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Chapter 111 - Batiskana 57

- Você acha que eu vou acreditar que você vai conseguir fazer alguma coisa com essa flecha?

O soldado se aproximou para atacar. Era a sua única oportunidade. Talvez até que a flecha chegasse, poderia dar algum tipo de ataque e fugir para algum lugar em seguida ou talvez pudesse achar alguma abertura e acabar com o inimigo ali mesmo. Assim, talvez pudesse ganhar algum tipo de congratulação por seu feito e se tornar alguma especie de mártir do outro reino. Era isso o que poderia pensar se aquele que estivesse em sua frente fosse um oponente comum. Ele nao sabia quem realmente era o seu oponente a sua frente e se soubesse teriam recuado no primeiro momento.

- FLECHA NO VÁCUO.

A flecha atingiu o peito do soldado. Ele não viu como que aquilo aconteceu. A flecha surgiu do nada. Estava encravada no seu peito. Como um flash aquilo era incompreensível. Batistlav conseguiu se desviar do ataque. Parecia ter visto aquele filme muitas vezes no passado.

- O quê?

- Essa flecha atinge qualquer adversário no meu campo de ataque sem que eu me mexa sem que eu use o meu arco.

O soldado caiu no chão. O golpe foi tão forte que o arremessou longe. Quem poderia imaginar que era um herói que estava usando medidas preventivas e que seu poder era grande e acostumado a missões dadas pelo rei.

- Ok. Agora eu vou ver o que está acontecendo.

Batistlav viu uma luz intensa mais a frente em direção ao Rio Real. Alguma batalha estava se desenrolando naquele lugar e aquele brilho dava para ser visto a longas distancias em meio ao que sobrava do miasma.

- O que é isso? Será que é...

(...)

O mestre da barreira havia deixado uma carroça atrás de alguns arbustos. Os cavalos também já estavam lá. Era uma espécie de plano de fuga para caso as coisas que havia planejado saísse do controle e ele pudesse voltar para o outro reino. Ele não pensava que a sua invasão pudesse falhar nem no pior de seus sonhos, mas era precavido. Aquilo teria que ser desempenhado caso quisesse continuar com as suas questões contra o reino.

- Droga! Terei que voltar e fazer outro plano para invadir o reino.

Ele havia colocado uns panos amarrados juntos ao ferimento. Aquele golpe o atingiu mas não comprometeu os seus órgãos. O problema era que o sangue não parava de jorrar.

- Isso não para.

Ele deu comando para os cavalos partirem. Sabia que tinha pouco tempo para resolver aquela questão e se não chegasse logo a um local que pudessem tratar daquele ferimento, poderia morrer.

- Eu perdi todos os soldados que estavam sob meu comando. Eu ainda tenho monstros pelo reino, mas alguma coisa os estão fazendo desaparecer. Vou precisar fazer alguma coisa.

Enquanto ele descia a colina, viu que uma luz muito forte vinha do local de onde estava o monstro bestial. Estava limpando boa parte do miasma que havia por ali.

- O que é essa luz?