Chereads / De Volta Ao Trono Abismal. / Chapter 26 - Capítulo: 24 - Lucira Albert

Chapter 26 - Capítulo: 24 - Lucira Albert

Omniverso de volta ao trono abismal

Capítulo: 24 - Lucira Albert

Território Venhorst

John pensou por muito tempo no que deveria fazer, ele não tinha favoritismo entre as duas regiões, tudo que ele queria era terminar rapidamente de maneira que satisfizesse ambas as partes, mas não ocorria nada que ele pudesse fazer ou dar .

A raíz do problema não era o colibri dourado, este era apenas um meio pelo qual as duas regiões acharam para ter acesso aos institutos de evolução, John agora tem que arranjar um meio pelo qual as duas regiões terem acesso ao instituto, mas isso era mais difícil do que simplesmente oferecer o colibri a uma das regiões para que obterem uma vaga através da conclusão da missão.

John olhou para os líderes e disse. — Matriarca do clã, chefe da tribo, vocês podem sair por agora, limpem o campo de batalha cuidam dos feridos dêem um enterro digno aos mortos terei uma resposta satisfatória para vocês em três dias, até em então nenhuma das suas regiões tem permissão de causar problemas.

Os dois líderes não pareciam satisfeitos, dava para perceber o descontentamento apenas olhando para os seus rostos, no entanto nenhum dos dois se atreveu a proferir uma palavra. — Jovem lorde sobre este assunto deixaremos em suas mãos, acredito que o jovem será imparcial em seu julgamento, assim que tivermos a resposta do jovem em três dias retomaremos as operações de comércio com o exterior — Disse Kassandra com um brilho de astúcia nos olhos.

Kassandra deixou claro nas entrelinhas que apenas retomar as operações de comércio com Novo Redondo e o resto do território assim que John resolvesse os seus problemas, Bárbara um também fez uma declaração semelhante afirmando que retomará o comércio após o veredito de John.

— Nos despedimos então — Disse John enquanto se levantava, os dois líderes Bárbara um e Kassandra curvaram-se e junto da mulher que trouxe o colibri abandonaram a tenda.

Felícia, tal como vieram, usou o mesmo processo para levar Isa e John voando em um feixe de luz amarelo em direção ao castelo Venhorst nas planícies.

***

Cidade Ngola.

Na capital do reino bem no centro da cidade antes do distrito da família real havia três castelos imponentes e antigos, estes pertenciam às três grandes famílias, o castelo mas a sul da cidade pertencia a família Albert.

Castelo Albert.

Nas catacumbas do castelo havia um laboratório oculto do tamanho de um estádio de futebol, inúmeras matrizes circundam todo o laboratório, isolando-o do mundo exterior. Inúmeros casulos estavam pendurados sobre o teto muitas máquinas estavam conectando os casulos com tubos entrelaçados entre si, no centro do laboratório havia uma matriz gigante, sobre ela havia uma caixa gigante com dois vírgula cinco metros em todos os lados, a caixa era translúcida podendo mostrar o interior, uma menina com mais ou menos oito anos estava dentro da caixa sentada abraçando os joelhos.

A menina estava vestida com roupas surradas, ela tinha os cabelos ruivos, a cor dos seus olhos eram de um vermelho fraco, ocasionalmente ela gemia de frio dentro da caixa apenas a havia partículas do elemento água concentradas formando cristais de gelo, a matriz gigante dispersava os outros elementos e fortificava o elemento água concentrado, a temperatura dentro da caixa estava perto do zero absoluto.

A matriz gigante imbuia vitalidade e energia espiritual forçando o corpo da menina a sobreviver neste ambiente de frio extremo.

Estilhaçar.

Um tubo de ensaio foi arremessado contra a parede por um homem que vestia um jaleco branco, o homem olhou para a menina dentro da caixa e praguejou com raiva, depois de um tempo ele forçou-se a se acalmar.

Uma luz brilhou em uma matriz no canto do laboratório e duas figuras femininas tomaram forma, as duas eram belas mulheres uma mais nova e outra mais velha, a mais velha vestia roupas surradas, um vestido antigo pelos padrões do reino, olhos azuis com um brilho fosco, cabelos azuis gelo, pele branca como neve, ela parecia um pedaço de jade branco esculpido.

Assim que ela tomou forma correu em direção da caixa e como se ela fosse intangível atravessou a caixa e abraçou a menina que estava dentro parecia que ela quisesse transmitir algum calor do seu corpo para a menina, a menina olhou para a mulher e falou com vapor branco saindo pela boca. — Mãe — Ela se recostou nos braços da mulher.

A mulher mais nova parecia ter entre dezesseis a dezoito anos, seus olhos e cor de cabelo eram de um vermelho vívido, sua figura era esbelta, mesmo com poucas curvas, sua beleza juvenil rivalizava com a de Catarina.

A menina caminhou até ficar perto do homem, abriu um sorriso e disse. — Olá, pai, como vai a pesquisa? — . O homem sorriu de volta e disse. — Ainda sem resultados, um componente para reverter a natureza elementar está faltando.

— Pai, você já considerou em alterar a natureza elementar do fogo para o das trevas? — Perguntou a menina. — Já considerei mudar para o elemento trevas, no entanto os resultados são insatisfatórios, se mudarmos desta maneira no máximo nos converteremos em meio demônios das chamas infernais.

— Pai, um demônio das chamas infernais não é melhor que a linhagem do corvo rei das chamas? — Perguntou a menina, o homem sorriu e disse — Estás certa, mas um demônio das chamas infernais completo pode no máximo alcançar o quarto nível, e eu Leonel Albert não vou sair de uma encruzilhada para entrar noutra, eu sinto a nossa chance está nesse par de mãe e filha. — Lionel falou apontando para o par de mãe e filha abraçadas dentro da caixa.

— Só precisamos de uma energia que mude a natureza elementar de núcleo de evolução sem causar nenhuma repercussão, segundo os meus estudos as artes elementares do corvo rei das chamas serão  fortificadas pelo menos o dobro de potência — . A menina ficou surpresa com o que Lionel disse, ela perguntou entusiasmada — Pai, isso significa que... — Lionel a interrompeu dizendo. — Sim, filha, assim que a nossa natureza elementar for alterada, não apenas nos libertaremos dos grilhões de linhagem, como também o nosso poder de combate aumentará muito.

A menina ficou encantada, Lionel olhou para filha e perguntou. — Vieste apenas trazer essa mulher ou tem mais algo que vieste aqui fazer? — Quando a menina ouvido a pergunta de Lionel algo a ocorreu, ela acenou com a cabeça e disse. — Sim, pai, anh, vim avisar que um lorde marcou uma audiência contigo amanhã.

— Um lorde? — Perguntou Lionel. — Sim, um lorde de território.— Afirmou a menina — Quem seria esse lorde? — A menina pensou um pouco e disse — É o lorde Venhorst — Declarou a menina — Oh! Lorde Venhorst, Fernando Venhorst! — Exclamou Lionel, a menina olhou para o pai e perguntou — Pai, você o conhece? — Sim, eu o conheço, tenho uma dívida com ele, é bom que ele esteja vindo para reclamá-la, não gosto de dever as pessoas.

***

No dia seguinte.

Território Venhorst.

Na sala do castelo, Catarina, Felícia e John estavam tendo o seu pequeno almoço, mas John parecia um pouco ausente, Catarina olhou para o filho e perguntou: — O que foi John? Pareces um pouco distante, o que te preocupa? 

John suspirou e disse enquanto olhava para Catarina e Felícia — Amanhã viram os líderes, a Matriarca do clã da água e o chefe da tribo Bárbara bo, para ouvir o meu veredito, e ainda não me ocorreu nada para os apaziguar — John deu algumas garfadas, enquanto Catarina dizia com um sorriso no rosto.

— Não precisa se preocupar, acredito que algo lhe ocorrerá em breve— Catarina falou com confiança, John se sentiu melhor —bem, assim espero — John falou um pouco mais calmo.

— Mãe, sobre a vaga para o instituto quantas pessoas um lorde pode indicar? — John perguntou olhando para sua mãe. — Porquê a pergunta meu filho, quer saber se pode levar Isa com você? — Disse Catarina com um sorriso.

— Sim, mas há mais alguns que gostaria de levar— John explicou tudo o que se passou com o clã da água e a tribo Bárbara bo, bem como ele pretendia fazer. — Sério! Por um colibri dourado estás disposto a ceder duas das vagas, se não estiver enganada um lorde do oeste estaria disposto a ceder uma das suas vagas pelo colibri dourado — Disse a Catarina.

— Na verdade não tem nada haver com o colibri dourado ou as vagas, apenas achei que seria a melhor forma de resolver este conflito entre as duas regiões. — Explicou John — Sendo assim, você terá de falar com seu pai, mas acho que ele não vai se importar com você ocupando mais duas vagas — Disse Catarina ainda sorrindo, John sorriu de volta e disse — Lembrando-me agora o pai ainda não deu meu presente de aniversário, vou tomar essas duas vagas como tal.

Catarina parou de sorrir e perguntou confusa — Onde está o colibri dourado? — Ouvindo a pergunta de Catarina, Felícia levantou-se e disse — Eu vou sair agora, tenho algo para fazer. — Felícia não esperou a resposta dos dois, ela simplesmente deixou estas palavras ao ar e saiu apressada, John aproveitou o momento para sair e disse — Mãe, também vou sair agora, Alex e a Isa devem estar esperando por mim — Catarina acenou com a cabeça e disse — Tudo bem, vai ter com os teus amigos.

John deu um beijão na sua mãe e saiu.

Agora que John se informou melhor sobre as vagas do instituto, ele estava mais tranquilo para lidar com o clã da água e a tribo Bárbara bo, segundo seu acordo ainda faltava um dia para que os dois líderes se encontrassem com ele.

John queria conversar um pouco com Alex para contar sobre a sua visita ao clã da água e a tribo Bárbara bo 

***

Lucira Albert, Uma menina de 9 anos de idade, seu pai Leonel Albert o maior pesquisador do reino Ngola, sua mãe Maísa Frost, a respeito de sua mãe, Lucira não sabia nada, isso porque desde que ela se lembrava sua mãe nunca disse uma única palavra, sua mãe Maísa ocasionalmente sorria e cuidava dela.

Seu pai Leonel Albert disse que ela nasceu com uma doença grave que levaria sua vida aos 10 anos de idade, Lucira não temia a morte, mas isso não significa que ela estava disposta a morrer sem reclamar.

A família Albert possui a linhagem do corvo dourado o Rei das chamas, dependente da pureza da linhagem, quando um membro da família chega aos 10 anos de idade com o ritual secreto da família o indivíduo dá origem a um núcleo das chamas  se tornando um guerreiro mago de linhagem das chamas podendo usar o poder do corvo dourado o rei das chamas.

Lucira herdou de seu pai Leonel Albert a linhagem do corvo dourado o Rei das chamas, isso seria bom se ela apenas tivesse esta herança em seu corpo.

Maísa mãe da Lucira, é provavelmente de um lugar longínquo, ela faz parte de um Clã matriarcal poderoso chamado as filhas da deusa da neve, os membros do clã são abençoados com o corpo sagrado da deusa do da neve, um corpo bastante poderosa no atributo do gelo, como o esperado Maísa passou para sua filha Lucira o corpo da deusa da neve.

Desde o dia que Lucira nasceu, sua linhagem do corvo dourado o Rei das chamas tem lutado com seu corpo da deusa da neve, o elemento fogo e o elemento água tornaram o seu corpo caótico, se não fosse por Leonel Albert seu pai, Lucira já teria morrido faz tempo.

Desde muito cedo Leonel tem usado todos os tipos de recursos para prolongar a vida da Lucira a fim de conseguir mais tempo para encontrar uma cura para sua filha.

O elemento água e o elemento fogo não têm como coabitar sobre forma de linhagem no mesmo corpo, o corpo de atributo gelo e o núcleo de atributo fogo rejeitaram um ao outro, quando Lucira despertar seu núcleo do corvo dourado Rei das chamas, a rejeição custaria a vida dela.

A única forma da sua vida ser salva é alterar a natureza elementar do núcleo de fogo prestes a despertar, se a natureza elementar fosse uma diferente ao do elemento fogo, Lucira teria uma chance de sobreviver.

Ao longo de toda sua vida, Lucira só teve contato com três pessoas, seu pai Leonel Albert, sua mãe Maísa e com sua meia irmã que ocasionalmente visitava o laboratório, seu pai e irmã  ensinaram tudo sobre o mundo fora da sua caixa no laboratório, ou seja mesmo vivendo a vida toda em um laboratório, Lucira tinha um conhecimento acima da média, se comparado às pessoas da sua idade.

Como Lucira não podia sair do laboratório, ela gastou muito tempo da sua vida aprendendo com seu pai e sua meia irmã, de seu pai ela aprendia conhecimento mágicos, matrizes, círculos mágicos e pergaminhos, da sua meia irmã ela aprendia, história, geografia, etiqueta e conhecimento geral.

Uma matriz gigante alimentava uma caixa translúcida, na caixa uma menina estava sentada abraçada pela sua mãe, a menina era a Lucira e sua mãe Maísa.

Leonel Albert pegou um livro de conhecimento elementar, ele cobriu seu corpo com uma camada de chamas, caminhou até dentro da caixa, afagou os cabelos da Lucira e deu o livro para ela, ele olhou para Maísa com um olhar complicado e se retirou da caixa, deixando as duas lá dentro.

Uma luz brilhou e uma menina tomou forma no canto do laboratório, a menina era a mesma de antes, a meia irmã da Lucira, ela caminhou até ao Leonel Albert, ela deu um olhar de relance para o par mãe e filha dentro da caixa.

— Olá, pai— Leonel Albert olhou para filha e disse — Oh, o que houve? — A filha olhou para o pai e disse— o lorde Fernando está aqui, ele está lá em cima— Leonel acenou com a cabeça — tudo bem, vamos— o par de pai e filha desapareceram em um clarão de luz na matriz de teletransporte.

Continua...