A Marianne e o Rise estavam em casa, eles tinham voltado ppr causa daquilo que aconteceu com o Rui, o príncipe do reino dos vampiros.
"O que é que vamos fazer agora que já não podemos lá ir?" Perguntou o Rise sentado no sofá. A Marianne sorriu e disse enquanto prendia o cabelo "Quem disse que já não vamos?" O Rise confuso perguntou "O que é que estás a dizer? Não sentiste o poder daquele homem?" Ela começou a andar em direção à janela e respondeu ainda a sorrir "Eu sei que não tenho chance nenhuma contra ele, por isso mesmo, vamos invadir logo de manhã!"
O Rise pensou um bocado e disse "É verdade que isso pode funcionar, mas, continua a ser arriscado."
Os vampiros não podem ficar ao sol, por isso eles de manhã dormem e só de noite é que acordam e fazem o que normalmente as outras raças fazem de manhã.
"Não é mais divertido se for arriscado?" Disse a Marianne decidida e com um sorriso. O Rise suspirou e disse "Nunca vou perceber i que é que tu tens na cabeça..."
Eles foram dormir e quando o sol começou a nascer a Marianne saiu do quarto e foi chamar o Rise "Rise! Está..." Gritou ela enquanto abria a porta. Mas quando ela entrou, o Rise já estava acordado e vestido "Porque é que estás a gritar?" Perguntou o Rise incomodado com o barulho. A Marianne com um sorriso disse "Devias ter dito se já estavas acordado."
Eles comeram e chegaram outra vez ao portão do império, mas não foram pedir ao guarda como da ultima vez, eles iam invadir.
"Rise, estás a ver aquela muralha?" Perguntou a Marianne a sussurrar e a apontar para a muralha mais baixa. O Rise confuso perguntou "Estou a ver, mas porque?" Ela sorriu para o Rise e disse "Vamos escalar!"
"Escalar?! Mesmo que seja a mais baixo ainda é uma muralha, como é que..." Perguntou o Rise confuso, mas a Marianne interrompeu-lhe e disse "Não te preocupes. Deixa tudo nas minhas mãos."
Ela começou a correr até a muralha e o Rise foi atrás dela. "O que é que pretendes fazer?" Perguntou o Rise a sussurrar. A Marianne pegou num galho que estava no chão e respondeu "Vou-nos fazer voar."
Ele desesperado perguntou "O quê?! Voa..." Antes dele acabar de falar, quando se apercebeu já estava a voar. Ele estava com tanto medo que se agarrou à Marianne. "O que é que foi? Estás assim com tanto medo?" Perguntou a Marianne com um sorriso de gozo. Eles chegaram ao topo, o Rise suspirou de alivio e perguntou chateado á Marianne "Porque é que não avisaste antes?!" A Marianne enquanto avaliava a situação respondeu "Eu avisei. Desculpa, mas não pensei que irias ter tanto medo."
"Claro que tenho medo de VOAR! Foi literalmente a minha primeira vez, nem sabia que era possível!" Disse o Rise chateado.
A Marianne ouviu um barulho e reparou que estava lá um alguém, ela ficou séria do nada e o Rise perguntou preocupado "O que é que se passa Marianne?" Ela a sussurrar respondeu "Não faças barulho! tem alguém aqui." O Rise também ficou atento e não falou mais.
"Hahahahaha..." Duas vozes riram-se. A Marianne enquanto procurava as suas localizações perguntou "Quem está aí?" O Rise continuou calado e uma voz infantil e feminina perguntou "Hey, irmã." Outra voz parecida vinda do outro lado disse "O que é que estás aqui a fazer?" E a outra voz continuou "Irmã, tu não és uma vampira pois não?"
A Marianne e o Rise estavam muito alerta quando duas raparigas apareceram, uma de um lado e outra de outro. "Quem são vocês?" Perguntou a Marianne mais calma. A rapariga que eatava à esquerda respondeu à pergunta como se estivesse a ignorá-lo "Rinrin, quem sou eu?" A outra rapariga que era quase idêntica à outra respondeu com um sorriso "A Ururu está a perguntar isso porque?"
Ururu e Rinrin, esse era o nome das duas crianças. As duas começaram a ir ter com o Rise e a Marianne. A Rinrin que tinha dois totós, cabelo branco e olhos de cores diferentes, o esquerdo era azul e o outro amarelo. A Ururu que era igual à Rinrin mas tinha o cabelo preto e olhos eram iguais mas as cores estavam ao contrário.
"Quem são vocês?" Perguntou o Rise que estava a tentar ir ter com uma delas, mas a Marianne parou-o "Não percas a paciência. São crianças." As duas raparigas chegaram perto deles, a Ururu abraçou a Rinrin de lado e a Rinrin perguntou ainda com um sorriso infantil "Irmã, o que é que estás aqui a fazer? Vocês não são vampiros, pois não?" A Marianne sorriu gentilmente para elas e respondeu honestamente "Nós não somos vampiros, estás certa. Eu sou uma bruxa e este irmão é um humano."
O Rise estava a olhar para ela com um olhar confuso, mas não disse nada. "Se me lembro bem, tu és a Rinrin e tu a Ururu, certo?" Perguntou ela a apontar bem para cada uma. A Ururu largou a Rinrin e sussurrou ao ouvido da Rinrin "Estou com fome..." Aquilo que era suposto ser um sussurro foi ouvido por todos que lá estavam, e logo a seguir a Rinrin com sorriso brilhante disse o que a Ururu certamente queria manter em segredo "Estás com fome?! Então vamos comer!"...
Ficaram todos em silêncio e a Ururu envergonhada chateou-se com a Rinrin, mas ainda a falar baixo disse "Rinrin! Não era para teres dito em voz alta! É embaraçoso!"
"Eh? Eu fiz alguma coisa de errado?" Perguntou a Rinrin confusa. A Marianne e o Rise estavam ali calados sem dizer nada e o Rise aproveitou aquela situação e foi sussurrar ao ouvido da Marianne "Vamos aproveitar agora e fugir." A Marianne estava séria enquanto olhava para elas e do nada começou-se a rir "Hahahahaha... Se estão com fome eu tenho aqui o que vocês precisam."
As duas crianças puseram a sua atenção na Marianne "O que é? O que é?" Perguntou a Rinrin com os olhos a brilhar.
O que a Marianne tirou da mala foi inesperado, ela tirou um frasco cheio de sangue. "Isto é um pouco se sangue daquele humano. Eu posso vos dar se quiserem." Disse ela com um sorriso de quem já sabia o que ia acontecer. A Rinrin foi instantaneamente atraída até ao frasco, mas a Marianne tirou o frasco da frente dela e a Rinrin caiu no chão. "O que é que estás a fazer? Não disseste que nos ias dar o sangue?" Perguntou a Ururu desesperada.
A Marianne fez um sorriso pretensioso e disse "Eu dou-vos, mas só se nos deixarem passar." A Ururu já estava pronta para mostrar os caninos e para atacar, mas a Rinrin levantou-se e disse com um tom de voz mais duro "Para, Ururu!"
A Ururu parou logo que ouviu a voz da Rinrin. O Rise, nesse momento, sentiu uma dor estranha no coração "Ugh!" gemeu ele por causa da dor. "O que é que se passa, Rise?" Perguntou a Marianne preocupada. O Rise respondeu com sinceridade, pois ele não tinha nada a esconder "N-Não sei... De repente senti uma dor no coração."
A Marianne estava sem saber o que fazer, foi aí que a Rinrin foi ter com ela e tirou-lhe o frasco. A Marianne ficou desesperada e a Rinrin disse "Não te preocupes. Vamos deixar-te passar." A Ururu foi para trás da Rinrin e a Marianne ficou mais aliviada "Tens a certeza?" Perguntou a Marianne já com a expressão que tinha sempre.
"Porque não haveria de deixar? Até nos deste o sangue mais precioso do universo inteiro, temos de agradecer de alguma forma." Disse a Rinrin com o seu sorriso infantil mas gentil. A Ururu baixinho disse "É melhor apressares-te... O teu amigo não está bem pois não?"
A Marianne estava pronta para saltar da muralha, mas antes de ir, ela foi ter com a Rinrin e a Ururu e a acariciar a cabeça das duas disse com um sorriso que nunca ninguém tinha mostrado àquelas crianças "Obrigada por nos deixarem passar. Espero que continuem as vossas vidas saudáveis e felizes. Não quero ofender os métodos dos vampiros, mas não acho que seja certo pôr duas crianças a proteger a muralha, mesmo que sejam fortes." A Rinrin e a Ururu ficaram sem palavras, comovidas e sentiram respeito por aquela bruxa.
A Marianne agarrou o Rise nos braços e saltou da muralha.
Continua
Curiosidade: Bruxas vivem mais de mil anos. (atualmente a Marianne tem 178 anos)