que estava sendo segurada pelo pano que estava amarrado ficou solta. O pano se rasgou devido ao peso das correntes e da porta.
A porta se fechou bruscamente. Ela fez um grande barulho.
(Bruuum!)
Batistlav olhou para trás e viu uma grande poeira subir ao lado da porta e da muralha.
- Nossa! Essa foi por pouco!
Se levantou e continuou a andar pela estrada de terra.
- Aonde será que fica esse vilarejo de pescadores?
Andou pela estrada e viu que havia um declive entre as folhagens. Dava para ver o mar u. pouco mais adiante.
Viu que tinham varios barcos e um cais. Haviam casas madeira no entorno e também perto da praia. Muitas pedras estavam no chão e o caminho deveria ser passaodo com muita cautela. O lugar parecia estar deserto.
- Aqui também não tem pessoas?
Se aproximou de uma das casas. Bateu na porta. Ninguém atendeu. Abriu a porta.
- Tem alguém aqui?
Ninguém havia respondido.