Sariel e Embolo entraram no meio das marcas. O que eram aquelas marcas e desde quando estavam dentro do monastério? Estavam achando que aquela magia poderia fazer algum dano.
- O que devemos fazer?
O conselheiro chefe falou em seguida.
- A bruxa da cidade vai fazer um ritual. Fique dentro das marcações. Assim que ela terminar, vocês serão enviados ao vilarejo que está sendo alvo nos limites do reino.
Sariel escutou e falou em seguida.
- Certo, iremos fazer isso. Mas não acreditamos nessas coisas.
O conselheiro chefe indicou os lugares. Apontou cada um em um canto. Eles foram na direção apontada. Não estavam acreditando naquilo. Então, enquanto ela fazia o ritual, os monges ficavam se olhando sem entender.
- Fiquem aqui. Vocês serão transportados. Já fizemos isso antes.
A bruxa seguiu para uma especie de altar e começou a falar palavras incompreensíveis. Era como se estivesse chamando por alguma coisa de outro plano. Era famosa por fazer grandes tipos de feitiços e magias e vivia fazendo coisas pelo bem do reino. Aquele ritual para transporte estava acostumada a fazer e, inclusive, o seu transporte para aquele lugar foi feito da mesma forma. Ela estava se concentrando em fazer uma magia para mandar pessoas em longa distância. Tinha uma parte do poder da deusa da invocação, o que facilitava fazer aquele tipo de magia. O altar e as marcações do chão começaram a brilhar. O que era aquilo?
- O que é isso?
- Nos vemos outro dia.
O brilho envolveu os dois e tudo ficou branco. Quando Sariel e Embolo acordaram, estavam dentro de uma igreja. Haviam muitos corpos no chão.
- Meu Deus!
Eles viram um gigante no meio da cidade. Parecia ser um golem. Então, eram aquelas as cenas da guerra que estava acontecendo nos arredores do reino e que todos estavam fazendo de tudo para escapar? Eles temiam pelo pior e pensaram em encontrar algum abrigo para se esconder.
Alguém o estava enfrentando. Era um homem pelo que dava para ver pela distancia.
- O que é aquilo?
(...)
O golem atacou Batistlav. Ele havia feito uma curva incrivel e corrido em direção do arqueiro. Ele desviou por um triz. Os golpes eram rápidos apesar do tamanho da criatura.
- Quem o mandou aqui?
Os olhos da criatura brilharam. Era como se estivesse disposto a atacar como uma maquina sem parar. Os ataques estavam vindo e Batistlav ainda pensava em uma maneira de lidar com os mesmos.
- Você não fala pelo que eu vi. Vou ter que tomar distância.
O golem se levantou após dar o soco. Dava golpes em sequência. Seguia um certo padrão de socos. Ele era grande e desengonçado. Seria difícil ganhar distância. Batistlav começou a correr en direção a igreja. Era a única construção que conseguia ver naquela rua.
- Vou ver se consigo achar alguma coisa que te bloqueie no caminho.
Ele chegou na igreja e viu duas pessoas que nunca tinha visto antes. Quem eram elas?
- Quem são vocês?