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Chapter 38 - Estábulo

- Teremos que falar com o coxeiro e conseguir alguns cavalos. Isso custará uma grande quantidade de ouro.

Quando ele começou a falar de dinheiro, vi que aquele evento nao iria sair barato. Isso parecia que seria um evento caro e so seria pago por alguém que quisesse ver o circo pegar fogo. O que ele faria para que aquilo não custasse tanto?

- E quem vai conseguir bancar isso? Não é possível que somente as minhas histórias tenham lhe comovido?

- Não exatamente. O que terei que fazer é uma espécie de empréstimo. Eles sabem que não haverá futuro caso as coisas continuem como estão. A guerra para esse reino se tornará realidade em pouco tempo e não teremos como viver se isso acontecer. Mesmo sendo mercenários, teremos que lutar pelo reino se quisermos continuar vivendo nele.

Pensei que algum ricaço do reino fosse pagar por essa viagem louca e longa. Seria algum tipo de pessoa que quisesse causar algum tipo de problema para algum nobre? Ele vai pedir um empréstimo, mas quais garantias teria o coxeiro e o dono do estábulo? As garantias seriam manter o comércio da cidade funcionando e os monstros longe dela? Sei que aquilo seria loucura, mas talvez aquele cavaleiro estranho soubesse mais daquele reino do que os próprios heróis. O que ele pretende fazendo isso e o que ele sabe?

- Se quiser continuar vivo, terás que aceitar fazer esse tipo de coisa. Em tempos de guerra, não temos como saber como serão as coisas. Tudo o que pudermos fazer para manter o reino e salvar as pessoas será bem vindo.

- Entendi. Somente não sei se o dono do estábulo aceitará tão facilmente.

Falei o que havia pensado. Não sabia se ele já tinha falado com alguém previamente ou se ele conhecia aquelas pessoas ou se elas estavam lhe devendo alguma coisa.

- Confie em mim. Eu o conheço há muito tempo. Teremos que conseguir o maximo de cavalos e carroças. Suprimentos para a viagem não devem faltar. Teremos que traçar um caminho pelas vilas próximas para chegarmos mais rápido.

Quem estaria o apoiando? Nada é feito de graça em nenhum lugar. O que será que ele pretende fazer contra o reino?

- Entendi. Acho que tudo o que pudermos nesse momento fazer será valido. E os guardas e monges? Eles estarão ainda me perseguindo e olhando cada centímetro da capital.

Os cuidados poderiam ser extremos, mas conhecendo como funciona a capital real, seria difícil que as coisas permanecem calmas por tanto tempo. Haviam muitos guardas na capital e muitos deles ficavam nas principais saídas da muralha. Os monges que trabalham para o conselheiro real ninguém fala muito porque ninguém os vêem. Simplesmente eles aparecem em momentos de crise e surgem de seu monastério que fica ao lado do castelo. Eles deveriam ter começado alguma investigação sobre o caso da minha morte e do sumiço do meu corpo.

-Teremos que tomar cuidado. Para isso teremos que fazer outra coisa.

- E o que seria?