- Deixa eu dar uma olhada!
O cavaleiro aposentado analisou bastante o cartaz. Passou os seus olhos por todos os detalhes que se destacavam pelo cartaz. Ficou olhando e colocando o papel para cima e para baixo. Era alguém que parecia saber de alguma coisa sobre aquilo. Parecia que ele lhes iria falar algo sobre. Estava prestes a dizer.
- Acho que eu já o vi em algum lugar, mas não sei onde.
Parecia que ele sabia de quem se tratava, mas, por algum motivo, queria resguardar aquela pessoa. Os monges perceberam aquela ação.
- Como assim? As pessoas que falamos no bar aqui perto falou que você falou com esse rapaz. Você deve saber quem é.
Reafirmando a pergunta poderia ser uma forma fácil de conseguir a resposta favorável. Como também, serviria para que a pessoa pudesse mentir novamente sobre aquilo.
- Eu falo com muitas pessoas. Não é porque estou aposentado que deixei de falar com elas.
Foi uma resposta muito vaga. Eles teriam que o pressionar mais se quisessem obter alguma coisa. Viram que ele estava tomando muito cuidado com suas respostas e que era experiente na arte de subjugação.
- Oras! O que você quer para que possa falar?
(...)
- Conversamos muito com mercenários. Eles passam por todos os vilarejos devastados. Eles conversam entre si e um deles falou com o líder do vilarejo. Foi assim que soubemos sobre quem era você e sobre o que fizeram no dia da reunião com os heróis.
As noticias se espalhavam rápido pelo reino. A morte e volta sem que ninguém soubesse de Batistlav já estava nos vilarejos. Essas pessoas sabiam e viam nele uma forma de talvez encontrar uma forma de lidar com o outro reino. Os monstros que atacavam os vilarejos era um sintoma de algo maior que envolvia todo o reino. O que o rei fez no passado para que essas coisas estivessem acontecendo? Contar com desconhecidos que eram ajudados pelos mercenários e que gostavam e se identificaram com que aconteceu com você poderia ser muito bom, mas, ainda assim, teriam outras questões a serem aplicadas como sobre quem cuidaria do povo dos vilarejos e qual seria o futuro do reino. O número de soldados enviados para a fronteira eram o suficiente para o que estava acontecendo? Se o rei sabia daquilo, por que ele não tomou uma atitude antes? Muitas coisas obscuras aconteciam por debaixo dos panos e ainda estavam sem respostas.
- Entendo. Então, outras pessoas por aí pode saber da minha existência. Vocês costumam andar por esses lugares como esse labirinto?
- O povo daqui dificilmente sai dos campos. Essa rota foi feita por uma civilização muito antiga e chegou a nós através de gerações. Não sabemos quem foi a primeira pessoa que passou pelas montanhas, mas ninguém de fora do vilarejo sabe sobre esse caminho.
Eles iriam cruzar um caminho cheio de percalços e quem os levaria até o destino era uma camponesa. Batistlav teria que também que cuidar dela pelo caminho.
- Você é alguma descendente desses povos antigos?