Depois das palavras do Park eu e a Ana ficamos com olhares sérios e prestamos total atenção no Park depois de alguns segundos ele olhou para nós e disse:
- Ontem eu disse que iria a um compromisso, me encontrei com alguém que tem informações acerca do exame para entrar nos cavaleiros da paz desse ano, ele disse que serão admitidos apenas 50 candidatos esse ano, fora os "Deman".
Fiquei muito surpreso com a informação, as chances de nós entrarmos haviam baixado, me perguntei o porquê de reduzirem drasticamente o número de admitidos.
- Por quê que eles diminuíram o número de admitidos? Ano passado admitiram 300 candidatos.
- Pelos vistos a maioria desses 300 são incompetentes, dizem que eles não conseguem resolver pequenas brigas que acontecem no reino e que alguns ficam posando de herói para conquistar garotas.
- Que raiva, desculpa Ana se não fosse por nós você já teria entrado nos cavaleiros da paz ano passado.
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Quando terminei de dizer estas palavras a Ana me deu um tapa bem forte na bochecha direita ela disse em voz baixa.
- Nunca mais repita isso... Mesmo se as nossas chances forem de 1% ainda assim darei tudo de mim para que esse 1% seja o suficiente, pensei que fosses mais determinado com o teu sonho, acho que me enganei.
Ela tem razão, apenas essa notícia foi o suficiente para me abalar? Não importa quais sejam as nossas chances, daremos tudo de nós, não posso te dizer que ela estava errada ao esperar por nós iremos entrar juntos.
- Obrigado pelo tapa Ana.
- C-Certo.
- Tens toda razão ainda que sejam poucas as nossas chances, não vamos desistir, treinamos duro para isso, Park ele te disse mais alguma coisa?
- Sim, esse ano o exame foi dividido em duas partes, o exame prático e o exame escrito, e dessa vez terá alguns participantes da nobreza.
- Quanto a ser feito em duas partes escrita e prática não deve nos afetar, o problema será os nobre.
- Exatamente não se sabe até onde sua influência chega.
- Teremos que ter muito cuidado com eles, mas nem mesmo eles podem alterar a regra mais importante.
- Sim, qualquer candidato com mais de 2 elementos é admitido automaticamente.
- Sim, no meu caso tenho o elemento luz então terei que fazer o exame, essa regra não me favoreci, mas vocês ainda não sabem qual é ou quais são os vossos elementos.
- Mas nós preferimos não contar muito com isso, é melhor começarmos o treino de hoje.
- Certo, vamos lá.
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Levantamo-nos e começamos a caminhar, durante o caminho a Ana me disse em voz baixa.
- É melhor não olhares para as outras garotas no exame.
- Digo o mesmo para ti em relação aos outros garotos.
- Estás bem.
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Decidimos que iriamos enfrentar monstros de força média até hoje apenas lutamos contra monstros fracos como Slimes e Goblins hoje iriamos enfrentar os Orcs para testarmos os nossos limites em batalha, depois de algum tempo chegamos à parte da floresta com monstros de nível médio, decidimos usar a formação padrão eu e a Ana no ataque e o Park no suporte, as primeiras lutas correram bem conseguimos derrotar os monstros de nível médio sem problemas até que encontramos o líder dos Orcs ele tinha mais de 3 metros e era enorme, sinceramente não tinha como nós darmos conta daquilo.
- Park é melhor nós voltarmos rápido.
- Olha em tua volta Kaya.
Olhei em redor estávamos completamente cercados pelos Orcs menores, parecia que havíamos caído em uma armadilha, como líder do nosso grupo é meu dever garantir que eles sobrevivam.
- Park se prepare vou abrir caminho entre os mais fracos aproveitem para passar.
- Tenho um plano melhor, os Orcs desistem de lutar quando reconhecem a força do oponente, você e a Ana terão que derrotar o líder deles.
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Realmente o plano do Park era melhor, mesmo se eu abrisse caminho entre os mais fracos não havia garantia que o líder deles e o resto não fossem nos seguir, me mobilizei em frente com a Ana, parecia que ela também estava preparada vinha logo atrás de mim, dei o primeiro golpe acertei em cheio o braço esquerdo do Orc com a minha espada, mas não tinha surtido efeito nenhum mesmo eu usando todas as minhas forças, a Ana veio logo em seguida deu um golpe forte no braço direito do Orc, ela havia conseguido retirar o braço direito do Orc.
- Ana cuidado!
- Essa voz é do Park, mas por quê que ele disse isso? Sem eu perceber o Orc usou o seu bastão e acertou diretamente a Ana... Que sensação é essa parece que vou explodir, sinto uma raiva profunda crescendo dentro de mim, sem eu perceber estava rodeado com uma aura negra parecia ser um manto negro, depois de ver a Ana no chão não consegui me controlar peguei a minha espada e cortei o Orc no meio despedacei completamente ele, olhei em redor para ver se tinha algum Orc ao nosso redor parece que eles fugiram antes mesmo de eu derrotar o líder deles.
Depois de derrotar o Orc me acalmei um pouco e aquele manto negro ao meu redor desapareceu de mim e da minha espada, fui rapidamente até onde a Ana havia caído encontrei o Park usando magia de cura nela, ele estava bem focado decide não interromper, depois de alguns minutos ele suspirou e disse:
- Ufa, ela vai ficar bem, mas terá que descansar um pouco.
- Que bom, estava muito preocupado.
- Ela é bem rabugenta, mas tem boa resistência sem falar do corpão que ela tem, seria um desperdício se ela caísse logo aqui.
- Mais respeito estás a falar da minha namorada.
- Certo desculpa. Mas agora sério você sabe como derrotaste aquele Orc?
- Sinceramente não, apenas senti uma raiva imensa daquele Orc quando vi a Ana no chão e agi por puro instinto.
- Kaya o que você usou para derrotar aquele Orc foi aprimoramento físico e aperfeiçoamento de armas do elemento trevas.
- Elemento trevas?
- Sim exatamente, não sei se é o único elemento que você possui mas parece ser o mais forte que tens.
- Park não conta isso para a Ana.
- Está bem, a decisão de manter segredo é tua.
- Obrigado, diremos que depois de ele ter acertado o braço direito do Orc ele fugiu e os demais o seguiram.
- Certo.
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Peguei na Ana e coloquei ela sobre as minhas costas, começamos a caminhar de volta para casa, depois de algum tempo a Ana havia despertado, ainda meio tonta ela disse:
- O que se passa...
- Não faz muito esforço ainda não te recuperaste totalmente.
- O Orc onde ele está?
- Ele fugiu depois de perder um braço.
- Parece que fiquei muito forte.
- Sim isso mesmo.
Deixamos o Park e continuamos os dois, depois de algum tempo as pessoas não paravam de olhar para nós, a Ana deve estar a se sentir muito envergonhada.
- Kaya já me sinto melhor, me coloca no chão.
- Tens certeza?
- Sim!
Coloquei-a no chão e começamos a caminhar de mãos dadas até a sua casa.
- Estou de volta mãe!
- Estou aqui!
A voz vinha do outo lado do jardim, então fomos até lá.
- O que fazes aqui mãe.
- Cuidando do jardim, então como foi o treino de hoje?
- Afugentamos um líder Orc.
- S-Sério?
- Sim, mas sofre uma pequena lesão no processo.
- Onde me deixa ver.
- Esta tudo bem o Park usou magia de cura em mim.
- Que bom.
- Mãe tenho uma novidade.
- Diz.
- Eu e o Kaya começamos a namorar.
- Parabéns aos dois.
- Muleque o dia que ela vier chorando eu mato você!
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Ela disse isso com um tom de muito séria.
- Não se preocupe senhora Izuna tratarei bem a Ana.
- Melhor mesmo.
Depois disso me despedi da senhora Izuna e e a Ana me acompanhou até a porta.
- Então até amanhã Ana.
- Não estas a esquecer de nada?
Do que ela se refere? Tenho a minha espada aqui e não me lembro de algo ter caído do meu bolso.
- Acho que não.
- Idiota.
Ela me agarrou e me deu um beijo, claro eu me esqueci de dar um beijo de despedida e pensar que algumas horas antes eu estava com medo de perder ela, correspondi ao seu beijo e abracei ela bem forte esse foi o nosso beijo mais demorado, nos separamos depois de algum tempo.
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- Eu te amo muito Ana.
- Eu também te amo Kaya.
- Hoje tive muito medo de te perder, nunca mais te deixo fazer algo tão perigoso.
- Agradeço muito a tua preocupação, mas eu não sou tão frágil assim.
- Não que voltar a sentir aquilo.
- Ei olha para mim... Não fique tão preocupado eu vou ficar bem desde que fiques comigo.
- Tens razão, não vou me preocupar mais.
- Isso mesmo afinal o trabalho que queremos fazer não é tão fácil assim.
- Mas estarei sempre quando precisares de mim.
- Eu sei disso o mesmo vale para ti.
- Sim, então até amanhã.
- Vai bem.
Despedi-me dela e comecei indo para casa, o caminho parecia ser muito longo fiquei todo caminho pensando nela sem me dar conta estava frente a porta da minha casa, abri e fui directo para a sala.
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- Estou em casa mãe!
- Kaya, estou aqui.
A voz vinha da cozinha então fui até lá.
- Estou preparando a janta.
- Sim, mãe tem algo que quero te dizer.
- O que foi querido?
- Hoje eu e a Ana começamos a namorar.
- Que bom, os meus parabéns.
- Que bom que gostaste.
- E por quê que eu não gostaria? Traz ela amanhã, quer conversar com ela.
- Está bem, vou tomar um duche.
- Está bem querido.
Depois de tomar o duche me preparei e fui tomar a janta com a minha mãe, conversamos um pouco e depois fui dormir.