- Aargh!
O mestre das barreiras chegou ao seu destino.
- Mestre.
- O senhor está bem?
- Traga-me a Diana.
- Mas aquilo vai te trazer grandes problemas, mestre!
- Faça isso!
- Certo!
O discípulo pegou Diana. Trouxe ela para o meio do armazém.
- Transforme-se.
- Eu não quero fazer isso.
- Se você não o fizer, morrerá aqui mesmo.
Ela estava amarrada. Um dos discípulos pegou a mesma e apertou com força.
- Faça o que o mestre está mandando.
- Ok!
A humanoide se transformou em um disco de carne. O mestre das barreiras a pegou.
- O que vai fazer?
- O que eu deveria ter feito já há muito tempo.
Ele a pegou em suas mãos.
- Espíritos da fundição.
Varias coisas brancas em meio a fumaça começou a surgir no meio do armazém.
- Coloquem esse disco de carne nesse ferimento.
O disco de carne foi colocado em cima do ferimento em seu abdomen.
Diana começou a gritar após a fundição.
- Aaaaaah!
O disco de carne se fundiu com a carne do mestre das barreiras. Ele se acalmou e se sentou.
- Mestre?
- Está tudo bem?
Ele se levantou rapidamente.
- Sim. Estou bem.
- O que foi isso mestre? O que houve com Diana?
- É só um pequeno truque. Ela tem a habilidade de se transformar, mas deixa vestigios de carne em tudo. Tudo o que eu fiz foi a usar como parte do meu corpo. Como ela não tinha uma grande utilidade, agora achei uma para ela.
- Mas não é perigoso isso, mestre?
- Sim. Mas não haveria outra maneira. Era isso, ou mais algumas horas eu que bateria as botas.
- E o que o senhor vai fazer agora?
- Vou preparar um novo exercito de monstros. E ela será o que eu precisarei para me tornar o ser mais forte do mundo.
Ele se virou em meio a seu armazem enquanto gargalhava.
- Hahahaha!
(...)
Demorou bastante, mas o lider do vilarejo conseguiu achar o antigo coxeiro. Depois disso, ele chamou os monges para irem até a tal fazenda.
- Venham comigo!
Eles seguiram a pé a noite. Demorou, pois aquela fazenda que não foi atacada era bem ao norte.
- Por quanto tempo teremos que andar?
- Vocês não queriam um cavalo? O unico lugar não atacado é uma fazenda bem ao norte. Essa será a única chance para vocês conseguirem os alcançar.
Os monges estavam cansados. Foram a pé até aquele fim de mundo e não sabiam se poderiam confiar naquelas pessoas. Eles ajudaram o ex-heroi junto da heroina fugir.
- É aqui.
- Nossa! Parece um lugar bem escondido.
- Sim. Mas não se engane. Esse lugar também foi atacado. Mas conseguimos esconder alguns cavalos dentro dessa casa velha. Ninguém conseguiu imaginar isso.
- Entendi. Vocês deixaram alguns para fuga.
- Sim. Pois não sabíamos se o outro reino iria descobrir sobre o local aonde nos escondiamos no subsolo. Esse seria um passo para salvar alguns. Mas graças aos heróis, tivemos essa reviravolta. Sabemos que podemos ser novamente atacados, mas agora temos um pouco de esperança.
- O senhor tem razão. Eu entendi o que quis dizer. O herói é uma boa pessoa. Acho que ele não acredita em nós porque servimos a família real e ele acha que alguem de lá conspirou contra ele. Mas não seriamos nós esses. Queremos saber quem o atacou e o que realmente aconteceu.
- Irei lhes ajudar. Contanto, sejam pacientes com os heróis. Eles vieram a nosso vilarejo ja devastado e não pensaram duas vezes. E nos ajudaram.
- Sim. Iremos o ajudar.