Sariel se aproximou de Batistlav e Kana. Havia muita nevoa o local ainda e ela não aparentava estar muito bem.
- Como ela está?
- Irei leva-la ao vilarejo. Ela está muito ferida.
- Iremos com você.
Batistlav colocou Kana novamente no chão e sacou sua adaga. algo que ele percebeu naqueles monges não lhe dava confiança. Era os seus modos de agir, as suas vestimentas reais, o quanto que eles tiveram que percorrer tao rapidamente para chegar até aquele vilarejo e no que era que eles estavam verdadeiramente envolvidos. Muitas coisa pairavam no ar e que criava um grande clima de desconfiança do herói em relação dos dois.
- Vocês ainda não me explicaram o que querem aqui comigo. Tenho certeza que é comigo.
- Estamos em uma missão. Não podemos dar mais detalhes.
- Não sei de que missão vocês estão falando, mas não posso confiar em pessoas do castelo. Foi alguém de lá que tentou me matar.
- Não sabemos disso. Mas não fomos nós e temos certeza que você ainda não pode confiar em nós.
Ele ficou apontando a arma para eles. Era uma adaga muito bem afiada que foi dado para si quando estava aprendendo sobre arquearia ainda na guilda de arqueiros. como ele sempre a amolava e deixava sempre pronta para dar uma investida, a cor de sua lamina brilhava com a luz da lua na escuridão. Apontar aquilo com tom ameaçador, chegou a fazer com que os monges tremessem na base e tivessem um pouco de receio para o que poderia acontecer com eles dali em diante se não negociassem corretamente.
- Vamos fazer uma trégua. Você precisa de ajuda com a heroína e não queremos mais problemas. Vamos investigar o acampamento deixado pelo outro reino e os destroços da cidade para entendermos a situação. O que você acha?
Batistlav relutou um pouco. Estava com tanta desconfiança desde aquele golpe que tomou pelas costas dentro do palácio, que achou que um daqueles dois poderia ser o culpado por toda a desgraça que lhe vinha acontecendo. Estava com medo de que algo pudesse acontecer com Kana que talvez fosse a unica pessoa e vida em que ainda poderia confiar. Mas após ver os ferimentos de Kana e da preocupação de ela piorar, aceitou a trégua. Era somente até o momento em que ela ficasse melhor, já que ainda guardava rancor sobre aqueles que estavam no reino, pois parte da culpa de tudo o que lhe aconteceu foi por causa deles.
- Ok. Voces também vão me explicar sobre o que está acontecendo com o reino e o que sabem sobre quem me atacou no palácio.
- Sim. Falaremos.
- Certo. Vamos levar Kana até o vilarejo.
Batistlav guardou a arma, pegou Kana nos braços e ficou a uma certa distância para não ser surpreendido.
- Conseguimos falar com o líder da vila. Ele está nessa passagem subterrânea.
- Ok. Vocês chamam ele e eu aguardo aqui com Kana.
Sariel e Embolo entraram na passagem subterrânea.