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Chapter 98 - Começa a Verdadeira Grande Obra

{Notas do Autor}

Este capítulo se passa na mente do Lúcio, durante o curto tempo de vida do boneco dourado. E termina... Bem, vocês vão ver depois...

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[Data ???] - [Horário ???]

[Localização ???]

[Lúcio POV]

Eu morri, de novo.

Duas vezes no mesmo dia.

...

...

EU VIREI O SUBARU DE RE:ZERO E NÃO TÔ SABENDO?!!??!

Bem, achei que dessa vez eu iria conhecer o paraíso. Ou o inferno.

Lúcio: 'Huh, o pós vida se parece com a fazenda dos meus pais...'

Encontrava-me sentado à mesa plástica branca da varanda. As janelas da casa estavam abertas, mas a porta manteve-se fechada e trancada (sim, eu fui conferir. Simplesmente porque queria deitar novamente no sofá e assistir um filme na TV.)

Diferentemente de um sonho, tudo estava muito bem definido. O céu, a luz, as árvores, a brisa, os pássaros e os aromas do pomar.

Já que não podia entrar em casa, fiquei sentado à mesa, esperando algo acontecer.

Quanto tempo esperei? Não sei. Tempo distorcido, eternidade que se passa em um instante, mundo espiritual e dos sonhos, coisas assim.

...

...

Lúcio: 'Será que vou encontrar algum anjo? Ou será um demônio ou deus da morte?'

Vivy: "Quase isso. Você vai se encontrar com todos eles, ao mesmo tempo."

Vivy falava enquanto abria e atravessava a porta. Logo atrás dela...

Lúcio: "*surpreso* Selene?!

Selene tentava manter um sorriso, sem graça, parecendo um tanto exausta. TAMBÉM, PUDERA NÉ?! Não é todo dia que você morre.

...

Narrador: "Falou o cara que morreu duas vezes no mesmo dia."

...

Selene sentou-se à minha direita, enquanto Vivy ficou à nossa frente. Pela expressão das duas, teríamos uma conversa longa, séria e problemática.

Principalmente problemática...

Vivy: "Bem Luc, Selene já ouviu boa parte da conversa, mas vou explicar novamente. Madha atacou com aquela lança gigante e... Vocês morreram. Para piorar, ele roubou os fragmentos do meu Brasão de vocês. Ou seja, vocês perderam os poderes. Felizmente consegui preservar suas almas e suas consciências. Por enquanto..."

OOH DROGA... Agora era oficial. Bem, considerando o tamanho daquela magia, era óbvio que isso iria acontecer...

Lúcio: "Mas você não nos reuniu aqui só para uma última despedida, né?"

Ela apenas deu um sorriso sem graça.

Vivy: "Tem razão. Se continuar assim, os dois desapareceram definitivamente. Talvez seja sorte ou destino, mas agora vocês estão ligados através do corpo gosmento do Lúcio. Graças a isso, posso salvar uma vida."

Lúcio: "Ew, quer dizer que eu realmente virei um slime dourado? *cauteloso* Espera, como é a última parte mesmo?"

Vivy: "*com um tom pesado e triste* Pouquíssimas coisas são de graça nesse mundo. Sendo curta e grossa, um de vocês terá que se sacrificar para que o outro possa viver. E eu prefiro que esse sobrevivente seja você, Lúcio."

Lúcio: "*aborrecido* Por que eu?"

Vivy: "*suspira, triste* Você sabe o porquê. Mas vou falar assim mesmo.

Primeiro: Você é a opção mais viável, já que o Miasma Dourado é uma habilidade única sua, e de mais ninguém. É provável que a habilidade, e outras relacionadas, se percam caso Selene herde o fragmento.

Segundo: Esse Miasma reage violentamente à exposição do Elixir Prateado de Selene, o que dificultaria o processo de assimilação, sem mencionar os riscos.

Terceiro: Segundo as ordens dos Mestres Wilson e Miriam, minha missão é protegê-lo. Sacrificá-lo seria contra isso.

Quarto: Eu posso guardar a alma e a mente dela, então depois só é preciso criar um Homúnculo para ser o novo receptáculo dela. Ela não estará morrendo de verdade.

Quinto e último, mas não menos importante: Eu me importo e muito com você Luc, e não quero que morra."

Fiquei sem palavras, enquanto arqueava as sobrancelhas. Aquilo era sério? Aquela realmente era a opinião de Vivy? Analisando a situação usando calma e lógica, ela provavelmente estaria certa.

De jeito nenhum eu concordaria com aquilo.

Mas...

Lúcio: "*sério* Não, obrigado. Pode me sacrificar."

Pela primeira vez, Vivy zangou-se comigo. E pela primeira vez, senti a pressão dela. Ou melhor dizendo, senti a pressão de Horakthy. Como deve imaginar, a fúria da Prima Dei Creatio não era brincadeira.

Não era simplesmente sede de sangue, mas reprovação e desapontamento, aqueles que te secam e travam a boca e garganta, reviram o estômago, causam calafrios e tremores pelo corpo. Aqueles que são causados quando não se cumpre as expectativas de alguém próximo e importante.

Mas não arreguei. Mesmo me sentindo como um monte de merda perante um titã, eu não aceitei aquela ideia louca.

Afinal, tinha algo muito errado nessa história...

Lúcio: "Essa não é a única forma de resolver isso. Seu poder não é a única salvação. Então, como é? Já não está na hora de abrir o jogo?"

Vivy: *ainda irritada*

"Não, não é a única forma. Mas é a única que vai funcionar. Apenas aceite a minha ideia."

Lúcio: "*sorrindo* Nah, essa sua argumentação é muito ruim, exagerada e apelativa. Céus, parece que você tá me tentando como se fosse o Diabo. Por acaso, se eu fizer isso, vou perder minha alma, me auto-condenar ao inferno ou algo assim? Afinal, esse é o básico com qualquer contrato com um demônio ou Abissal."

Vivy calou-se e ficou me olhando, espantada. Não como alguém ofendido, mas como alguém que teve o disfarce descoberto. Mas ela disfarçou o espanto com lágrimas e tristeza. Uma excelente atriz, mas ela não me enganaria com essa história.

Vivy: "*com olhos chorosos* Não diga isso Luc... Olha... Eu só quero o seu bem."

Lúcio: "*sorrindo* Aham, sei... Me prove então."

O cenário mudou. Ao invés da fazenda, estávamos em um belíssimo e suntuoso palácio dourado coberto por pedras preciosas. Além do palácio, encontravam-se inúmeras entidades, desde criaturas humanóides, Ex Machinas e golens, plantas, animais, seres do mar e artrópodes, dragões e serpentes, monstros, Celestias, Abissais, Homúnculos e até deuses. E mais: Selene e eu éramos os reis daquele lugar, mas tínhamos aparências de Homúnculos. Presumi isso pelos luxuosos tronos que sentávamos e a cor de nossas peles.

{Notas do Autor: Alguém aí tá se lembrando de um certo sonho do Lúcio?}

Vivy: "*animada e sorrindo* Veja! Se aceitar e seguir o plano, isso será apenas o começo! Então-"

Lúcio: "*sorrindo em deboche* Hmmm, parece que você realmente tem más intenções. Ah, deve ser que você quer a Contramatriz Prateada de volta, provavelmente para dominar o mundo! Então pode vazar daqui, Diaba!"

Parcialmente me arrependi por ter rejeitado a oferta. Digo isso por causa dos eventos a seguir. Sinceramente, não foi nada agradável...

O Pandemônio surgiu. O palácio foi substituído por uma terra desolada, povoada apenas por demônios e almas atormentadas. Nossos tronos desapareceram e foram substituídos por uma pilha de lixo. Selene ainda estava ao meu lado, mas Vivy sumiu...

Correção: ela apenas se transformou numa Diaba. Ela encontrava-se a apenas três metros de distância. Mas eu preferia que estivesse em outra dimensão.

Os cabelos dourados foram substituídos por serpentes, centopeias, lesmas e tentáculos. Os olhos escarlates viraram esferas secas negras brilhantes. A pele empalideceu-se e foi marcada por rachaduras, frieiras, varizes e outras doenças da epiderme. A boca assemelhava-se à de um carniçal, com dentes podres, amarelados e afiados, e lábios ressecados e murchos. As delicadas mãos tornaram-se garras. As pernas encarquilharam-se. Claro, não podia faltar os chifres e cauda negros. Sim, um verdadeiro demônio.

Achei essa forma era muito mais feia e grotesca do que assustadora. Mas graças à aura negra e perigosa, Vivy realmente se parecia uma entidade maligna. A sensação de uma lâmina roçando seu pescoço ou de ser observado por um predador não seria o suficiente para comparar às intenções hostis dela naquele momento.

Vivy: "*murmurando, enfurecida* Como ousa como ousa como ousa como ousa como ousa como ousa como ousa como ousa como ousa como ousa...

*soltando um berro estridente e atormentador* COMO OUSA ME REJEITAR?! EU SÓ QUERO O SEU BEM. APENAS ACEITE A MINHA OFERTA! POR QUE CONTINUA PREFERINDO ELA AO INVÉS DE MIM?"

Sim, aquilo foi de borrá as carça. Como se o olhar de decepção dela já não fosse pesado o bastante, aquela figura infernal me apavorou. Nem mesmo os deuses malignos, demônios e Abissais que conheci (felizmente não foram muitos, mas esses poucos caras davam medo pra cacete!) poderiam ser tão aterrorizantes. Eu teria desmaiado se já não estivesse desmaiado/morto.

Imaginar que ela esteve comigo, me acompanhando e sendo minha amiga...

Sério, eu era o homem mais sortudo por tê-la ao meu lado!

Lúcio: "*sorrindo* Vivy, você é incrível! Tenho muita sorte de ter você como amiga."

Ela ficou confusa. Também, pudera!

Vivy: "*cautelosa* O que quer dizer com isso? *com um sorriso amedrontador e distorcido* Quer dizer que você vai aceitar a minha oferta?"

Lúcio: "*suspira* Ah, qual é. Vamos parar logo com esse teatrinho. Aliás, será que dá para você voltar ao normal? Essa forma é muito feia."

Vivy: "*confusa* Hein? Do que você tá falando?"

Lúcio: "*revirando os olhos* Pare de fingir. Eu já sei que isso só foi algum tipo de teste. Será que agora nós podemos ter uma conversa séria? Afinal, NÓS DOIS AINDA ESTAMOS MORRENDO, NÉ?"

Ela continuou a me olhar e de repente sorriu. Mas não era um sorriso pavoroso de demônio, pois Vivy imediatamente assumiu sua forma original de Horakthy. Era aquele mesmo sorriso bondoso da deusa vice-primal.

Vivy: "*sorrindo* Não poderia ter esperado menos de você Lúcio."

Nesse momento, nós voltamos para a fazenda. Vivy mais uma vez se transformou, deixando sua face divina e voltando a ter sua aparência comum de Homúnculo.

Lúcio: "Afinal, você é uma santa, uma demônia ou uma deusa?"

Vivy: "*sorrindo* Essa é uma pergunta difícil... Pode-se dizer que sou todas elas e não sou nenhuma delas. A única entidade realmente digna de ser chamada como deus é o Deus Criador."

Lúcio: ರ_ರ

"Mas que porra de resposta é essa? Ah, deixa pra lá, não gosto de ficar filosofando sobre a razão da vida ou a origem do universo."

Selene: UwU

Vivy: "Fazer o quê, né? Aliás, desde quando você sabia que era um teste?"

Lúcio: "Como eu disse, seu discurso tava muito exagerado e apelativo. Já esqueceu que sou comerciante? Eu sei quando alguém tá tentando me enrolar com conversa fiada. Posso não ser um gênio, mas nunca caí nessas histórias mal-contadas.

Muito do que você disse não fazia sentido ou se contradizia. Na verdade, não sei dizer se tudo era mentira ou simplesmente uma verdade mal contada. Mas acho que infelizmente é apenas una verdade mal-contada.

E mais: Você nunca fez nada para me prejudicar. Além disso eu te considero como uma amiga de verdade. Talvez seja por causa da nossa conexão ou algo assim."

Vivy: *surpresa*

'Acho que estou começando a entender Seus motivos, Pai... Mas ainda não entendo completamente por que ele.'

Lúcio: "Enfim, pra quê todo esse teste?"

Vivy: "Como já sabem, vocês estão morrendo, e eu precisava confirmar umas coisinhas antes que pudesse fazer algo. Sabe como é, protocolos e burocracias arcanas."

Lúcio: "Sei que dá azar, mas vou perguntar assim mesmo: o que eras essas coisinhas?"

Vivy: "Ah, apenas o quanto vocês se amam, quão importante eu sou para você, como minha influência te afeta mentalmente, teste de virtude, coisinhas assim. Como eu disse: protocolos e burocracias arcanas.

Lúcio: "Putz, eu sei como é, nem me fale disso..."

Selene: "*suspira* O que importa é que passamos. Aliás, eu já sabia que era só um teste porque Vivy já tinha feito o mesmo comigo."

Lúcio: "Então, você estava calma porque já tinha passado por isso? E eu achando que era simplesmente tua coragem em ação-

CALMA AE, PÔ! QUER DIZER QUE AS DUAS TAVAM MANGANDO D'EU?"

Vivy: *desviando o olhar e segurando o riso*

Selene: "*gargalhando* Mais ou menos. Foi assim:

Eu estava na casa dos meus pais, só que quem apareceu foi Vivy. Ela veio com a mesma conversa, os mesmos motivos. Só que aí ela sugeriu que EU te sacrificasse, pois o Elixir Prateado poderia te salvar depois. Claro, não aceitei e deixei isso bem claro.

Vivy: '*desconfortável* Ah, como eu poderia me esquecer daquela cara... Gostar do Lúcio é uma coisa, mas aquilo... *calafrios* Selene é igualzinha a irmã.'

Selene: "Ela também me mostrou aquela cena do palácio e novamente eu neguei. Depois veio aquela visão do purgatório. Ah, Vivy até disse que na verdade ela era o Diabo, cê acredita?! Aí veio o show de horrores e tals, só que Vivy cometeu o erro de dizer que ela estava te levando para o caminho do mal, que ela era a causa da sua corrupção, porque você pertencia a ela ou qualquer coisa, sei lá. Papos bestas de yandere demônia, sabe?"

Vivy: "*suspira* Tenho que admitir que foi um erro usar essa estratégia infalível justamente com o Lúcio."

Selene: "*suspira* Pois é. Luczinho nunca foi um santo mesmo..."

Elas começaram a me olhar com pena. Por que me senti violado e ofendido?

Vivy: "Agora voltando ao assunto principal. A situação realmente não é boa, e infelizmente estamos ficando sem opções."

Lúcio: "As poções e elixires acabaram?"

Vivy: "Sim, e os Homúnculos não podem ajudar, por causa dos ataques de Madha."

Lúcio: "Droga."

Não queria usar Selene como um simples elixir ou algo parecido. Claro, eu não queria que nós dois fôssemos para a cova só por causa da nossa pirraça. Mesmo assim...

Lúcio: "Cíntia pode fazer alguma coisa?"

Vivy: "Nada além do que já foi feito. Minha irmã até conseguiu manter Selene viva, mas agora que ela perdeu o olho... E já que Madha roubou os dois fragmentos, você também perdeu boa parte dos seus poderes."

Lúcio: "Mas que droga- Calma... Como assim Selene perdeu o olho? Ele não estava se recuperando?"

Vivy: "É que Madha... Ele... *suspira, esfregando a testa* Ele arrancou o olho de Selene."

...

...

Ha...

Haha...

HAHAHAHAHAHAHAHHA!!!!!!

ISSO NÃO É ENGRAÇADO? REALMENTE É MUITO ENGRAÇADO! ACHO QUE TAVA NA HORA DESSE SAFADO-

PLACK!

Selene: "*irritada* LÚCIO, SEU IDIOTA! TÁ ME OUVINDO CARAIO?"

Pelo estalo, o formigamento e a dor no meu rosto, e o punho avermelhado de Selene, cheguei a conclusão que ela me deu um socão nas fuças.

Selene: "*ainda irritada* ESCUTA AQUI, BABACA! FICAR BRAVINHO NÃO VAI AJUDAR EM NADA! ENTÃO SEJA ÚTIL E COMECE A PENSAR NUMA SOLUÇÃO!"

Lúcio: "*confuso* Mas ele-"

Selene: "*berrando* ELE QUE SE FODA!!! ISSO AGORA NÃO É PROBLEMA SEU. MEU MARIDO NÃO TEM O DIREITO DE FICAR ASSIM SÓ POR CAUSA DUM BOSTA DESSES!"

...

...

Huh?

HUH?

WHA THE FUUUUUUUUUU-

Lúcio: *chocado, passado*

⊙.☉

Selene: *confusa*

*processando*

*processando*

*processando*

(@ o @ )

"*enlouquecendo* Eu... Eu... Eu... Eu..."

Lúcio: "*sério, solene e resoluto, quase fazendo uma Jojo face* Eu aceito."

Selene: "*aliviada* Ah que bom- QUEEEEEEEE???????"

Lúcio: "*fazendo uma Jojo face* Já disse: Eu aceito."

Selene então passou pela fase da confusão, percepção, aceitação e finalmente comemoração. Já que iríamos morrer, não tinha motivos para atrasar isso ainda mais.

...

Narrador: "Calma, mas eles não começaram a namorar a pouquíssimos dias?"

Autor: "Na verdade não. Cê num tá lembraaando daquela cena dos dois em que eles..."

Narradora: "CA-CE-TE! COMO É QUE EU NÃO ESTAVA SABENDO DISSO????"

Narrador: "Hehehe... Eu ainda sou o número 1..."

...

...

Selene: "SIM, EU ACEITO! EU ME CASO COM VOCÊ!"

Vivy: "*murmurando* Mas foi você que pediu- Esquece... Calma, esse é o primeiro pedido de casamento entre duas almas... O Senhor me inventa cada coisa..."

Lúcio: "Bem, só é uma pena que não vamos poder nos casar na igreja..."

Selene: "Uai, por que? Ah, é mesmo... Então, é só eu me-"

Lúcio: "NÃO! DE JEITO NENHUM, MINHA SENHORA."

Selene: "Luc, olha pra mim, nos meus olhos. Eu vou ficar bem. Vivy não falou que iria preservar minha alma e minha consciência? Então tá tudo certo. Aí você só precisa arrebentar a cara do Madha depois!"

Lúcio: "Tem certeza disso? É bem provável que você vire um Homúnculo. Eu tô de boa em ser um monstro-"

Selene: "E daí? Eu vou poder te ver depois, né? Como uma monstra ou com uma daquelas máscaras douradas. E sim, eu sei que se isso acontecer, eu posso desistir da minha vida como Selene da Silva Azuluna. Então por que está triste?"

Não consegui dizer nada. Quis dizer: "Não quero que você morra.", "Não quero te perder.", "Tô com medo de tudo isso." e principalmente...

"Não quero que vire uma aberração como eu."

Mas o olhar de determinação dela... No final do dia, a decisão era dela, assim como decidi virar um monstro dourado. Já que seríamos marido e esposa, eu tinha que respeitá-la com a confiança que minha parceira merece.

Lúcio: "Tá bom. Já que é assim, nos vemos em breve, Sra. Monstro Dourado."

Selene sorriu. Ela parecia estar tranquila com aquilo-

HOLD UP.

P-por que o sorriso dela estava se distorcendo?

Ela estava corando, respiração acelerada, tremendo e...

Babando?

*calafrios*

...

Narradora: "Atenção, as cenas à seguir podem ser fortes demais para algumas pessoas, pois relatam o ataque de amor de uma yandere no seu amado. Prossigam com cautela."

Autor: "ATÉ TU?!! EU JÁ FALEI QUE SELENE NÃO É UMA YANDERE!!!!"

Narradores: "*olhando, incrédulos, para o Autor* AHAM, SEI!"

...

Selene: "Hehe... Hihihi... Ei, Luquin, tudo bem se eu te der um beijo de despedida, né? Afinal, agora nós somos noivos, né? Ah, por favor, não me acha estranha ou pervertida, mas aquela forma dourada sua... Sabe, aquela de quando você me salvou da marretada..."

Lúcio: "Ah, você viu aquilo? Bem... Eu não imaginava que você tinha visto aquilo. Mas você não ficou com medo?"

Selene: "*corada, com um sorriso estranho e tremendo* Queeee?! Longe disso! Eu adorei, achei incrível! Mais do que isso! Mas então... Rola um beijinho?"

Lúcio: "*suando frio* C-cla-"

Então caí. Para ser mais preciso, algo tombou minha cadeira, e eu senti algo sobre o tórax e abdômen. Além disso, minha boca foi agradavelmente violentada por Selene, meu rosto era carinhosamente esmagado por suas mãos, e minhas pernas e cintura foram maravilhosamente prensadas pelo cruzado de pernas dela.

Céus, o que eu faço com essa garota? Eu estava em perigo!

Eu não poderia deixá-la sem uma resposta adequada, certo? Era preciso colocar um pouco de juízo na cabeça dela!

...

...

Ah, depois eu faço isso...

...

...

...

Vivy: "Ei pombinhos quase sem roupas íntimas, ponham logo suas calças e camisas, temos visita!"

Droga... E quem poderia ser agora?

Com uma velocidade... Nada surpreendente (os comedores de casados por aí vão entender o que quero dizer...), vestimos nossas roupas e voltamos para a mesa.

O estraga-prazeres era Eldlich... Que tava dourado?

Igual a última vez, a personificação do Miasma era uma cópia minha, mas dessa vez ele fez jus ao adjetivo Dourado. Pele, cabelos, dentes e roupas. Mas a íris de seu olho era escarlate, assim como algumas veias pelo corpo. Além disso, sua pupila tinha a forma da Matriz Dourada, que também era exibida numa pedra hexagonal escarlate em seu peito.

E não estava sozinho. Uma mulher muito familiar lhe acompanhava de braços dados. Ela, porém, era o exato oposto: Prateada e com olhos cerúleos. Mas ao invés da Matriz nos olhos e na pedra em seu peito, ali estava a mesma matriz do olho de Cíntia: a Contramatriz Prateada.

DUVIDO que você descubra com quem essa mulher se parecia...

Ambos usavam roupas douradas ou prateadas. Eldlich estava com um belíssimo terno ingles/americano, final do século 18 e início do 19, mas sem gravata ou babados (cara esperto, esses trens são feios), parecidos com dos comerciantes e donos de saloons dos filmes de faroeste, e dos gangsters dos filmes situados na Inglaterra e Itália. Com direito também a um casacão militar imperial nos ombros! Pode até ser cafona, mas era meu estilo de roupa favorito. Eu não teria coragem de sair na rua com aquilo. Mas se fosse para o trabalho ou um evento... BEEEEEM...

{Notas do Autor: Lúcio, assim como eu, cresceu assistindo esses tipos de filmes com o pai. Ah, SPOILER: Lúcio vai usar tais trajes várias vezes ao longo da novel.}

E a dama prateada usava um belíssimo vestido longo, cuja saia contava com aproximadamente 1 m de diâmetro e uma fenda na frente, discretamente exibindo belas pernas cobertas por uma meia-calça de seda prateada e sapatos de couro. Totalmente adornado por rendas e jóias, tinha babados nas mangas largas, que estreitavam-se conforme aproximavam-se dos ombros. Possuía um colarinho que seguia o decote em V, exibindo o mais belo vale de montanhas do mundo. Isso, é claro, era impossível, pois havia uma camada de tecido entre a pele e o vestido, que ocultava o vale, mas ainda exibia a pedra cerúlea. Também usava jóias e acessórios de prata.

{Notas do Autor: Me perdoem, mas eu não sei descrever roupas, principalmente vestidos.}

Selene: "*com olhos arregalados, confusa* L-lúcio, eles se parecem com a gente... Eles são clones?!"

Lúcio: "Relaxa, eles não são clones, são as personifições do Miasma Dourado e do Elixir Prateado. Ele se chama Eldlich, e a dama de prata... Erm..."

Ordaella: "*sorrindo* Meu nome é Ordaella, personificação do Éter Prate- Elixir! Elixir! ELIXIR! SOU A PERSONIFICAÇÃO DO E-LI-XIR PRATEADO!"

...

...

... Vamos ignorar essa última parte...

Lúcio: "Então, a que devemos a honra de suas visitas?"

Eldlich: "Ah, nós apenas viemos dar um aviso."

Ordaella: "Pode não parecer, mas é importante: Antes que algum de vocês decidam se sacrificar, vocês deveriam dizer algo um para o outro, antes que seja tarde."

Lúcio e Selene: ...

Eldlich: "Sim, minha esposa tá certa. Vocês deveriam dizer algo logo. Eu finalmente pude encontrá-la, e eu queria passar minha vida com ela. Mas nós estamos desaparecendo, pois estamos nos fundindo a vocês. Então, bem, vocês deviam dizer algo antes que o outro parta."

Lúcio e Selene: ...

*se entreolhando, tentando pensar em uma maneira de falar a verdade*

Eldlich: "*franzindo a testa* Por que vocês estão fazendo essas caras?"

Vivy: "*pondo a mão sobre a testa* Deixa que eu explico..."

Vivy aproveitou e falou um pouco sobre a existência do casal metálico para Selene. Felizmente ela entendeu tudo. Infelizmente, a pior parte chegou.

Nossa cena de quase-amor, incluindo a declaração e o pedido de casamento, foi DE-TA-LHA-DA-MEN-TE contada por Vivy. Ela realmente era irmã de Cíntia...

Ambos estavam com os dedos entrelaçados logo abaixo do nariz e com os cotovelos sobre a mesa (igual ao meme de Evagelion).

Ordaella: "*pondo a mão sobre o rosto e suspirando, cansada, enquanto se debruça sobre a mesa* Eu... Não estou surpresa... Isso, com toda certeza, é algo que eu faria..."

Eldlich: "*esfregando a testa, e repousando o outro braço no apoio da cadeira* Sim, isso realmente é algo que nós faríamos... Parece que nossa presença não era necessária..."

Ordaella: "*choramingando* Somos inúteis..."

Eldlich: "*com olhos vazios, direcionados para baixo* Achei que ia ser foda falar uma frase de incentivo para que eles tomassem uma decisão, mas isso só serviu para mostrar que nossa existência é desnecessária..."

Lúcio e Selene: ...

Eldlich: "*chorando* Pô, quer dizer que nós ressuscitamos para nada?"

Ordaella: "*chorando ainda mais* Veja pelo lado bom, nós pudemos nos encontrar uma última vez..."

Eldlich: "*com o rosto molhado e tentando sorrir* Ordy..."

Ordaella: "*chorando e fungando* Eldy..."

{Notas do Autor: Quem pegou a referência?}

Selene: "*com a consciência pesada* Luc, acho que somos os culpados por isso...

Lúcio: "Ehmrm... Como eu posso dizer... É como se eu tivesse me decepcionado comigo mesmo?"

Eles começaram a se abraçar e se consolar. Ignorando os fluidos metálicos transparentes, que eram suas lágrimas, reagindo como gasolina se misturando a querosene e logo depois pegando fogo, fiquei com um pouco de pena por eles, mas isso passou logo porque me lembrei de algo importante.

Lúcio: "Ei, Eldlich, você disse que vocês ressuscitaram?"

Eldlich: "*limpando o rosto com um lenço* Sim, como eu tinha te contado, eu iria desaparecer, como de fato desapareci. Mas aí acordei no colo de Ordaella. Aí então ela me contou da conversa de vocês com Vivy e viemos para cá. Mas... Vocês já sabem o que aconteceu... Provavelmente eu reapareci por causa disso."

Selene: "Mas como vocês ficaram sabendo- Ah, é mesmo, nós estamos dentro das nossas consciências, né?"

Ordaella: *concordando*

Após tudo isso, eu quase esqueci que estávamos morrendo, afinal o ambiente estava muito agradável. A única que não parecia feliz era Vivy, pois ficou completamente confusa.

Vivy: "Isso não faz sentido... Após Lúcio aceitar trocar seu corpo por Miasma Dourado, Eldlich iria desaparecer completamente. Mas após o Miasma entrar em contato com Selene... *olhando para Selene e Ordaella*"

Lúcio: "Então foi o Elixir Prateado que causou esse milagre?"

Vivy: "Não, o Elixir não é a causa, mas certamente está relacionado...

Oh, temos mais visita- DROGA!!!! FUI!"

Ela simplesmente desapareceu. E no mesmo instante, mais uma pessoa juntou-se à nossa conversa, que dessa vez estava vindo da porteira do quintal. O céu ensolarado com algumas nuvens foi tingindo pelo encantador anoitecer. As trevas afastaram o sol e seus raios, para que a lua e as estrelas não tivessem seus brilhos e esplendor ofuscados.

Mesmo um tanto distante, era impossível não ouvir sua voz encantadora. Aliás, parecia conversar como se estivesse ao nosso lado. Bem, não que isso fizesse alguma diferença, pois ela atravessou quase 100 m em um único segundo.

Cíntia: "*com um tom animado e brincalhão* Olá pessoal, a quanto tempo! Sabem, o trânsito do Submundo tava uma merda como sempre, então eu demorei um pouco para chegar- *erguendo as sobrancelhas*

*se aproximando de Eldlich e Ordaella* Clones? Agora vocês têm clones de metal? Bem, esta dama de prata tem ótimo gosto para roupas. Já o cavalheiro aqui... É... Ele realmente é o seu clone Lúcio-

*pensativa* Espera... Essa energia... Então eles são como os avatares da Matriz e da Contramatriz... Interessante...

Então, Lúcio, eu- QUE PORRA DO CARALHO VOCÊ FEZ COM O SEU CORPO?"

Lúcio: "Ahnm, bem, eu não tinha outra opção para salvar Selene. Aí apareceu um oferta, parecida com um contrato na minha mente e eu aceitei."

Pensei em falar sobre Vivy, mas considerando a forma como ela correu da irmã, preferi não mencioná-la. Eu também não estava mentindo. Vai que ela tinha um detector de mentiras!

Cíntia: "Simples assim?"

Lúcio: "Simples assim."

Cíntia: *suspiro longo*

"*desanimada* Já que é assim, não adianta discutir... Bem, acho que já vou-"

Selene: "Cíntia, por favor, espere um momento!"

Cíntia: "*um pouco mais alegre* Claro, minha cara. O que desejas?"

Selene: "Você consegue fazer o mesmo comigo?"

Cíntia: "*confusa* Como é?"

Selene: "Assim como Lúcio trocou o corpo dele, eu-"

Cíntia: "*irritada* NÃO! DE JEITO NENHUM!"

Yep, a Monarca das Trevas era assustadora pacas! Mesmo já tendo presenciado um pouco uma vez, a raiva de Cíntia dava arrepios e calafrios. Não era como ódio mortal pelo inimigo, mas raiva e decepção quando alguém importante está para fazer merda.

Mesmo assim, Selene não recuou.

Cíntia: "*irritada* TEM IDEIA DO QUE ESTÁ ME PEDINDO?"

Selene: "*resistindo ao medo* Tenho, e é por isso que te pedi."

Elas ficaram se entreolhando, sem tirar a atenção da outra. Até pareciam mãe e filha.

Selene: "Ah! *batendo na testa* Desculpa, eu entendi tudo errado. Você quer o seu olho de volta, né?"

Cíntia: "Hein?"

Selene: "Claro, claro, realmente é isso! Esses olhos são o seu poder, e é claro que você quer eles de volta!"

Cíntia: "Espera-"

Selene: "Eu sou uma tola mesmo! Só pensei nos meus desejos egoístas e nem me preocupei com os outros."

Cíntia: "*atrapalhada* Calma aí! Eu-"

Selene: "Então é melhor que você pegue o olho- OH DROGA, ME ESQUECI! AQUELE MADHA DEVE TER PEGO O OLHO! ISSO-"

CÍNTIA: "CALA A BOCA E ME ESCUTA DROGA! EU NÃO ME IMPORTO QUE VOCÊ FIQUE COM MEU OLHO!

É só que... Bem, é que eu não queria que você trocasse sua humanidade...

Sua humanidade...

...

*murmurando* O que é humanidade...

AH, MAS QUE DROGA! A MANA TAVA CERTA MESMO! HUMANOS SÃO COMPLICADOS DEMAIS!"

Ver Cíntia fazendo birra e caretas era fofura demais para meu coraçãozinho fraco... Que agora era um núcleo arcano...

ENFIM, MELHOR MUDAR DE ASSUNTO ANTES QUE UMA CERTA MONARCA DAS TREVAS ME CAPTURASSE POR ADMIRAR MOE DE MILF...

Selene: "Então é um sim?"

Cíntia: "Tá bom! É um sim! Mas já adianto que qualquer contrato feito estará incompleto. Você precisará recuperar os olhos."

Selene: "Certo- Calma, olhos? Você quer dizer..."

Cíntia: "Sim, o olho que está com o Senhor Abissal também."

Lúcio e Selene: "OH DROGA..."

Cíntia: "Vocês realmente foram feitos um para o outro. Ah, você sabe que para isso vou precisar usar nossa amiga prateada como tributo, né?"

Antes que Selene respondesse, Ordaella deu sua opinião.

Ordaella: "Sim, ela sabe, mas está tudo bem, essa é a minha missão mesmo."

Eldlich não parecia muito feliz, mas era compreensível. Afinal... Erm... Bem, ele era eu, né?

O cenário mudou. Agora estávamos em um salão negro lustroso, com as três no centro e os homens ao lado direito. Selene e Ordaella ficaram lado a lado, enquanto Cíntia ficou à frente delas, numa espécie de púpito. Só restava aguardar o início dos rituais.

...

...

...

A qualquer momento...

...

...

...

Daqui a pouco...

...

...

...

...

Em breve...

...

...

...

PORRA, QUANDO É QUE VAI COMEÇAR??????

Cíntia: *de olhos fechados, franzindo a testa, quase fazendo uma careta por pensar demais*

Selene: "... Ehhh, algum problema?"

Cíntia: "Ugh... Eu não consigo criar nenhum contrato entre vocês duas. Nenhum deles é compatível...

...

Ah, finalmente! Consegui um que vai servir-

NÃO, ESSE NÃO! DE JEITO NENHUM!

...

...

AH DANE-SE! EU SOU AS TREVAS! EU POSSO TUDO COM MAGIA E NÃO VOU FICAR COM MEDO DE ALQUIMIA!"

Ela então desceu do púpito e foi em direção às duas. Depois todas, seguindo as orientações de Cíntia, deram as mãos.

Cíntia: "Ei, Lúcio, me faça um favor, diga à minha irmã o seguinte: eu a estarei esperando na casa dela. Eu ainda não entendo muito bem porque não podemos nos encontrar agora, mas sei que iremos nos reencontrar. *sorrindo, com olhos marejados* Ah, e diga a ela para não se preocupar com nada. Mesmo que tudo tenha mudado, ela ainda é minha mana amada. E ELA NÃO PODE DESISTIR MAIS, NUNCA MAIS!"

Eu e Eldlich começamos a chorar. Em parte por causa do discurso de despedida.

Mas principalmente... Porque uma certa Primeira Criação de Deus ficou muito emocionada...

Selene: "Ei, Cíntia, não me diga que-"

Cíntia: "*com um sorriso destemido* Do que você tá falando? Eu não vou morrer, só vou dormir um pouquinho... E falando em dormir... Lúcio, tem uma chance que após o contrato, demore um tempo para o novo corpo de Selene se formar e ainda mais para ela acordar."

Lúcio: "Não precisa dizer mais nada."

Cíntia: "Mestra Selene, lhe entrego minha Herança, meu Legado, e a Dimensão da minha Terra Sombria, Sheolenyi."

Selene: "*solenemente* Eu aceito. *piscando* PERAÍ, O QUE VOCÊ-"

Mas Selene não teve muito tempo. Luzes prateadas e cerúleas emitidas pela grande Contramatriz no chão ofuscaram suas formas. As luzes e a Contramatriz se fundiram, deixando apenas um orbe prateado, tendo quase 1 m de diâmetro, com a mesma matriz.

No mesmo momento Vivy voltou (do nada PUF!), com olhos molhados. O salão mudou, agora dourado e escarlate.

Vivy: 'Eons se passam, e você nunca muda... Eu também te amo, maninha.'

"Bem rapazes, coisas aconteceram e teremos uma mudança de planos. Vamos fazer mais uma alquimia mucho loka para arrebentar o traseiro daquele narigudo! Agora aproximem-se."

Nós concordamos e fomos para o centro. Não nego que fiquei com um pouco de medo do que estava por vir, mas não pretendia recuar.

Vivy: "Agora usem as palmas das suas mãos para sustentar esse Núcleo prateado. Seria mais fácil e melhor se meus outros irmãos estivessem aqui, mas vai dar para quebrar o galho."

Oh shit, not gud.

Se Vivy precisava dos irmãos, é porque ela realmente iria fazer algo louco...

Vivy: "Pensar nisso não vai mudar nada, então vamos começar!"

A Matriz Dourada apareceu no chão, seguida por luzes douradas e escarlates.

Vivy: "*solenemente* Gêmeas opostas, reúnam-se novamente como a Mutante Existência Primordial. Retomem e governem o mundo, para a glória do Deus Criador. Morte, Purificação, Despertar, Iluminação, Reiluminação e Ascensão não são o começo, o meio, nem o fim.

Nigredo, Albedo, Citrinitas, Rubedo, Cseruledo e Electrumitas, os Seis Filhos de Ouroboros, reconstruam estes corpos, quebrando os tabus da Grande Obra, e realizando um milagre.

VERUM MAGNUM OPUS!"

A cada palavra, a intensidade das luzes aumentava. Além disso, comecei a sentir um tipo de energia percorrendo o lugar. No começo, não passava de leves formigamentos. No meio do encantamento, eu já tava pedindo arrego. Perto do fim, conheci a verdadeira dor insuportável, incomparável com qualquer tortura divina ou infernal. E no fim, não sentia mais nada. Absolutamente nada.

ERM, ACHO QUE MORRI DE NOVO...

...

...

Vivy: 'Lúcio, Selene... Maninha... Descansem. A medrosa finalmente vai-

...

Oh, minha menina Electrumitas, a quanto tempo!

...

Sim, também senti saudades. Ah, você também quer dar uns catiripapos no filho de rapariga vurgo Madha?

...

Essas expressões? Aprendi no Brasil. Mas se você já está aqui...

...

Entendi. Bem, é uma pena que Ele não pode vir, afinal...

...

Bah, é só fazer uma visita depois- Opa, tá na hora.'

Vivy: 'Sim.'

...

DONG! HOOOM! DONG! OHHHM! DONG! DOOONG!

???: (Para Horakthy)

(Tudo está pronto, querida! Finalmente poderemos nos reencontrar! Te amo!)

Vivy: "*com um largo sorriso* Eu também te amo! Vamos nos ver em breve!"

DING!

Vivy: 'Si-'

ALERTA! ALERTA!

...

Vivy: 'Ah, finalmente-'

DING!

«⟨As condições foram cumpridas. O Evento ??? "Renascimento da Primeira Criação" começou.⟩»

Vivy: "... MAS QUE P-"

___________________________________________________

{Notas do Autor}

Não vou repetir o que falei no último capítulo, por que vocês devem estar de saco cheio de mim.

Enfim, antes do Volume 2 efetivamente começar, teremos um epílogo. Coisas simples, por exemplo, as reações pelo mundo sobre o renascimento de Horakthy, e os novos planos dos deuses, Abissais, Calamidades e outros. Ah, e também a conversa entre Ana e Carla. Fiquem tranquilos, não vão ser capítulos gigantescos e demorados como os últimos!

Mas enfim, nos vemos depois, galera!

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