No outro lado da cidade na sala do Mestre da guilda de aventureiros.
- Senhor alguns aventureiros de rank B encontraram o corpo de um líder Orc no meio da grande floresta.
- Como? Alguém pegou a missão de afastar os Orc para mais longe da floresta?
- Não senhor, parece que nenhum grupo pegou a missão devido ao rank de perigo que ela apresentava.
- Então quem derrotou o líder Orc?
- Não sabemos ao certo, mas encontramos vestígios de magia do elemento trevas no corpo do Orc.
- Você disse elemento trevas?
- Sim senhor.
- Não é possível, atualmente existem apenas dois usuários do elemento trevas no reino todo, e não imagino nenhum deles vindo aqui na cidade de Erinor apenas para derrotar apenas um líder Orc eles são muito ocupados... Será?
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Que clima fantástico me parece que hoje é um bom dia para treinar, darei o meu máximo hoje também. Hoje iremos correr em volta de uma parte da cidade, para melhorar a nossa resistência, parece ser algo fácil, mas depois da capital Erinor é a cidade com maior extensão territorial, levaria pelo menos 10 dias para correr em torno de toda cidade isso se usarmos algum meio de transporte, bem está na hora de me levantar. Levantei da cama, tomei o café da manhã despedi a mãe e fui direito para a casa da Ana.
No caminho para a casa da Ana escutei alguns aventureiros conversando a cerca do líder Orc morto que foi encontrado no meio da floresta, ele disseram que alguém com o elemento treva derrotou ele, sem sombra de dúvidas que eu não posso deixar que a Ana sáiba disso, mas me pergunto como eles descobriram tão rápido séra que o Park conversou isso com algúem? Não duvido muito. Cheguei a casa da Ana, bati a porta e a senhora Izuna veio me atender.
- Bom dia Kaya.
- Bom dia senhora Izuna.
- Entre.
- Sim.
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Entrei e fui para a sala de estar, encontrei o senhor Izuna na sala, ele não parava de me encarar, estava com um olhar assustador parecia querer matar alguém sem medo olhei para ele e disse:
- B-bom dia senhor Izuna.
- Senta ai garoto.
- S-sim.
Sentei no lugar o que senhor Izuna indicou, era perto do lugar que ele estava sentado, enquanto lia o seu jornal ele olhou para mim e disse:
- Ontem quando cheguei a casa escutei algo engraçado da Ana ela me disse que vocês estão namorando é verdade?
Como eu devo responder a essa pergunta, se eu disser não acho que ele me poupará, mas se eu disse sim acho que o meu sonho de me tornar um cavaleiro da paz irá morrer aqui comigo, mas não tenho medo disso eu sou um homem tenho que ter coragem, a senhora Izuna na cozinha deve estar ouvindo a nossa conversa, tenho que ter cuidado ao responder.
- Sim senhor é verdade.
Falei com toda coragem que consegui reunir no momento seja o que Deus quiser.
- Tenho que admitir garoto você tem coragem, quais são as tuas intenções com a minha filha? Quais os planos que você tem para o futuro?
Como? Isso é algum teste? Intenções? Planos? Como assim ele quer saber o que eu quero namorando com a Ana? Bem acho que é normal os pais quererem saber acerca das intenções do homem que namora com a filha deles então vou ser sincero na minha resposta o Maximo que pode acontecer é ele me matar mesmo.
- Senhor acerca das minhas intenções com a Ana, garanto que são as mais sinceras não planejo enganar ela ou mesmo trair ela com outra pessoa ela é muito importante para mim, e quanto aos planos para o futuro no momento que entrar para os "Cavaleiros da paz" caso eu não consiga entrar planejo me tornar um aventureiro e tentar novamento no ano seguinte.
- Aventureiro?
- Sim senhor, sei que não será fácil, mas se eu estiver com a Ana não tenho medo de nada.
- Já pensaste se apenas um de vocês entrar? O que irás fazer caso ela entre e você não ou se você entrar e ela não?
- Se ela entrar e eu não planejo encorajar ela para que ela de duro por mim e como já disse irei me inscrever na guilda de aventureiros e tentar novamente próximo ano.
- E se você entrar e ela não?
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- Bem nesse caso desistirei de entrar nos "Cavaleiros da paz" e criarei um grupo com ela e nos tornaremos aventureiros juntos, a vida de um aventureiro é mais difícil que a dos cavaleiros da paz e não me sentiria bem ao saber que a Ana enfrenta dificuldade sozinha, pode não parecer, mas eu realmento gosto muito dela.
- Você seria capaz de abandonar o teu sonho para ficar com ela?
- Sim sem sombra de dúvida, para mim ela é mais importante do que me tornar um "Cavaleiro da Paz".
- Gostei de você garoto, me chame de senhor Hayama a partir de agora, bem vindo a família.
- Obrigado senhor Hayama.
Depois da nossa conversa a Ana desceu até a sala ela já estava preparada, que linda realmente estou apaixonado por ela, mais uma razão para não desistir dos meus sonhos eu farei de tudo para preservar esse sorriso do seu rosto Ana.
- Bom dia Kaya.
- Bom dia Ana.
O pai dela olhou para nós e depois voltou a ler o seu jornal.
- Ana hoje depois do treino podes vir como em minha casa?
- Sim, por quê?
- A minha mãe disse que quer conversar contigo.
- Nesse caso vou passar a noite na tua casa hoje.
- C-como?
- Nós somos namorados algum problema nisso?
- Acho que nenhum.
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Olhei para o senhor Hayama e para a senhora Shinoya parecia que eles não se importavam muito com isso, até entendo afinal a Ana já tem 16 anos e no nosso reino com 15 anos você já es considerado como adulto, espero que tudo dê certo. A Ana tomou o seu café da manhã e saimos para nos encontrar-mos com o Park, fizemos o mesmo percurso que o habitual o que teve de diferente é em a cada segundo eu queria me encostar mais na Ana acho que ela percebeu por isso ela pegou na minha mão e andamos de mãos dadas o caminho todo, depois de alguns minutos chegamos ao local de custume e encontramos o Park nos esperando.
- Bom dia casalzinho, estão atrasados.
Olhamos-nos e separamos logo as nossas mãos, acho que perto de gente conhecida é mais vergonhoso agir como namorados.
- Bom dia Park, pronto para mais um dia de treino?
- Sim.
- Então vamos começar.
Percorremos um longo caminho, corremos durante 8 horas com pausas a cada hora, estavamos esgotados, respiramos fundo, era muito cansativo, terminamos o nosso percursso no lugar que deixamos o Park, continuei correndo junto com a Ana em direção a minha casa o sol já estava se pondo que paisagem linda e Ana aqui comigo só torna a paisagem mais linda ainda, a minha mãe já deve estar em casa essa hora.
Chegamos a casa abri a porta e entrei junto com a Ana.
- Estou de volta mãe.
- Estou aqui querido.
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A voz vinha da sala de estar, segui essa direção a Ana sempre atrás de mim, encontramos a minha mãe sentada nos esperando enquanto lia um livro.
- Boa noite senhora Lant.
- Boa noite querida, me chame de senhora Inoshi, você já faz parte da família.
- Está bem senhora Inoshi.
Acho que esse é o momento que devo sair da sala para as duas senhoras conversarem.
- Enquanto vocês conversam vou aproveitar e ir me lavar, já agora mãe a Ana vai passar a noite aqui em casa hoje.
- Está bem querido, bom banho.
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Levantei-me e sai da sala fui em direção ao banheiro e comecei a me lavar.
- Agora que o Kaya foi se lavar podemos conversar melhor.
- Sim.
- Ana o que você gosta no meu filho?
Sério? Já imaginava que ela me perguntaria algo meio dificil mas isso saiu de toda a minha expectativa, não posso simplesmente dizer tudo ela não iria acreditar em mim, vou ser sincera e dizer com o coração.
- Existem muitas coisas que eu gosto nele, mas não consigo dizer algo em especifico eu gosto do geito que ele fala gosto quando ele sorri, eu gosto do seu lado gentil gosto até mesmo quando ele me dá bronca, acho que se for dizer apenas uma coisa estaria mentindo acho que de uma forma simples eu gosto do ser dele.
- Entendo, que bom que o meu filho encontrou alguém que gosta dele do geito que ele é espero que você fique com ele sempre para que ele nunca mude.
- Sim senhora Inoshi eu realmente amo muito ele.
- Ana acho que o Kaya nunca te disse, mas quando ele erá mai pequeno depois da morte do seu pai ele ficou muito triste houve uma epoca que eu achei que ele nunca mais iria sorrir sabes quando ele voltou a sorrir?
- Não, ele nunca me havia dito isso.
- Ele começou a sorrir no dia em que conheceu você e o Park, nesse dia ele veio todo empolgado em casa dizendo que seguiria os passos do pai e que já tinha encontrado companheiros que poderia contar com eles.
- ...
- Ana você pode não ter percebido, mas você sempre foi e será importante para o Kaya, por mim te peço que o ajudes para que ele nunca deixe de ser assim.
- Farei de tudo para que ele nunca volte a se sentir sozinho.
- Conto com você Ana.
Depois de ouvir essas palavras não me segurei e comecei a chorar, eu não sabia que o Kaya havia passado por um período tão trite da vida dele, fico feliz ao saber que mesmo sem me dar conta ajudei ele a se sentir melhor, mas mesmo assim deu um aperto no peito ao saber disso.
- Não chora querida.
- D-desculpa, eu não sabia disso.
- Acho que ele preferi não conversar muito acerca disso.
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Terminei o meu banho, me preparei e fui até a sala, o clima estava um pouco estranho, será que é impressão minha ou a Ana estava chorando?
- Então, já terminaram de conversar?
- Sim querido vamos jantar.
- Sim mãe.
Tomamos a janta e depois fomos até a sala de estar conversamos durante algum tempo, falamos de muitas coisas a minha mãe nos deu vários conselhos e disse que sempre que nós precisarmos ela nos apoará, depois de muito conversar ela parecia estar muito cansada, ela olhou para nós e disse:
- Vou me deitar Kaya depois mostra a Ana o seu quarto.
- Está bem mãe.
Ela se levantou e foi em direção ao seu quarto, depois de alguns segundos em silêncio a Ana me olhou e disse:
- Ei me leva para o teu quarto.
- C-como?
- É tão anormal a namorada conhecer o quarto do seu namorado?
- Queres conhecer agora?
- Sim você já entrou no meu quarto é injusto eu não puder entrar no teu.
- Está bem vamos.
- Oba.
Levanta-mos e subimos até o meu quarto, chegamos abri a porta e entrei.
- Esse é o meu quarto não é muito grande como o teu mas é muito acolhedor.
- É perfeito.
- Obrigado.
- És muito organizado.
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Depois de alguns segundos ela me abraçou por traz, senti os enormes peitos dela tocando as minhas costas, o que faço? Será que ela quer fazer isso?
- Kaya eu quero dormir com você hoje.
Como ela disse mesmo isso? O que faço não sei como agir vou ser sincero com ela.
- Ana eu nunca fiz isso antes.
- Não tem problema também é a minha primeira vez e estou feliz que seja com você.
- Tens certeza?
- Estás a dizer isso porque ainda estou a cheirar suor do treino? Não sou atraente para ti?
Como? Estás falando sério, você acha que não és atraente? Virei-me e beijei-a dessa vez vou um beijo mais demorado a agarrei com força enquanto tirava a sua blusa.
- Eu te amo independentemente do teu aspecto boba.
- Eu também te amo.
Alguns segundos depois empurrei ela na cama tirei a minha roupa e subi em cima dela...
- Seja carinhoso comigo.
- Claro.
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Já era de manhã que noite, lembro-me perfeitamente de cada detalhe, olhei para o meu lado e não encontrei ela será que ela já foi embora? Sem me despedir? Enquanto pensava nisso alguém abrio a porta do meu quarto e entrou ela estava usando apenas a minha camisa, mas como ela não colocou todos os botões dava para ver um pouco os seus peitos.
- Bom dia Ana.
- Bom dia dorminhoco.
- Pensei que havias ido embora, fiquei preocupado.
Ela se aproximou de mim e deitou novamente na cama ficando em cima de mim e disse:
- Não vou a lugar nenhum seu bobo.
- Onde estavas?
- Estava conversando com a tua mãe.
- Ela sabe que nós fizemos?
- Claro, por que ela não saberia?
- Como vou olhar para ela agora?
- Estás preocupado com o quê? Ela me pareceu bem normal, na verdade ela perguntou se eu havia gostado.
- E gostaste?
- Amei e você?
- Também gostei bastante.
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Depois de dizer isso ela me beijou eu correspondi, mas achei melhor pararmos, se não iria acontecer novamente.
- Vamos logo.
- Ok.
Levantei-me da cama tomei o meu banho e depois desci até a sala encontrei a minha mãe e a Ana preparando o café da manhã.
- Bom dia mãe.
- Bom dia querido, como foi a noite de ontem?
- M-Muito boa mãe.
- Imagino.
Tomamos o café da manhã e logo em seguida acompanhei a Ana até a sua casa, por sorte ou pelo destino não encontrei o senhor Hayama em casa a Ana conversou com a sua mãe, ela parecia me olhar com um olhar de desconfiança, mas acho que era impressão minha deixei a Ana na sua casa e aproveitei o meu dia de folga ajudando a minha mãe na loja.
Depois de muito treinar finalmente chegou o momento de eu a Ana e o Park começarmos a nossa viagem para a capital, O exame é daqui a uma semana alugamos uma carroça com o dinheiro que ganhamos dos nossos pais levaria cinco dias de carroça e teríamos dois dias para conhecer a capital, o nosso sonho começa agora.