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Chapter 232 - Outro reino 37

No caminho para a muralha, muita areia seguia em direção a Batistlav.

- Mas o que é toda essa areia? E de onde está vindo isso?

O deserto era escaldante fora da cidade, mas de alguma forma ali era úmido. Havia um oasis ao centro e que depois vieram as pessoas e começaram a construir casas em volta do mesmo e em todas as direções.

Assim a cidade se estabeleceu há muito tempo. As muralhas ajudavam a diminuir um pouco a temperatura.

Batistlav seguiu em direção a saída e colocou um pano no rosto. Sabia que poderia ter que encontrar algum monstro em seu caminho.

- Esse lugar é muito quente. Será que esse vilarejo fica fácil para acessar?

Ele seguiu por uma rua de terra até ficar margeando a muralha sul. Depois de um tempo, chegou aonde poderia ser uma das entradas da cidade.

Foi em direção de onde havia uma portaria. Subiu uma escadaria para o ponto que dava até o alto da muralha.

Viu que havia uma manivela que segurava as correntes que seguravam o portão daquele acesso.

Teria que puxar o mais rápido possível e colocar alguma coisa para segurar a porta aberta e em seguida correr para conseguir sair dali antes que tudo se fechasse.

- Será que vou conseguir fazer todas essas coisas a tempo?

Pegou um pano e amarrou na mão para não machucar. Logo em seguida, começou a puxar a manivela.

A manivela não parecia estar muito boa. Estava muito enferrujada. O mesmo poderia ser dito das correntes.

Parecia que estavam há muito tempo sem serem usadas e por isso estavam ruins devido o passar do tempo.

- Eu terei que correr para conseguir passar a tempo.

Batistlav girou a manivela com as correntes o maximo que podia. A porta começou a se abrir até o final.

Em seguida, ele amarrou um pano que estava em sua mão na manivela e na corrente. Depois disso, começou a correr.

Desceu a escadaria correndo. A porta deu uma rangida. Depois disso, virou para a direita e passou correndo por ela.

A manivela que estava sendo segurada pelo pano que estava amarrado ficou solta. O pano se rasgou devido ao peso das correntes e da porta.

A porta se fechou bruscamente. Ela fez um grande barulho.

(Bruuum!)

Batistlav olhou para trás e viu uma grande poeira subir ao lado da porta e da muralha.

- Nossa! Essa foi por pouco!

Se levantou e continuou a andar pela estrada de terra.

- Aonde será que fica esse vilarejo de pescadores?

Andou pela estrada e viu que havia um declive entre as folhagens. Dava para ver o mar u. pouco mais adiante.

Viu que tinham varios barcos e um cais. Haviam casas madeira no entorno e também perto da praia. Muitas pedras estavam no chão e o caminho deveria ser passaodo com muita cautela. O lugar parecia estar deserto.

- Aqui também não tem pessoas?

Se aproximou de uma das casas. Bateu na porta. Ninguém atendeu. Abriu a porta.

- Tem alguém aqui?

Ninguém havia respondido.