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Chapter 2 - O Início do fim.

Em um pequeno vilarejo onde se alojam Reiyu, alguns companheiros e sua amada coruja de estimação, o medo é instaurado no povo quando, misteriosamente, moradores morriam sem explicação todas as noites de sábado. Não haviam evidências de como se davam os óbitos, nem mesmo sangue ou sinais de invasão existiam. A única pista era um bilhete deixado supostamente pelo causador dos falecimentos.

- Ei Tsurumi... O que está escrito aí?

- Ah bem, an... Está escrito: "Sou o breu que toma um brilhante olhar. Seria uma pena se..." e mais nada.

- Hm... Isso foi bem estranho, não faço ideia do que seja.

Respondeu Reiyu com um olhar confuso em seu rosto.

- Vá, Crow, entregue isto ao velhote o mais rápido possível!

O garoto envia sua com a carta até o ancião do local, esperando assim adquirir respostas e dar um fim a essas mortes tão inquietantes.

Algumas horas depois...

- Bem, vejamos, não conseguimos fazer progresso nenhum com apenas o que está escrito aqui, não quer dizer absolutamente nada.

- Ei velho ancião, tem certeza que não isso não se liga a nada visto antes? Precisamos de respostas!

Disse o garoto razoavelmente enfurecido, mas não era sem razão, o vilarejo já havia perdido 10 de seus moradores em tão pouco tempo.

- Acalme-se Reiyu, todos estão tão preocupados quando você, mas não é hora para perdermos a cabeça, pelo contrário, é em momentos assim que precisamos estar mais unidos.

E todos sairam de lá e foram para suas casas...

As bondosas almas daquele pobre lugar estão completamente sem rumo, perdidos em uma imensa escassez de evidências, intuições e certezas sobre os ocorridos naquele vilarejo, porém, a verdade viria à tona, mais cedo do que se pensa.

No dia seguinte, ele mal tinha coragem para se levantar da cama, pois apesar de toda disposição para ajudar as pessoas, Reiyu era extremamente dorminhoco. forçado à passar noites de sábado acordado, até conseguir algo relevante para solucionar o obscuro caso, e claro, não ser morto por o que quer que seja sem ter a chance de reagir; reclamava todos os dias da exaustão que isso lhe causava, além de, na visão dele, aquilo estar sendo tudo uma perda de tempo, pois não eram capazes de fazer absolutamente nada desde o começo.

- Ah cara, eu só queria poder dormir até tarde todos os dias, me sinto escravizado diante desta situação, não concorda, Crow?

~ Cruo.

- Ha, seria tão bom se você pudesse falar, já faz sete anos que te encontrei e ainda não consegui te ensinar uma única palavra.

Comentou ele enquanto ria sozinho com seu animalzinho, sempre andando por aí com sua coruja no ombro, fruto do laço inquebrável entre homem e animal, "pai" e "filho" que criaram ao longo dos anos.

Além dele, alguns cidadãos mais experientes em combate faziam rondas sem parar por todo o perímetro da vila, sendo eles caçadores e antigos guerreiros, acostumados a estar na linha de frente. Foi ordenado que, ao presenciar algo hostil ou desconhecido, os habitantes deveriam imediatamente gritar o mais alto possível dentro de suas moradias e buscar apoio no vizinho mais próximo, a fim de não serem pegos sozinhos e no pior dos casos, terem ao menos uma testemunha do crime ocorrido.

-Aiai, já é noite e por enquanto nada estranho aconteceu, será que teremos sorte dessa vez-

- REIYUUU! RÁPIDO, O ANCIÃO DA VILA PARECE ESTAR SENDO ATACADO!

Gritou a mulher em desespero, precedendo a tragédia iminente que se veria ali mais uma vez.

- Ah droga, o velhote não... Merda!

Tendo sua coruja em seu ombro, rapidamente corria até a casa de onde o senhor estava a gritar, mas aparentemente o som é interrompido de maneira brusca, fazendo aumentar mais ainda a preocupação de todos.

- Argh, quebra, porta velha!

*Boom*

Ao arrombar a porta da residência, seu olhar muda completamente, antes era possível enxergar a coragem e determinação em seu olhar, mas agora, tudo foi tomado por uma imensa sensação de desespero. Aquilo para Reiyu só poderia ser... O fim do mundo.

Continua no próximo capítulo.