Fernanda
Quando o Bruno me perguntou se eu estava pronta e respondi com toda a sinceridade de mundo, que sim eu estava pronta. Pronta pra me entregar o meu corpo, pronta pra me entregar a minha alma, pronta pra entregar o meu coração.
A forma de como o Bruno passava as mãos pelo meu corpo numa lentidão enlouquecedora que fazia o meu corpo entrar em chamas. Os lábios dele roçavam de uma forma bem lenta era como se ele estivesse apreciando, ou melhor, era como se estivesse reivindicando a minha pele pra ele e talvez fosse isso mesmo.
— Ah, como eu estava sentindo falta de te tocar meu amor. — Bruno declara me dando um beijo enlouquecedor e gemo correspondendo ao seu beijo. As nossas línguas começam a duelar fortemente, era como se quisessem descobrir quem iria ganhar a luta.
Gemo com mais fervor quando sinto o pau do Bruno pressionar contra o meu sexo. A minha boceta estava já escorrendo litros e mais litros de excitação, eu sentia uma dor enorme lá que precisava de alivio e rápido.
— Bruno... — Gemo quando a nossa boca se desgrudava do nosso longo beijo.
— Sim, querida? — Ele responde me dando uma longa lambida em meu pescoço e me abocanha me dando uma leve chupada e tenho certeza absoluta que estarei com uma bela marca.
— Eu estou com dor... — Aviso pra ele que me olha dando aquele sorrisinho molhador de calcinha que faz com que qualquer mulher fique sempre em estado de excitação.
— Me fala aonde você está sentindo dor, querida? — Ele pergunta e traz as suas mãos para o meu rosto e começa a passar nele e faz um leve carinho e sorrio ao dizer:
— Desce mais... — Peço pra ele que sorri e desce umas de suas mãos pelo meu pescoço e vai ate o vale dos meus seios e quando chega neles, o Bruno para e gemo frustrado.
— Aqui? — Ele provoca, passando os dedos entre os meus seios e dou um leve gemido e respondo.
— Não... Mais pra baixo! — Peço pra ele, ou melhor, estou quase implorando, para ele me tocar. A minha boceta, estava dolorida e pedindo atenção e ele era o único que poderia acabar com a minha dor em vez de ficar, me provocando.
— Aqui? — Ele provoca ainda sorrindo e sinceramente eu tive vontade de atacar algo na cabeça dele, pra ver se acabava com aquele sorrisinho provocador.
— Não... — Gemo quando sinto a sua boca no lugar dos seus dedos em minha barriga e fico meio constrangida que acabo sem querer, travando o meu corpo quando me lembro de que tinha marcas de estrias e percebo que o Bruno me olha com um pouco de preocupação e curiosidade.
— O que houve? Não gostou de sentir o meu toque em sua barriga? — Ele pergunta ainda preocupado.
— Sim, eu gostei... — Gaguejo sem saber como falar pra ele porque eu tinha travado.
— Então... — Ele pergunta e começa fazer carinho em meu rosto e fico ali em duvida se respondia ou não a sua pergunta.
— É que... — Ah merda gaguejo novamente estava mesmo sem coragem pra falar o que tinha acontecido comigo, naquele exato momento.
— O que houve querida? — Ele volta insistir e mesmo não querendo falar sobre isso começo a falar:
— Então... Bruno... É que quando você me beijou no meu estomago... — Gaguejo ainda, e tento reunir coragem, pra contar.
— Sim... — Ele incentiva e continua fazendo carinho em meu rosto e sorrio pra ela.
— É que eu fico sem coragem pra contar... — Começo sem saber como contar o que eu estava sentindo.
— Amor, não fique com vergonha, me conta! — Ele pede me incentivando.
— Então é que quando, você me beijou na minha barriga acabei me lembrando que tenho a barriga cheia de estrias... — Confesso sentindo o meu rosto corar quando me lembro de sentir a sua boca em meu corpo.
— Ah, amor é por isso que ficou vergonha? — Ele pergunta, abrindo sorrindo, carinhoso.
— Sim, foi por isso! — Confesso, sem graça.
— Pois, não fique! — Bruno fala e continua a responder: — Então como estava dizendo essas marcas que você tem em sua barriga, você não deve ter vergonhas e sim orgulho por ter elas. — Ele declara com tanta doçura que se eu não estivesse tão apaixonada por ele, com certeza eu teria me apaixonado nesse exato momento, só por essas lindas palavras.
— Então você não liga? — Pergunto sentindo o meu corpo relaxar mais.
— Claro que não! — Ele declara sincero e sorrio pra ele sentindo que ele estava sendo verdadeiro.
— Eu sempre fiquei com vergonha! — Volto a confessar.
— Vergonha? — Ele declara como se estivesse chocado com o que falei.
— Sim... — Respondo sem graça.
— Porque, você ficou, ou melhor, dizendo que ainda está com vergonha do seu corpo? — Ele pergunta curioso.
— Sim, eu sempre fiquei preocupada por causa do meu corpo... — Confesso ainda sem graça.
— Porque a preocupação, com o seu lindo corpo? — Bruno me questiona, ainda curioso, pra ouvir a minha resposta.
— Eu fiquei gravida de gêmeas, pra começar... — Começo a contar pra ele.
— Continua... — Ele me incentiva a continuar a contar sobre o meu corpo.
— Demorei, ou melhor, continuo com o mesmo corpo quando eu ganhei as minhas meninas. — Confesso, sem graça.
— Se você continua com o mesmo corpo eu dou graça a deus! — Ele declara sorrindo e sorrio de volta pra ele.
— Porque você está dando graça a deus, por um corpo de uma mulher que está bem fora de moda, ou melhor, está bem fora dos padrões da sociedade? — Pergunto curiosa e recebo um longo beijo e ficamos nos beijando durante algum tempo e quando paramos de nos beijar eu estava ofegante, excitada e o Bruno estava normal, nada fora do lugar e isso era tão frustrante.
— Eu dou, porque esse seu corpo, como mesmo, diz que está fora dos padrões, me deixou louco desde a primeira que eu a vi, pela na empresa abaixada.
— Seu tarado... — O chamo que dá aquela risada gostosa e fala:
— Sim... Sempre seu tarado, meu amor! — Ele declara e não acabo me aguentando e lhe dou um grande beijo que sou correspondida com muito fervor.
— Sim, você é o meu tarado. — Concordo sorrindo com a declaração dele.
— Agora sem desculpas meu amor, eu quero saber por que você tem problemas com o seu corpo? — Ele volta perguntar.
— Como estava te dizendo, depois que as gêmeas nasceram eu tive um problema pra voltar ao normal... — Começo novamente e sou interrompida pelo Bruno.
— Amor você tem corpo normal! — Bruno declara e levo os meus dedos em sua boca e encosto eles nos seus lábios.
— Bruno... — O alerto e ele dá risada e continuo a dizer: — Deixa eu te contar, tudo sem me interromper, ok! — Peço e ele acena com a cabeça em concordância. — Então como estava te dizendo depois que fiquei gravida e tive as minhas filhas, acabei ficando com esse corpo e que você tanto adora. — O provoco.
— Eu adoro... Eu amo seu lindo corpo! — Ele declara entre os meus dedos, em sua boca.
— Você é um sedutor querido! — Declaro pra ele que sorri e continuo contando pra ele: — Como estava te dizendo, depois que tive minhas filhas, o meu ex- marido começou a me criticar por não estar mais no meu corpo em forma e mesmo explicando pra ele que tive duas filhas ele estava sempre dizendo coisas... — Respiro fundo, sem graça.
— Seu ex- marido é um idiota que não soube te valorizar. — Bruno declara veemente.
— Sim, eu reconheço isso agora, na época e não sabia o que falar, ficava travada com as palavras dele. — Conto pra ele.
— Ele ficava te desvalorizando? — Bruno pergunta chocado.
— Sim, não tinha ideia de que ele fazia isso para me desvalorizar, pensava que era pro meu bem e não ao contrario. — Declaro e chego a contar pra ele até a historia de que o Otávio dizia sobre o meu corpo estava estragado, pelas estrias.
— O seu ex- é um idiota, meu amor! Ele não soube te valorizar e eu sim sei vou te mostrar, como vou adorar o seu corpo cheio de estrias. — Bruno declara apaixonado.
— E como você vai adorar o meu corpo? — O provoco e ele me puxa pro seus braços e olha bem profundamente pra mim e fala:
— Adorar quem falou em adorar? — Ele, provoca e dou um tapa nele, que ri de mim.
— Você que disse que vai adorar o meu corpo? — O provoco e ele novamente ri e ele declara ao dizer:
— Eu vou adorar o seu corpo é pouco... — Ele começa a declarar apaixonado e continua a dizer: — Eu vou amar o seu corpo e mostrar para você que ele pra mim não tem nenhum defeito e que vou beijar todas as suas estrias e celulites caso você tenha.
— E como você vai amar beijar o meu corpo? — Volto a provocar ele.
— Antes de amar e beijar o seu corpo, vamos colocar uma musica pra gente. — Ele pergunta se levantado da cama e tirando o terno e respondo:
— Você vai fazer um strep- tease? — O provoco ao ver começar a desabotoar a camisa dele e me mostrando o seu belo corpo.
— Pra você, eu tiro a roupa e fico nu. — Ele pisca o olho e pega o celular e coloca pra toca a nossa musica e ele diz: — Coloquei pra tocar varias vezes a nossa musica, o que acha?
— Eu adorei, agora vem aqui amar o meu corpo! — O chamo que vem em minha direção, andando em minha direção todo sedutor e meu corpo vibra com a sua aproximação.
— Agora sim, eu vou amar sim o seu corpo! — Ele declara e sobe em cima da cama e vem engatinhando pela cama e quando chega ao meu lado, me puxa pro seus braços e avisa: — E vai ser agora, mesmo! — Assim que o Bruno termina de falar, ele me beija profundamente e começamos a nos amar loucamente.
O Bruno me deita na cama novamente e começa a descer a alça do meu vestido e vai se mostrando o meu colo e as nossas bocas se separam e o Bruno leva a sua boca em meu pescoço e vai descendo lentamente pelo meu pescoço.
Sua boca para em meu pescoço e lá ele me beija e vai descendo a sua boca pelo meu colo e chega até os meus seios aonde ele os deixa desnudado, e leva uma das suas mãos em um dos meus seios e o leva ate a sua boca e o abocanha com vontade e me fazendo, gemer.
— Isso, meu amor! Continua gemendo que até o final da noite, você estará gritando o meu nome, com certeza! — Bruno avisa e sorrio com o seu aviso.