COLIN
Olho as horas no canto inferior direito da tela do computador e vejo que já passou da hora que o expediente acaba.
Arrumo as minhas coisas, saio da minha sala trancando a porta da mesma e entro no elevandor apertando o botão pró térreo da Carter Corp.
New York ainda está movimentada mas não tanto quanto horas antes.
Vejo algumas pessoas fechar as suas lojas enquanto outras estão á espera que os últimos clientes se designem a sair pra que fechem também.
O caminho pra casa é tranquilo até que quando tô umas casas antes da minha escuto um grito.
- COLIN!!!!
Corro pra casa e quando chego vejo a porta toda escancarada e a pior visão que eu podia ter em toda a minha vida.
A minha Alexandra ajoelhada com a mão no ombro que escorre sangue e um homem que nunca vi na vida apontando uma arma pra ela.
- E agora? Ainda tens certeza de que não vais voltar comigo pra Rochester? - fala o homem que ainda não tinha notado a minha presença.
- Sim...Tenho... - ela fala a gemer de dor
- Então vai ser assim Alê? Tudo bem. - ele fala carregando a arma - Não me importo de desta vez te matar.
- NEM PENSAR!!! - Grito e salto pra pra cima dele fazendo o cair no chão.
Fico por cima dele e arranco a arma da mão dele atirando-a pró mais longe possível dele e começo a esmurrá-lo.
- QUEM. CARALHOS. ÉS. TU. E. O. QUE. FIZESTE. Á. MINHA. MULHER!? - Dou lhe um soco a cada palavra que sai da minha boca.
Ouço um Crac e percebo que lhe parti o nariz
- Quem achas que sou? - fala com a boca a sangrar
- C-Colin... é o Michael...
O meu sangue ferve.
- MICHAEL!? ENTÃO ÉS TU O CABRÃO!
Viro o de barriga pra baixo. Agarro nos seus cabelos, bato a cara dele contra o chão e só paro quando tenho certeza de que desmaiou.
Deixo-o ali no chão e aproximo me da Alexandra.
- Gatinha - abraço a mas ela geme - desculpa... deixa me ver. - olho pró ombro dela e vejo que a bala foi bem fundo.
- Não te preocupes já passei por pior. Um tiro não é nada.
- Gatinha tens noção do que aconteceu!? Ele ia matar te!
- Eu sei... melhor ligarmos prá polícia - fala apontando com o queixo pró cara de asfalto amassado.
- Eu ligo gatinha. Espera aqui. - dou lhe um beijo na testa e vou á cozinha buscar um pano liso.
- Toma. Pressiona no ombro pra não sair tanto sangue. - falo com um olhar preocupado
Ela sorri de leve e pega o pano pressionando no local onde a bala entrou.
Pego no telemóvel, ligo prá polícia explicando a situação toda e depois chamo uma ambulância.
Logo a polícia chega.
Explico a situação novamente e eles o levam mesmo ele ainda estando desacordado.
Ouço as sirenes da ambulância que chega no momento em que o carro da polícia dá partida.
Os tripulantes de ambulância levantam a Alexandra do chão e a colocam na maca de seguida a levando pra dentro do veículo.
Entro junto com ela e sento me no assento ao lado dela segurando a mão dela. Ela sorri de leve passando a mão na barriga e ponho a mão que antes segurava na sua mão agora na sua barriga.
- O pai vai cuidar de vocês duas, meus amores