Bruno
Olho pro meu celular e noto que a bateria estava quase no final. O pego e o coloco para carregar. Sigo pro banheiro e tomo um banho longo e gelado esperando que a pequena ereção matinal tenha se abaixado, passo para o banho quente e ali tiro todo o cansaço de dormir sozinho.
Sabe o que é engraçado? Sempre dormi sozinho desde que me entendo por gente. Tirando é claro quando se é criança. Depois quando virei adolescente passei a dormir sozinho. Depois que terminei de me trocar, pego o celular e ligo pra Fernanda, sabendo que ela essa hora estava de pé e quando termina de chamar.
— Alô? — ouço a voz que não era da minha mulher.
— Bom dia, gostaria de falar com a Fernanda? — peço pra voz que deveria ser umas das filhas dela.
— Só um momento, Bruno! Ela está no banho, vou avisar pra ela. — Umas das filhas dela avisa.
— Obrigado, e estou falando com quem? —pergunto curioso. Sabia que era a filha agora qual delas, não tinha nenhuma ideia, ainda.
— Bruno muito prazer eu sou a Kamille, umas das filhas da Fernanda. — ela me cumprimenta.
— O prazer é meu, Kamille, eu sou o Bruno Mendes o chefe da sua mãe e... — sou interrompido por ela ao dizer:
— E o namorado dela. — ela responde e noto o tom de riso dela e sorrio não vendo a hora de conhecê-la e tinha certeza que iria me dar muito bem com ela.
— Prazer, Kamille e sim, eu sou o namorado da sua mãe e vejo que não tem problema de eu ser o namorado dela? — pergunto curioso e aliviado.
— Sinceramente? — ela pergunta e respondo que sim e ela fala: — No começo brincamos falando pra nossa mãe que seria muito bom, ela ter um relacionamento com você...
— E o que ela respondeu? — pergunto curioso.
— Ela disse, que não porque ela tinha acabado desse separar do nosso pai. — ela fala tranquilamente. Eu me lembro de mesmo que ela não queria se envolver comigo e que bom que as filhas delas não viam nenhum mal da gente ficar juntos.
— E agora, o que acham? — pergunto com receio de ouvir que não aceitavam.
— No começo, vou ser sincera a gente tinha esperança dos nossos pais, voltarem... — ela responde com cautela.
— Entendo, se meus pais estivessem separados eu também iria querer que eles voltassem. — confesso mesmo sabendo que poderia perder a minha mulher por causa delas e era um risco que teria que correr.
— Isso, mesmo! Então naquele dia que a minha mãe desceu, ate o hall pra levar o vaso de flores que ela ganhou do meu pai... — Eu a interrompo ao perceber que o filho da puta do Otávio procurou a minha mulher?
— O filho da puta do seu pai... Perdão procurou a minha mulher? — me desculpo à garota não tinha culpa, do seu pai ser um idiota que não sabia perder algo que ele nunca teve.
— Sim... Desculpa isso minha mãe deveria te contar... — ela se desculpa e acho que não percebe que falei mal do pai dela.
— Ok, não se preocupa! Ela vai me contar. — respondo sincero e acreditava mesmo que a Fernanda, nunca iria me esconder nada.
— Ah, não se preocupa, não eu vou falar pra ela que te contei. — ela avisa e noto que ela iria mesmo falar pra mãe que me contou.
— Então Kamille, vamos esquecer a parte do seu pai, levar as flores pra sua mãe e me conta o que vocês conversaram enquanto a sua mãe saiu? — perguntando me controlando para não ir atrás do filho da puta e dar uma surra nele por ir atrás da minha mulher.
— Eu a Kathy, conversamos e decidimos que a nossa mãe merece ser feliz e se você é a pessoa que a faz ela, então tem a nossa benção. — ela diz sincera e agradeço e ouço-a dizer: — Ah, merda...
— O que houve? — pergunto curioso.
— O que houve é que a minha mãe, está bem aqui... — ela sussurra e dou risada e peço pra falar com ela. E ouço a voz da minha mulher resmungar lago, depois nos falamos e em seguida ela fala:
— Bom dia, querido! — ela me cumprimenta com carinho e ouvir a voz dela me fez desejar ficar mais perto dela.
— Oi, meu amor! Bom dia, posso te pedir um favor? — peço usando a minha voz sedutora e a ouço ofegar e sorrio quando ouço a sua voz dizendo:
— Do que se trata? — ela pergunta curiosa.
— Não briga, com ela, por favor! — peço pra ela que resmunga ao dizer:
— Bruno... Você não está ajudando! — ela me alerta e falo:
— Amor, não briga com a menina, afinal foi bom conversar com ela e conhece-la um pouco. — respondo não querendo que a Fernanda brigasse com a menina.
— Bruno, não a defende, não! — ela pede e ouço uma voz dizendo assim:
— Mãe, já gostei dele! — A Kamille fala de longe e a vontade que eu tenho de rir é grande. É quando a ouço falar pra filha:
— Kamille de Lima Freitas, para de ouvir a conversa dos outros! — Fernanda resmunga e não me aguento e começo a rir grande e a ouço dizer: — Bruno você também não ajuda.
— Querida, deixa ela. — peço e falo pra ela: — Agora mudando de assunto, amor que horas você quer que eu te pegue?
— Amor, não quero te dar trabalho... — Fernanda fala e já a interrompo ao dizer:
— E você não vai me dar. Assim podemos dar um amasso no carro o que acha? — a provoco e a ouço gemer e aquilo faz o meu pau ficar de pé só de ouvir o gemido dela.
— Eu... Adoraria fazer isso! — ela fala dando um suspiro e sorrio.
— Então daqui a pouco eu passo aí e te pego o que acha? — pergunto ansioso, louco para vê-la.
— Então eu te espero! Ate logo amor... — ela se despede e encerramos a chamada. Saio do quarto e sigo em direção à cozinha quando chego lá sinto o cheiro de café da manhã. Assim quando chego lá encontro os meus pais, já tomando café.
— Bom dia, querido! — minha mãe me cumprimenta e dou um beijo nela e no meu pai e me sento e me sirvo o café e enquanto tomo e ouço a minha mãe perguntar: — Dormiu, bem?
—Sim, maravilhosamente bem! — respondo sorrindo ao lembrar como tinha ficado, no celular com a Fernanda a noite toda e isso foi tão bom.
— Filho, você já contou pra ela que queremos conhece-la? — meu pai pergunta.
— Ainda, não! Vou falar, hoje, ou melhor, daqui a pouco, estou indo buscar ela. — conto e ficamos conversando e olho pro meu relógio e vejo que está ficando tarde e falo: — Mãe, pai perdoem, mais tenho que ir buscar a Fernanda.
— Vai com deus, filho! — minha mãe se despede e me despeço dela e do meu pai e volto pro meu quarto e pego a mochila e sigo em direção pra fora do apartamento. Pego o elevador e chego até o subsolo, pego o meu carro e sigo para o apartamento da minha mulher e muito em breve ela moraria comigo.
Quando chego ao prédio da Fernanda noto que tem tinha uma multidão de pessoas ao redor conversando e tem uma senhora na porta do prédio como se fosse um cão de guarda. Acho estranho e procuro uma vaga na rua e estaciono. Saio do carro, e sigo paro a porta do prédio e pergunto quando sou barrado.
— O que está acontecendo? — pergunto curioso.
— Estamos tendo um problema, num dos apartamentos. — uma senhora fala, nervosa.
— A senhora poderia me dar uma, licença? — peço pra senhora e ela não me deixa entrar.
— O senhor, não pode entrar. — ela avisa rápido.
— Claro que sim! Eu vim ver a minha namorada. — aviso pra ela que me olha e diz:
— Senhor, ninguém pode entrar no prédio e isso serve pro senhor! — Ela me alerta.
— E o apartamento, qual seria ele? — pergunto curioso e ficando preocupado e quando noto varias viaturas chegando.
— No apartamento, 508 B. — A senhora comenta e pego o meu celular e como se fosse uma premonição, ligo para a Fernanda e fica chamando.
— Esse apartamento, 508 B é da Fernanda Freitas? — pergunto já sabendo que era dela e quando a senhora confirmou, comecei a perguntar: — E a senhora sabe quem está no apartamento da Fernanda?
— Veio uma moça e ela pediu pra subir no apartamento dela. E ela está armada e me colocou pra fora do apartamento e depois disso acionou o alarme... — A senhora e a interrompo e me toco que ela pode ser a sindica.
— E uma ultima pergunta como essa mulher é? — pergunto imaginando quem poderia ser. E começo a ouvir a descrição e o meu coração para e a única pessoa que me passou pela cabeça seria a Lívia, aquela maldita, vou acabar com essa maldita.
— Eu preciso entrar, agora! — praticamente grito e vejo a policia vem em nossa direção e sabia que quando eles chegassem não conseguiria entrar e enquanto via-os separar a multidão. — Me desculpe! — peço e consigo afastar a mulher e entro no prédio correndo ouvindo a policia gritar e vou até o elevador e o chamo.
Enquanto esperava o elevador chegar ouço toque do meu celular tocar e ao mesmo tempo chega o elevador e pego o celular e quando vejo quem era atendo rápido:
— Oi, querida, está tudo bem? — pergunto louco pra ouvir a voz dela.
— Oi, amor! Estava te esperando... — ouço a voz daquela louca e a única coisa que penso é na segurança das minhas meninas.
— Lívia... O que você fez... Com a Fernanda? — pergunto com receio de ouvir que ela fez algo errado com a Fernanda.
— Com a balofa? — ela ri e a vontade de acabar com ela é grande.
— Lívia... — rosno e ela ri muito.
— Calma querido, a sua balofa e as crias dela, estão muito bem, ainda. — ela diz rindo muito.
— Eu vou te matar, escuta o que eu estou dizendo, Lívia eu vou te matar se você fizer alguma coisa, com ela e com as filhas, você está me ouvindo? — A ameaço e ela fica rindo que nem uma hiena.
— Estou te esperando, querido! — ela fala debochada e a vontade que eu tinha de bater nela e mata-la logo em seguida era muito grande. Chego ao andar dela e assim que as portas se abrem, corro em direção ao apartamento e falo:
— Já cheguei! — rosno pra ela na porta do apartamento a porta se encontrava aberta e entro no apartamento da Fernanda. E encerro a chamada e ouço o seu grito:
— Entra querido... Vem até a sala... — ela fala em tom de deboche e sigo a sua voz e quando chego lá encontro a Fernanda com as duas filhas, sentadas, assustadas e com as armas apontadas para elas e a Lívia sentada numa poltrona como se fosse a dona desse lugar. Segurando uma arma como se fosse uma profissional. O que me chamou a atenção é que a Fernanda estava machucada e isso a Lívia não tinha contado, aquela puta louca.
— Lívia, você a machucou? — A acuso, rosnando e ela o que faz revira os olhos pra mim.
— Ops... — ela fala rindo de mim e naquele momento eu juro que vou acabar com a raça dessa louca ou não me chamo Bruno Mendes.