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Espaço terror

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Synopsis

Chapter 1 - A maldição da casa da floresta

Filipe terminou a faculdade estava muito feliz, decidiu então junto de seu grupo de amigos que estudavam com ele ir a um bar festejar, Filipe era Gêmeo sua irmã se chamava Ester, o pai deles havia morrido quando eles tinham 11 anos e deixou uma enorme fortuna, eles viviam apenas com a Mãe (seu nome era Margarida)

Assim que chega a hora combina Filipe e Ester sua irmã chegam ao bar onde estavam Maria, António, Jânio e Adriana, eram todos amigos.

—E ai pessoal—disse Filipe

—Como é que estão vocês os dois—respondeu o grupo.

—Estou bem—disse Ester.

Filipe avançou e Beijou Adriana sua namorada e lhe disse:

—estamos licenciados amor, finalmente podemos casar e viajar pelo mundo

—Estou muito feliz com isso amor—exclamou Adriana.

Jânio e Ester apenas trocavam olhares, eles gostavam um do outro mais nenhum admitia, Jânio tinha medo por Ester ser rica, ele Era o pobre do grupo

António após dar um gol na cerveja disse:

—Pessoal o que acham de irmos festejar a nossa licenciatura noutra província?

—É isso mesmo eu e o meu amorzinho estivemos a pensar e achamos bom ficar pelo menos distante dos idiotas dos nossos pais só nós os 6, que acham?—disse Maria toda sorridente.

—Vamos a isso pessoal nós alinhamos—responderam todos menos o Jânio.

—Lamento muito mais eu não poderei ir pessoal—disse Jânio.

—Porquê?—perguntou Ester.

—vocês sabem que a nossa situação não é igual mesmo eu só consegui estudar convosco por causa de uma bolsa, mais agora acabou eu tenho que conseguir um emprego e ajudar minha mãe com as contas —disse Jânio com rosto triste.

Filipe disse:

—você é nosso irmão, não precisas pagar nada, acabei de me lembrar que o meu pai deixou uma casa em Malanje, na floresta do Maiombe, vamos para lá, e Jânio se você não ir a minha irmã ficará triste

—cala boca—disse Ester.

—Na boa então vamos em Malanje partimos amanhã mesmo na sexta fera—disse Maria.

E continuaram bebendo a noite toda

No dia seguinte Jânio se preparou para ir ao aeroporto e despedi a sua mãe:

—Até breve mamãe

—Toma cuidado meu filho—disse a mãe.

Ester e Filipe fizeram o mesmo

—Óh mãe nós estamos a ir viajar—gritou Ester.

—E para onde os meus pequenos vão?—disse margarida sua mãe.

—Vamos para Maiombe—respondeu Filipe.

Margarida ficou com ar de preocupada e disse:

—Vocês não podem ir aí, o vosso pai sempre me disse que aquela casa é proibida que apenas ele podia ir lá tratar de alguns assuntos

—Ah mãe o papai já não está aqui e além disso nós já temos 21 anos de idade—disse Filipe.

—Estamos a ir—disse Ester

A mãe deles apenas ficou olhando

Eles foram de caro e se encontraram todos na casa assim que entram Margarida que era tinha uma família religiosa sentiu um arrepio e ficou preocupada

—Que se passa amor?—perguntou Filipe.

—Não sei algo nessa casa me incomoda vamos embora amor—respondeu Adriana.

—O que! nós acabamos de chegar—disse Antônio com tom arrogante.

—Vamos escolher os nossos quartos e mais tarde nos reunimos aqui para tomar a bebida que trouxemos—disse Maria.

Todos se foram e Jânio e Ester ficaram sozinhos

—então como é que vai ser só resto nós os dois—disse Jânio.

—Acho melhor ficarmos juntos tenho medo de estar sozinha aqui—disse Ester.

—Sério, medrosa kkkk—disse Jânio sorrindo.

Ester bateu levemente nele com o sorriso escondido e disse:

—Nem venhas com ideias, eu durmo na cama e você no chão

—Esta bem, você quem manda—disse Jânio sorrindo.

E se foram todos acomodar-se a noite caiu e todos desceram para se reunir eram 19h a floresta estava muito escura e sombria, eles bebiam dançavam e faziam muito barulho

Ester se despediu de Jânio, Disse que ia ao wc

Todo mundo continuo curtindo, Ester depois de cagar lavou as mãos e a cara, assim que ela olha no espelho com a cara escorrendo agua ela vê uma menina chorando, Ester fechou os olhos e quando abriu a menina apareceu por traz dela, Ester conseguia sentir a respiração da menina no deu pescoço e a menina disse chorando:

—Preciso de ajuda, tens que me ouvir por favor

Ester vendo aquilo gritou tão alto que todos na casa ouviram

—O que foi isso?—disse Maria.

—É a Ester—disse Filipe.

Todos foram correndo para o W.C e encontraram a Ester encolhida no chão tremendo de medo, Jânio a colocou no colo e saíram do W.C

—O que se passou?—perguntou Jânio preocupado

—Havia uma menina no w.c ela estava voando e disse para mim que queria conversar—disse Ester.

—Tens a certeza? É que só estamos aqui nós os seis—perguntou Jânio

—Não liguem a minha irmã ela é sempre assim quando esta bêbada vê fantasmas—disse Filipe.

Todos ficaram rindo da Ester menos Jânio, de repente Adriana olha para janela e vê a menina que a Ester viu mais desta vez com uma faca escorrendo sangue, ela não quis acreditar no que via pois estava sem os seus óculos mais ficou pasmada ao olhar para a menina.

—O que se passa amor? —perguntou Filipe.

—Acho que vi qualquer coisa—respondeu a mesma.

—Agora todo mundo vai começar a ver coisas eu vou me embora dormir são todas paranoicas nessa casa—disse Maria enquanto ia pro quarto.

—Ei amor volta aqui—disse Antônio.

—Deixa ela ir—disse Jânio

Maria se foi no quarto e assim que entra a porta se fecha sozinha e o chuveiro de w.c liga-se sozinho ela não ficou com nenhum bocado de medo meteu os fones de ouvido na orelha e se deitou na cama, a menina apareceu bem do lado dela mais ela não viu por causa da distração

—Me ouve preciso de ajuda—sussurrava a menina.

Maria não ouvia e continuava com sua música quando de repente a música parou te tocar e saiu uma voz de auricular

—Você não quer me ouvir, acho que tenho que matar você

Maria assim que ouviu isso olhou para a menina e a menina ficou com uma cara horrível estava parecendo um cadáver de meses, a menina sacou uma faca e de repente começou a escorrer sangue do teto, Maria tentou fugir mais a porta estava trancada então começou a gritar mais ninguém lhe ouvia enquanto gritava a menina esfaqueava ela na barriga , depois tirou os seus olhos e cozeu sua boca e escreveu no teto, por favor me ouçam, só quero ser ouvida

30 minutos depois Antônio bateu a porta do quarto mais ninguém respondia, tentou abrir mais notou que estava trancada tentava arrombar a porta enquanto gritava, Maria, Maria...

O pessoal ouviu e todos vieram menos Jânio, finalmente conseguiram romper a porta e viram Maria pendurada morta sem os olhos e com a boca costurada a linha, o pessoal ficou muito assustado, Antônio se deitou no chão e disse:

Porquê, meu amor, quem fez isso contigo?

Antônio chorou muito pois Maria o amor de sua vida havia morrido, o desespero e o medo tomou conta deles, a noite passou e ninguém conseguiu dormir no dia seguinte:

—Amigo vamos embora precisamos informar o ocorrido a família da Maria e aqui onde estamos é impossível fazer ligação pois não há rede—disse Jânio.

—Verdade amigo tens que ser forte aposto que a Maria não te queria ver assim —acrescentou Filipe.

Antônio estava com ar de quem desistiu de viver e não parava de chorar, depois do banho arrumaram as coisas para se irem embora pois estavam todos muito assustados Filipe saiu para averiguar o carro enquanto Jânio e Ester cuidavam do cadáver de Maria para poderem levar, Filipe ao chegar nota que o carro estava sem bateria e cortaram a tração por isso não tinha como eles saírem naquele dia.

Filipe voltou com ar de tristeza para dentro da casa

—O que se passa amor?—perguntou Adriana.

—infelizmente não podemos sair daqui hoje—disse Filipe triste.

—Mais porquê?— perguntou Jânio.

—O carro está danificado—respondeu Filipe.

—Mais como assim irmão, nós não podemos mais ficar aqui a menina vai matar todos nós vamos andar até a estrada e pedir boleia em alguém—disse Ester assustada.

—Aqui não tem nenhum fantasma, vocês lembram que quando Maria morreu o Jânio não estava conosco? Foi ele quem a matou ele é o assassino e destruiu o carro para poder matar todos nós—gritou Antônio desesperado.

—Cala boca você não sabe o que fala—disse Ester.

—Cala boca você, tu só o defendes porque lhe amas—disse Antônio com lágrimas no rosto.

Houve uma grande discussão e de repente Antônio parte para cima de Jânio e começa a bater nele como um louco, Filipe e Adriana separaram a briga e amarraram Antônio

—Matem o Jânio ele tem inveja de nós por sermos ricos e quer acabar conosco, matem ele—gritava o Antônio desesperado.

—Você está louco, deixem ele amarrado, está quase a anoitecer não temos como sair daqui por isso ficaremos mais essa noite temos que ficar todos juntos, Ester e Jânio procurem ao redor se tem alguma casa habitada onde nos podem ajudar—disse Filipe.

—Está bem vamos Ester—disse Jânio

Jânio e Ester foram caminhando pela floresta o silêncio reinava sobre eles até o Jânio ser o primeiro a quebra-lo:

—Sabes eu não matei a Maria, eu seria incapaz de fazer isso vocês são meus irmãos—disse Jânio triste.

—Ficar tranquilo eu acredito em você—disse Ester após sorrir para ele.

—Fica feliz por me defenderes, e mais uma coisa aquilo que ele disse é verdade?—perguntou Jânio olhado para o lado cheio de vergonha.

—Bem é complicado, eu nem sei bem como explicar o que sinto— respondeu Ester olhando para o chão.

Depois disso e silencio voltou a reinar entre eles, até que Jânio se pós na frente da Ester e ficaram se olhando por alguns segundos, Jânio tentou beija-la mais Ester viu algo há 200m se esquivou e disse:

—Olha aquilo parece uma residência.

—Ah sim vamos rápido para lá—respondeu Jânio triste ele achou que ia mesmo beijar a Ester.

Chegaram na casa bateram a porta quem abriu foi uma velha, aparentava ter uns 90 anos

—Em que posso ajudar?—disse a velhota.

—Eu e os meus amigos precisamos de um sitio para nos abrigarmos, estávamos na casa do meio da floresta e não podemos mais ficar lá—disse Jânio.

A senhora não se importou com o que Jânio disse olhou para Ester e disse:

—Você tem alguma ligação com o dono daquela casa?

—Sim sou a filha dele mais nova—disse Ester.

—A sua presença atormenta a cria lá presa, vocês precisam tirar de lá os vossos amigos agora, vão rápido e venham para aqui pois se continuarem lá algo terrível vai acontecer, e levem isso convosco pode vos ajudar—disse a velha

—Espera ai como você conhece meu pai?—perguntou Ester muito admirada.

—Agora não há tempo para explicações, só te posso dizer que o teu pai vinha para aquela casa uma vez por mês e o que ele fez não tem perdão, agora vão— gritou a velha desesperada.

Ester e Jânio voltaram o mais rápido que puderam mais chegara na casa as 19h e já estava escuro era tarde demais assim que eles entram gritam.

—pessoal precisamos sair daqui agora.

—Vamos amor—disse Filipe para Adriana.

de repete bateu uma chuva muito forte e as portas trancaram e veio ventanias muito forte da parte de fora da casa, as luzes começaram a piscar e ouviu-se uma voz dizendo:

—Agora vocês vão pagar pelo que o vosso pai fez

Jânio meteu a mão na cabeça e disse:

—Estamos condenados

As luzes se apagaram e ficou tudo às escuras por dois minutos e quando a luz voltou António havia desaparecido da cadeira em que estava amarrado.

—Ei pessoal para onde foi o António? —Perguntou Jânio.

—melhor procurarmos por ele agora antes que seja tarde demais, Jânio você vai com a Ester e eu vou com a Adriana—disse Filipe apressando todos

—Nós não podemos nos separar agora se não ela vai matar todos nós—disse Ester morrendo de medo

—Se ficarmos aqui ele morrerá vamos procura-lo agora—gritou Filipe.

—Melhor irmos indo Ester—disse Jânio.

Então eles se separaram e foram procurar o Antônio que havia desaparecido, enquanto eles procuravam Antônio estava no porão amarrado com a menina a sua frente—ela se chamava Clara.

—Oi António—disse Clara acariciando o rosto de Antônio.

—Quem é você? Então eles tinham razão! Foi você quem matou Maria—disse Antônio cheio de medo.

—Ei fica calmo, até que você é muito lido por isso não quero te ver chorando—disse Clara num tom sensual—e não fui eu quem matou Maria—acrescentou Clara.

—Aié e então quem foi?—perguntou Antônio cheio de raiva

—Eu vou deixar ela mesma falar com você—disse Clara

Clara se transformou na Maria e disse chorando:

—Meu amor estou sofrendo muito, por favor me ajude aqui no inferno me castigam está doendo muito, me ajude Antônio

—O que eu devo fazer para te ajudar querida, vai fala eu faço qualquer coisa—disse Antônio.

Clara voltou se transformar nela mesmo e disse para Antônio:

—se queres mesmo ajuda-la mata aquele loiro bonitão e a atleta.

—queres que eu mate o Jânio e a Adriana?—disse Antônio.

—Isso mesmo dos outros dois cuido eu—disse Clara

—Está bem—disse António com um ar sinistro

Clara possuiu o corpo de António, mais de António se deixar dominar deu um grande grito, Filipe e a Mariana que estavam perto dou porão ouviram o grito e decidiram ir lá ver o que se passava, chegando lá encontraram Antônio com uma faca na mão meio pálido e com os olhos totalmente brancos, eles ficaram muito assustados mais não fugiram ficaram para tentar chama-lo a razão e enquanto eles falavam António se aproximava lentamente

—ei amigão relaxa somos nós os teus amigos —disse Filipe

—O vosso pai causou tudo isso, agora ela quer se vingar e por vossa culpa minha namorada morreu, e vocês também vão morrer—falava António enquanto ria.

—Mais do que ele está falando? Responde amor!—Adriana perguntava ao Filipe.

—Eu não sei e também estou curioso sobre isso—disse Filipe.

Eles se distraíram por um momento e quando olharam António desapareceu, ouviu-se um barulho e eles olharam para traz viram um espelho e pelo espelho via-se todas eles mortos Adriana muito assustada deu 3 passos para traz e quando deu por si estava nos braços do António, ela sentia o sangue que escorria da boca do António caído no seu ombro, Antônio agarrou ela na cintura e lambeu o rosto dela rindo

Filipe tentou correr para salvar sua amada, mais como que por magia Antônio jogou ele contra a parede e ele ficou meio tonto, depois disse António começou a matar Mariana lentamente enquanto Filipe assistia chorando sem poder fazer nada

Ele primeiro enfiou a mão na boca de Mariana cortou-lhe a língua, tirou os seus olhos e depois enfiou a faca na garganta dela, depois de matar Maria deu um forte bico na cara do Filipe e ele desmaiou

Antônio amarrou Filipe e disse:

—Agora faltam dois—falou Antônio enquanto subia as escadas do porão.

Ester e Jânio estavam no andar de cima de cima dentro de um dos quartos e encontraram cenas estranhas que pareciam ser de um ritual satânico, e Ester disse:

—Ei Jânio veja isso.

—Parecem coisas de um ritual para o diabo—respondeu Jânio.

—Lembras quando nos encontramos com aquela velha?—perguntou Ester.

—Sim, me lembro acho, você acha que o teu pai tem algo a haver com o que está a acontecer?—perguntou Jânio.

—Sim acho que sim, eu já ouvi dizer que o meu pai ficou rico do nada, ninguém sabia de onde veio o dinheiro dele e agora vendo estes instrumentos de rituais e o que está a acontecer nessa casa acho que ele fez algum tipo de pacto com o diabo —disse Ester.

—Você acha mesmo que o teu pai seria capaz disso?—perguntou Jânio.

Ester começou a chorar e disse:

—Não é possível meu pai não pode ter feito algo assim tão ruim.

—Ei calma, talvez tenha outra explicação—disse Jânio se aproximando cada vez mais de Ester.

Os dois se aproximaram demasiado e acabaram se beijando.

Enquanto eles conversavam, Antônio entrou onde eles estavam, Antônio estava possuído por Carla, a menina que assombrava a casa Ester vendo ele ficou feliz e disse:

—António! Que bom que você estas vivo

Antônio ficou apenas com a cabeça abaixada, Ester quase a se aproximar dele Jânio notou que ele estava com uma faca, segurou no braço da Ester e disse:

—Espere este não é o António.

Assim que ele disse isso Antônio olhou para eles com rosto pálido e muito sinistro sangrando pelos olhos (até pareciam lágrimas) ele sacou a faca e começou andando atrás de Jânio e Ester, eles correram e conseguiram sair do quarto, quando chegaram na sala pararam e de repente Antônio apareceu por traz da Ester e agarrou ela, Jânio pegou num ferro que estava na sala e partiu a cabeça de Antônio, Ester estava chorando pensando que mataram Antônio e quanto eles se abraçaram Antônio levantou colou uma facada nas costas do Jânio, Jânio virou-se e espetou o ferro na garganta do Antônio.

Mesmo assim Antônio não morreu, em vez disso começou a rir e a rasgar sua roupa, Jânio caiu e sangrava muito, Naquele momento Ester estava praticamente sozinha e notou algo estranho na barriga de Antônio, de repente a barriga dele abriu-se e lá saiu a Clara a, que caminhava lentamente na direção da Ester que estava paralisada pelo medo.

Carla agarrou ela pelos cabelos e a jogou no porão, mais antes da Ester cair no porão ela jogou o pedaço de madeira que a velha que morava no meio da floresta havia lhe dado(sim, aquele pedaço de madeira podia matar Carla), assim que ela cai no porão se depara com o seu irmão Filipe, ele estava amarrado e desmaiado em uma cadeira, Ester tentava caminhar até a ele rastejando quando Clara apareceu Jogou ela contra a parede e disse:

—Sabem porque vocês estão nesta situação? Sabem por que estou morta?—ela riu e disse—tudo isso é culpa do nosso pai

Enquanto ela falava Filipe acordou e disse:

—Como assim nosso Pai? Você está a mentir.

—Eu nasci primeiro que vocês os dois, quando era pequena o papai interno a minha mãe no hospício e me trouxe para esta casa onde ele me deu como comida para os demônios para ele ficar rico, e depois ele conheceu você vossa mãe e viveu como se nada tivesse acontecido, rico e com uma boa mulher, eu tinha apenas oito anos quando ele me sacrificou e até hoje queimo no inferno por culpa dele, vocês sabem o quanto isso dói?—disse Clara chorado.

—Você está mentido, meu pai era uma pessoa de Deus e não seria capaz de sacrifica nossa irmã—gritou Ester com lágrimas no rosto e ainda no chão.

Clara começou a rir a casa começou a mexer, parecia que estava a acontecer um terremoto, e disse:

—Mais neste mundo tudo tem um preço, sabes porque o papai morreu? Porque ele negou te sacrificar, sua maldita e hoje ele queima no inferno junto comigo hahahahaha—disse Clara enquanto ria e acrescentou—o preço do dinheiro é o sangue, ele morreu porquê negou sacrificar você, sabes Ester os demônios me disseram que se eu matar você eles me deixarão em paz.

Clara voou na direção de Ester para matá-la, mais aí pareceu Jânio com sua camisa branca suja de sangue, ele estava quase morto devido o embate que teve contra o Antônio, e bateu na Clara com muita força com um ferro, Clara se afastou e disse

—Maldito você acha mesmo que vais conseguir me magoar com esse ferro? Devias ter fugido agora vais morrer com eles.

Foi então que Jânio lembrou das palavras que a velhinha da floresta disse para eles, e então tirou o pedaço de pau que Ester havia jogado ao chão antes de ser jogada no porão.

Clara levantou Jânio sem tocar nele, o jogou contra a parede, bateu a cara dele nos barris que estavam no porão e ficou batendo ele várias vezes no chão, ficou com um rosto assustador e gritava

—Morra seu idiota.

Enquanto isso Ester desamarrou Filipe e Filipe com o intuito de salvar Jânio corre na direção da Carla mais Clara o agarrou na cabeça com as duas mãos apertou tanto, mais tanto ele começou a ficar sem forças até que sua cabeça rebentou e ele morreu

Depois ela voou na direção da Ester e a laçou contra um baú, o bau partiu, o impacto contra o bau foi tão forte que a Ester partiu uma pera e ela viu uma boneca de palha com parecia da Clara, Carla ficou muito assustada e disse:

—Nãoooo, por favor isso não.

Jânio aproveitou a distração da Clara para se aproximar dela e a espetou com o pau que estava em sua posse no pescoço deixando-a muito ferida.

Ester arrancou alguns fios de cabelo na cabeça da boneca e Clara sentiu dores

—Já entendi, então se eu destruir essa boneca você morre—disse Ester

Clara ficou com uma aparecia terrível suas unhas cresceram tanto que pareciam pequenas facas, mais afiadas com lamina e caminhou muito rápido para matar Ester mais Jânio se colocou a frente e seu coração acabou sendo perfurado

—Porque você fez isso, você se sacrificou pra me salvar?—perguntou Ester.

—Sim fiz pra te salvar, e eu não me arrependo disso, Ester eu te amo e sempre vou amar, só faça um favor cuida da minha mãe—disse Jânio enquanto morria aos poucos e acrescentou—mais antes vou levar essa maldita comigo ao inferno.

Clara ainda estava com o pedaço de madeira que o Jânio havia lhe espetado no pescoço, a mão de Clara ainda estava o peito dele, então ele se aproximou mais e bateu com muita raiva no pescoço da Clara fazendo o pau entrar muito mais, mais como consequência ele acabou morrendo, Clara ficou no chão convulsionando, e Ester ficou chorando.

—Nãooooooo, por que você se sacrificou desse jeito?

Enquanto Ester Chorava Clara ganhou força e se aproximou de Ester e entraram em uma Briga pela boneca de palha, Ester estava em desvantagem pois estava com uma perna partida, Clara quase matando a Ester, ela dividiu a boneca no meio e o corpo da Clara também, mais mesmo assim ela ainda rastejava para matar Ester, Clara deu um soco na Este e ela deixou cair a boneca

Clara começou a enforcar Ester, e ela se esticava para apanha a boneca lutava para se libertar mais não conseguia, tenta de tudo mais na dava certo, ela estava morrendo aos poucos até que conseguiu apanhar a boneca, meteu a boneca na boca mastigou matando assim a Clara de um Jeito muito desagradável e depois mesmo com a chuva ela caminhou até a Estrada com grande dificuldade pois estava com uma perna partida, ela caminhava chorando, chegando lá ela caiu sem forças e sem esperanças apenas chorava por seus amigos que morreram e acabou desmaiando a beira da estrada.

Passados alguns minutos um camioneta que passava naquela zona a viu estendida no chão ficou com pena e a colocou no carro, o sol já estava a nascer quando ela acordou e disse:

—Onde estou

—Calma agora estas segura—disse o camionista.

—E pra onde vamos?—perguntou Ester.

O camionista tirou o chapéu sorrindo e disse:

—Daqui a uma horas estaremos na cidade.

Ester olhou pra ele e sentiu uma sensação de paz apoiou-se no banco fechou os olhos e eles foram caminhando.

FIM...

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