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Chapter 71 - Flashback das irmãs Izel

{Notas do Autor}

Demorou... Ah, como esse capítulo demorou...

Digamos apenas que eu não estava em um bom momento...

E para evitar que vocês fiquem sem notícias, o link do grupo no Discord da novel é esse:

https://discord.gg/TyAc28j7

Ainda não tem nada lá (até porque é a primeira vez que mexo com isso), mas pretendo usá-lo para postar algumas coisas relacionadas à novel, como referências, ilustrações, memes (talvez) e alguns spoilers...

Sem falar que agora ficará muito mais fácil para vocês darem suas opiniões. Quem sabe... A ideia de um leitor desconhecido pode virar um capítulo...

Só falta mais uma pessoa para completar 16 apoiadores. Por que esse número é importante? Como diz uma sábia deusa vice-primal: Surpresa...

HMMMMMM????? POR ACASO EU DEI UMA PISTA SOBRE ALGO??????

NAAAAAAAHHHHH!!!!!

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[05/04/2018] - [17:09:28]

[Oceano Atlântico - Aukhemya]

[Lúcio POV]

Pai.

Mãe.

Muito obrigado por ser filho único.

Acho que não teria paciência para conviver com um irmão.

Bom, talvez eu só estivesse de saco cheio após ouvir as irmãs discutindo por poucos minutos sobre quem iria contar suas histórias.

Então, um ser onisciente chamado Carla interviu e sugeriu resolver o assunto com um simples lançar de moedas. Mas as duas começaram a discutir para saber quem iria ficar com cada lado da moeda.

Seu Tião, finalmente se mostrando como o responsável pelas duas, escolheu no lugar delas. No final, Catarina ganhou.

Aí, usando o poder da imaginação compartilhada (é quando várias pessoas imaginam a mesma coisa. E sim, isso é algo que acabei de inventar), ela criou uma Catarina Pitica para contar a história. Não só isso, mas também apareceu um palco escuro. Então, uma única ribalta iluminava Catarina Pitica, que já estava sobre o palco e com um vestido bonito.

De alguma forma, havia a porra de um pianista tocando uma música melancólica.

Ela realmente queria transformar aquilo num drama...

Hohoho... Não comigo, moça!

Catarina Pitica: "*com uma voz melancólica* Minha história começa-"

Lúcio: "*puxa uma corda que abre um alçapão embaixo da Catarina Pitica, fazendo-a cair. O palco e a Catarina Pitica desaparecem.* Quer saber, eu não tô com vontade de ouvir o passado triste delas como se fosse teatro. Mas como isso é importante para o desenvolvimento da novel- ~COFF COFF~ é importante para nossa conversa com o senhor deus Xolotl, eu estou disposto a fazer um resumão meia-boca do passado das irmãs Izel."

Catarina: 'Tch, gosta de fazer as próprias brincadeiras mas não gosta da brincadeira dos outros.'

Para começar, obviamente, a infância delas. A família Izel era uma das mais ricas do México, pois eram descendentes diretos do Montezuma (era o imperador asteca que fez amizade com Cortez, vulgo suposto Quetzalcoatl, e que levou a destruição do império asteca). Isso era uma espécie de boa agouro da família. Depois eu explico o por quê. Por fora, seus principais negócios envolviam o turismo. Mesmo que não fossem tão poderosos, (pelo menos na opinião da maioria das pessoas), debaixo dos panos, eles praticamente mandavam no país, desde o governo mexicano, a alguns grupos... Pouco populares...

Até os quatro anos, as duas se davam muito bem. Recebiam atenção e carinho do pai, Emiliano, da mãe, Teresa, e também do mordomo Sebastião, nosso tiozão cachaceiro. Carolina era a irmã enérgica, enquanto Catarina era mais esperta. Essa pequena diferença fez com que alguns dos seus parentes tentassem convencer seus pais a preparar Carolina como a nova herdeira da família.

Eu sei, isso pode não fazer muito sentido. Se Catarina era mais esperta e, em teoria, mais apta, por que prefeririam Carolina? Simplesmente porque ela seria mais fácil de manipular. Em teoria...

*suspira*... Eram crianças de 4 anos. 4 ANOS, CARAI! SASPORRA DESSES "PARENTES" PRECISAVAM APANHAR UM POUCO COM VARA DE MARMELO PRA APRENDER UMAS COISINHAS!

{Notas do Autor: Lema das varas de marmelo: Nóis inverga, mai num quebra!}

Voltando à história, os pais delas, que ainda tinham um pouco de juízo, apenas desconversaram e decidiram que a mais apta assumiria a liderança. Mas eles ensinavam "secretamente" às duas que elas deveriam comandar a família juntas.

AWWWWWWN... Depois dessa, tô até vomitando arco-íris...

Mas nós já sabemos que isso não deu muito certo...

A partir daí, a rotina das duas passou a ser igual à daqueles aristocratas das histórias de fantasia, que são treinados e disciplinados desde cedo, para que possam comandar a família e os negócios no futuro. E também foi nessa época que a rivalidade das duas começou.

As brigas entre elas resumiam a: uma acusava a outra de ter feito isso, a outra acusava a irmã de ter feito aquilo, elas começavam a se xingar e às vezes partiam pra porrada.

HUUUUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMM... ONDE FOI QUE EU JÁ VI ISSO????? PARECE ATÉ ALGO QUE EU VI EM UM CERTO QUARTO DE UMA CERTA MANSÃO AUKHEMYANA...

Mas, apesar do amor de seus pais e do mordomo tiozão ser autêntico, o resto da família não era tão bonzinho. A maioria apoiava Catarina para liderar, mas aqueles tios e parentes gananciosos ainda defendiam Carolina. Afinal, ela seria a mais fácil de manipular.

Em teoria...

Mesmo que Catarina fosse mais esperta, Carolina não era nem um pouco idiota. Ela sabia muito bem que daquele mato dos parentes não saía coelho.

Dava uma de santo do pau oco, escondendo seu valor desses parentes, algo aprendido com Seu Tião. Nosso barman favorito também sabia como ser frio e calculista, do jeito que a molecada gosta. E antes que esqueça: Seu Tião sempre amenizava os conflitos entre elas. Ele realmente era o segundo pai das gêmeas.

Também nessa época, Carolina descobriu ser fã de luta livre, e amava surfar quando estava na praia, principalmente no Brasil.

Daqui a pouco eu chego nessa parte do Brasil.

Até os 16 anos, as brigas limitavam-se à rivalidade e só. Mas o bagulho começou a fuder de vez quando entrou o fator catastrófico chamado namorado.

Primeiro, Catarina arrumou um namorado secreto. Ela soube que ele pertencia a uma certa gangue, e por isso não poderia introduzi-lo à família. É claro que ela não contou nada para a irmã. Depois, Carolina entrou em um certa gangue, e também não falou nada para a outra. Nessa gangue, ela começou a namorar um sujeito. E sim, era a mesma gangue. E sim, era o mesmo cara. E sim, as irmãs estavam namorando o mesmo cara, ao mesmo tempo. E SIM! O SAFADO SABIA QUE ESTAVA NAMORANDO AS DUAS AO MESMO TEMPO!

Enquanto ele extorquia e enganava Catarina, ele roubava e ludibriava Carolina. Com a primeira, ele vinha com uns papos de "Eu não tenho nenhuma roupa para te acompanhar nesse restaurante chique". Nisso, ela comprava a roupa e pagava o banquete, porque ele era um glutão. Com a segunda, a desculpa que o dinheiro seria usado como investimento da gangue (uma parte desse dinheiro realmente era usada para isso, mas acho que você já ouviram falar de caixa 2...). Bem, na verdade ele era muito mais sutil. Mas a essência das conversas dele era essa.

MAAAAAAAAS! Como nem tudo na vida são flores, um belo dia, as irmãs descobriram que estavam namorando o mesmo safado. Então elas armaram uma e o pegaram. Digamos apenas que o final dele não foi muito feliz...

Carolina continuou no grupo/gangue/chame do que quiser. Ela também progrediu a ponto de se tornar a líder com 18 anos. E a irmã virou a favorita para se tornar a chefe da família.

Dias depois da morte dele, a relação só foi piorando, até as duas começarem a brigar por causa do defunto. Até que Catarina acusou Carolina de recorrer ao Tezcatlipoca para sei-lá-o-que. Já que os Izel cultuavam a nossa cobrinha penosa, essa era uma acusação séria. Ela negou.

Mas quem tinha a razão? No final, eles acreditaram em Catarina porque os parentes a favor de Catarina arrumaram provas.

Provas... É... Acho que ninguém acredita que fossem verdadeiras. Exceto, é claro, as duas irmãs. Os parentes só usaram isso como desculpa conspiratória.

Na verdade, muitos membros da gangue realmente seguiam o deus jaguar. Mas após Carolina tomar o controle, houve uma purga aos seguidores de Tezcatlipoca. Nenhuma das irmãs havia se juntado a ele. Foi tudo armação de alguém...

HUUUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMM... QUEM PODERIA TER FEITO ISSO? QUERO SUA TEORIA, OUVINTE IMAGINÁRIO...

Mesmo assim, seus pais tiveram que expulsá-la. Não é porque eles acreditaram nessa bobagem, mas porque Carolina poderia perder a vida, já que o grupinho queria a cabeça dela. Literalmente. Que pai de verdade desejaria a morte do filho?

Então ela partiu, jurou descobrir a verdade, se vingar daqueles que tramaram contra ela e tudo mais... É aquele clichê de sempre. Juntou a gangue: os Cascavéis do Sul, e partiu para o Rio de Janeiro. Mas por que o Rio? Só por causa do tiozão cachaceiro que tinha família por lá.

E enquanto Carolina melhorava, Catarina também. Nos dois anos seguintes, a influência e o poder de ambas em suas respectivas regiões aumentou. Elas viraram mestras nas suas áreas, graças às suas habilidades de comércio, administração, política e coisas assim.

Também foi nessa época que Carolina entrou para a seita da cobrinha penuda. E com mais 4 anos, ela se tornou a Sacerdotisa Vermelha.

Catarina ficou sabendo através de seu Tião, já que ele era membro da seita. Na verdade, os Izel não controlavam a seita de Quetzalcoatl. Pense na relação deles como a da Igreja com as nobrezas européias na Idade Média. Apenas os membros do alto escalão da seita tinham um palpite sobre a identidade dela.

Para os desconhecidos e até a maioria dos parentes, ela parecia irritada por algum motivo. Para os familiares mais próximos e os coiotes velhos, estava ansiosa e confusa devido a algo (como um seguidor de Tezcatlipoca poderia virar um Sacerdote de Quetzalcoatl? Criminoso? Sem problemas! Mas o seguidor do seu rival divino? DE JEITO NENHUM!).

Mas no fundo, bem no fundo mesmo, Catarina ficou feliz. Aprendeu a esconder suas emoções tão bem que nem ela mesma sabia dizer o que sentia. Apesar dos anos repletos de desentendimentos, brigas e da história sobre Tezcatlipoca, elas ainda eram irmãs e se amavam.

Tá, parece ser algo bem forçado, mas acho que irmãos tem esse tipo de ligação. Óbvio, alguns casos são mais fracos que outros...

E alguns meses depois, parecia que o espírito do perdão havia tomado conta das duas. Elas até concordaram em se ver novamente, numa ilha do Caribe.

Os cinco tios mais velhos acompanharam Catarina, como se fossem um conselho de anciãos. Vai entender...

Aliás, esses tios eram os mesmos que ficaram contra Carolina.

MAAAAAAAAAAAAASSSSSS... No dia anterior da viagem para a famigerada reunião das irmãs, surgiram provas produzidas do fiofó de algum feadaputa incriminando Catarina. Segundo essas provas, ela seria a verdadeira seguidora de Tezcatlipoca, juntamente com mais alguns parentes. Sim, eram os cinco tios e seus subordinados.

E vocês acham que ela acreditou nisso tudo?

Ehhhhh... Mais ou menos...

No começo, Carolina já tinha pensado que aquilo era um truque. E ela realmente queria acreditar nisso. Viajou e foi encontrar a irmã, como se nada tivesse acontecido.

Elas se reencontraram, teve aquele climão, conversaram um pouco e fizeram as pazes.

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{Notas do Autor}

Finalmente, a história das irmãs acabou. Agora poderemos voltar a história principal-

Leitores: "ESPERA AÍ, COMO ASSIM 'ACABOU'? ELAS ESTAVAM TENTANDO SE MATAR UNS CAPÍTULOS ATRÁS!!! COMO CARALHOS ELAS FIZERAM AS PAZES??!!??!"

Autor: "*suando frio* C-calma aí, galera! Essa é a parte 1. A parte 2 sai no próximo capítulo-"

Leitores: "*ainda mais irritados* PRÓXIMO CAPÍTULO O CARAMBA! QUEREMOS O FINAL AGORA!"

Narrador: 'Bem feito! Se fudeu, otário! Quem mandou ser um cuzão e deixar todo mundo no suspense! Quero ver sair dessa agora!'

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Narrador: "*tentando ao máximo segurar o riso* Ignorando essa cena patética do Autor, voltemos à história contada por Lúcio."

Sim!

Você não está enganado!

Elas realmente fizeram as pazes!

Mas então como elas chegaram na situação atual?

Após fazerem as pazes e cada uma voltar para seu canto (Carolina ainda não poderia retornar à família, porque haviam alguns procedimentos a serem seguidos. Burocracia até para se perdoar a irmã... É cada uma que a gente vê...), Carolina voltou para o hotel onde se hospedou. Na madrugada do dia seguinte, resolveu passear na praia. Então viu o que parecia ser fumaça. Ela saiu de fininho, se aproximou do local e avistou a irmã se encontrando com o ex-namorado morto e um cara com trajes astecas soltando fumaça.

Normal, né?

É, isso é algo bem normal. Afinal, é bem comum reencontrar o canalha que você matou juntamente com a sua irmã gêmea e o deus Tezcatlipoca, enquanto conversavam sob o luar.

Acho que agora você, meu caro ouvinte imaginário, já tem uma ideia do que está acontecendo...

Catarina empalideceu e segurou a respiração. Se aquele realmente era o Tezcatlipoca, morrer queimada ou devorada por onças pretas seria pouco.

Ela saiu de fininho, voltou para o hotel e vazou da ilha. Alguns subordinados dela, dos Cascavéis do Sul e da seita de Quetzalcoatl a acompanhavam. Quando a viram pálida e mais apressada que speedrun de One Piece em 5 minutos tentando fazer as malas, eles captaram a mensagem.

Carolina só pensava na traição da irmã e tentava imaginar o motivo dela se afiliar com o deus sombrio.

Só que na verdade, aquela não era Catarina. Provavelmente o homem também não era o namorado morto. E o Tezcatlipoca... aquele era de verdade mesmo.

Meu palpite: O deus queria criar a discórdia na família, pois queria um certo revólver dos Izel.

Eu precisava ver essa coisa pessoalmente para ter certeza.

De qualquer forma, o estrago foi feito. Carolina passou a evitar a irmã, que não entendia o motivo.

Não aconteceu nada de interessante após isso, então vamos pular mais alguns anos e finalmente contar o que aconteceu 1 mês atrás. Foi quando Catarina me encomendou o artefato de constrição de espectros. Ah, é mesmo! Ela encomendou o artefato porque aparentemente o namorado morto a estava assombrando. E como era uma boa pessoa que não guardava mágoa, a irmã de Carolina pretendia usar o artefato para prender a alma do ex e torná-la física. Dessa forma, ele passaria pelos "cuidados carinhosos" da família Izel. Cadeira Elétrica? Dama de Ferro? Esticador? Plantação de bambu? Nada disso chegava aos pés das técnicas da família

{Notas do Autor: Em suma, todos esses métodos são usados para torturar ou até matar alguém.}

Ah, nem precisa se preocupar! O cara já tava morto mesmo! Seria como ter recebido o Bálsamo Infernal. Então ele poderia aguentar horas e dias de carinhos da Catarina.

Mas por que ela me escolheu? Só porque eu era um conhecido de seu Tião. E também porque ele me lisonjeou um bocado. Segundo as palavras "dele", eu era o melhor inscricionista da Praça Latina, e os artefatos produzidos pela Eldland seriam a nata da elite encontrada na Área. Modéstia a parte, "ele" não estava errado...

*extremamente orgulhoso de si mesmo*

Vivy: '*suspirando* Finalize essa história! Já enrolou demais!'

Ela me encontrou no restaurante Magnoli, juntamente com Ricardo. Conversamos, discutimos alguns detalhes do produto, fechamos negócio e saímos.

E logo após ela por os pés fora da Área, foi emboscada e capturada por Carolina.

Você vai me perguntar: de qual maneira ela poderia ser capturada tão facilmente, já que pessoas influentes não seriam indefesas. Bem, os Cascavéis do Sul e os subordinados da Sacerdotisa Vermelha formaram uma notável força de combate. Os guarda-costas de Catarina foram amplamente sobrepujados pelo time Carolina.

Mas por que nossa Coralina fez isso?

Ela teria descoberto planos da "irmã" de usar o revólver da família para dominar o México, talvez toda a América Latina. E já que ela "era" adoradora de Tezcatlipoca, a Sacerdotisa Vermelha de Quetzalcoatl não poderia permitir isso!

Acredito que você, ouvinte imaginário, já tenha percebido que esses planos de Catarina eram iguais a óculos sem lente-

Vivy: "*aflita* PELAMORDE... NÃO FAÇA ESSA PIADA DE TIOZÃO DO PAVÊ..."

RUMP~ Enfim... Esse revólver não era nada de mais. Só um artefato divino forjado a partir das armas e dos corpos de Montezuma e Cortez. Pode-se dizer que era um tesouro nacional do México, como Excalibur, Kusanagi ou Ascalon. Nada de mais, né?

{Notas do Autor: Excalibur... Acho que vocês já conhecem. Kusanagi é uma das mais famosas espadas do Japão. E Ascalon era a espada que São Jorge usou para matar o dragão.}

Eles a prenderam, e Carolina se infiltrou na mansão. Não foi nada difícil entrar na própria mansão, certo? Quase isso...

Tirando uns guardas extras, uns artefatos de defesa a mais, armadilhas aqui e ali, foi TUUUUUDO de boa.

E aí Mini Carolina Diabinha teve uma brilhante ideia: Roubar o revólver e matar a irmã com ele.

{Notas do Autor: Sabe quando um personagem tem um dilema e surge um anjo e um demônio argumentando com ele? Foi algo assim.}

Talvez fosse senso de altruísmo patriota ou simplesmente medo do que a seguidora do deus jaguar poderia fazer.

*suspira* Não me peçam para explicar a mente humana...

Então ela foi até o lugar onde Catarina estava e a matou com um tiro na testa, à queima-roupa.

Seu Tião? Ele também ficou sabendo da suposta afiliação dela ao deus maligno. E não ficou sem fazer nada. Secretamente, nosso tiozão trocou as balas por algumas que estavam encantadas. Então o ferimento da mulher seria grave, mas não fatal.

COMO CARALHOS UM TIRO NA TESTA NÃO SERIA FATAL??!??!

MÁAAAAAAAAGI-

Vivy: 'Acho que essa piada já saturou... Mas tenho que concordar: É a melhor explicação para tudo!'

Ele planejava explicar o mal entendido entre irmãs, mas quando se afastou, um cara surgiu de uma misteriosa fumaça muito escura e levou o corpo de Catarina quando ninguém viu. Bem, não haviam vigias porque não imaginavam a morta revivendo! É claro que isso era possível, mas não pensaram que seria o caso.

O mesmo sujeito da fumaça deixou um corpo exatamente igual ao da não-morta. Só para não levantar suspeitas.

O que aconteceu com Catarina? Tezcatlipoca a curou e encheu a cabeça da coitada de minhocas e mentiras. Ela passou a acreditar que a irmã não a amava, que a traiu por causa de uma sede incontrolável de poder, blá blá blá...

Catarina não o levou muito a sério, mas lembrar da cena de sua própria irmã atirando nela... Isso a deixou rancosa. Muito rancosa...

E é óbvio que o feadaputa do Tezca amaldiçoou a coitada. Aonde quer que ela fosse, ele saberia. E saberia também o que ela via, dizia, escutava, pensava e tudo mais. E mais: se ele quisesse, Catarina poderia virar geleia de morango a qualquer momento...

Mas a maldição ficou fora da área de cobertura na Região Terrestre Perdida, aka Aukhemya. Então o deus perdeu o contato e eu poderia fazer o que quisesse com ela.

Eu até poderia tentar quebrar a maldição com a ajuda de Vivy, mas decidi usar Xolotl como catalisador...

Hehehehe...

Esse foi o motivo dois para ter essa conversa com Xolotl. Dessa forma, talvez ele tivesse pena de Catarina. Por que? Sei lá!

E o motivo 1?

Me livrar dele...

O que não seria fácil, já que o alvo era um deus.

De qualquer forma, eu expliquei a história para ele.

Tudo isso se resumiu a Xolotl afinal de contas...

Então olhei para o deus com cara de espanhol. Ele ainda estava distraindo, mas assim que o chamei, a chave na cabeça dele ligou e parecia que finalmente estava prestando atenção em mim.

Lúcio: "Senhor deus Xolotl, sei que não sou seu humano favorito. Mas tenho um pedido egoísta: ajude-me a desfazer a maldição de Catarina. Imagino que os deuses não podem interferir tão diretamente com os negócios do outro, mas se de alguma forma-"

Xolotl: "*erguendo a palma da mão, sinalizando para que Lúcio se calasse* Já chega. Eu já ouvi toda a história e não estou disposto a ouvir seus planos patéticos. Sei que está tentando me aprisionar no corpo dela, da mesma forma que fez com o meu irmão. Então pare com toda essa baboseira."

...

AAAAAAAAAHHHHHHH POOOOOOOOOOOOOORRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!

POR QUE CARALHOS É TÃO DIFÍCIL ENGANAR UM DEUS!?!!??!?? AQUELES CARAS DAS NOVELS FAZEM ISSO PARECER TÃO FÁCIL!!!!!!

Estava prestes a me desesperar. Se tivesse que enfrentar Xolotl naquele momento, estaria ferrado. MUITO FERRADO. E quando ele finalmente abriu a boca, eu quase tive um infarto.

Se eu estava ansioso? A qualquer momento, este magrelo Luc teria a última e talvez mais épica briga da sua curta vida.

Como eu poderia estar ansioso nessa situação?

Xolotl: "Dito isso... *suspira e depois sorri* Eu aceito ser aprisionado no corpo de Catarina Izel. Estou em suas mãos agora, Lúcio."

...

...

O...

Que...

...

MAAAAAAAAAAAASOQUEEEEEEEEEEEEE??!!??!!!!!

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{Notas do Autor}

WHAT THE FUUUU... O QUE ACONTECEU COM O XOLOTL? SERÁ QUE BATEU O CRÂNIO?

DESCUBRAM NO PRÓXIMO CAPÍTULO!

E finalmente descobrimos com quem o Lúcio conversa tanto: o ouvinte imaginário!

Mas quem é ele? No futuro... Saberemos...

Eu sei que a história das irmãs está cheia de buracos, mas quero deixar assim para poder explorar esses pontos depois.

Espero voltar a rotina mais-ou-menos normal de capítulos.

Até, galera!