Sariel correu para um beco e foi caminhando juntamente a parede. Para que uma daquelas criaturas perigosas aparecessem e o atacasse seria fácil, mas estando encostado, um dos lados não teria visibilidade. Ele se manteve assim e ficou um pouco abaixado enquanto seguia por aquela rua.
- Vamos ver! Se eu seguir por esse caminho ate o outro lado, logo estarei do lado noroeste da cidade.
Havia um muro que cercava alguma grande construção naquele lugar.
- Que lugar estranho é esse?
Ele se aproximou e viu que aquele muro se estendia por todo aquele quarteirão. Seguindo em diante, viu que o muro se estendia até a próxima esquina. Na próxima esquina, chegou aonde seria a continuação do muro. Ele seguia até onde havia um portão de ferro enorme. Se aproximou desse portão e viu que era um cemiterio.
- Por que tem um cemitério desse tamanho bem no meio da cidade?
Sariel entrou no cemitério.
- Mas o que é isso?
Nas tumbas haviam vários espíritos. dava para ver a uma longa distancia. Havia um miasma negro que cobria a maior parte do lugar. Sariel se abaixou e se escondeu atras de uma lapide.
- O que eu faço agora?
(...)
O esquadrão de Giles, o mesmo que foi preparado para invadir cidades no passado e conquistar e expandir as suas fronteiras, passou por varias cidades depois da capital. Alguns ouviram das terríveis coisas que andam acontecendo naquela cidade. Haviam refugiados que disseram que perderam as suas famílias para monstros. Outros que disseram que agora lá virou uma cidade fantasma. O esquadrão seguiu mesmo assim porque foi uma ordem do rei. Alguns dos homens que tinham mais relação com religiosidade estavam com medo e não queriam partir, mas foram obrigados por seus superiores.
Eles estavam em meio ao deserto marchando e viram a próxima cidade, que seria a cidade fronteiriça.
- Que bom!
- Viva!
- Ufa!
- Achei que não conseguiríamos chegar!
- Que cidade longe!
- Estou cansado! Finalmente!
Os soldados marcharam em direção da cidade da fronteira e finalmente chegaram na sua entrada. Estava tudo muito estranho. Havia uma muralha que cobria a cidade. Algo que antes não existia. Será que aquilo foi obra do Drake?
- Abram os portões! É o exercito real!
Ninguém ouviu e nada se ouvia. Estava tudo em silencio. O capitão do exercito se aproximou.
- Vocês ouviram? Abram os portões!
E nada se ouvir. Pareia que era uma cidade fantasma, como um dos refugisados que estava na cidade anterior havia relatado. O capitao chamou um dos soldados.
- Sim, senhor!
- Procure uma entrada!
- Sim.
O soldado saiu da formação e começou a andar em volta daquela enorme muralha. Caminhou quase um quilometro e voltou.
- Senhor, eu não encontrei nada!
- Como assim, nada?
O capitão estava bravo. Os demais soldados estavam querendo desfazer a formação, pois estavam cansado de usar aquelas roupas quentes naquele deserto escaldante.
- Ok, podem descansar!
Os soldados sentaram. Alguns começaram a tirar a armadura.
- Ainda bem! Estou muito cansado!
- Ufa!
- Graças a Deus!
Algo apareceu no céu.
- O que é aquilo?
(Bruuuuum!!)