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A morte é simples e enfadonha

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Chapter 1 - Capítulo 1

[alarme do celular]

O alarme do celular que estava em cima de uma mesinha conectada ao carregador estava tocando, ainda era quatro e meia da manhã.

Do lado dessa mesa, tinha uma cama com garoto de cabelo grande, que parecia ter no máximo 17 anos deitado com os olhos fechados.

Ele já estava acordado, mas não estava com ânimo para abrir os olhos, enquanto levantava ele colocou o braço preguiçosamente em cima de um criado-mudo e pegou o celular.

O celular já estava carregado, por tanto retirou o carregador e o celular. Com o alarme extremamente alto ele desliga o despertador, e levanta.

Ele vai até à janela, puxa as cortinas, ainda estava escuro, do lado de fora e havia muita neblina, mal dava para ver a casa do vizinho Paul logo à frente, ele se distrai com os faróis dos carros que passa pela rua.

Visto estar perdendo tempo, se apressa para tomar um banho.

[água do chuveiro]

Em baixo do chuveiro, repara que está em uma rotina diferente do habitual, disperso com coisas fúteis e desnecessárias. Ele entra em um retrocesso em suas memórias, ele não fazia ideia que já esta há dois meses assim, uma rotina pregue…

[Alarme do celular]

Logo seus pensamentos são interrompidos, por um som constate vindo de seu celular deixado na pia do banheiro. Ele olha brevemente e observa o horário de canto de olho… Cinco e vinte, ele termina seu banho, se enxuga com a sua toalha dada pela sua vó no natal passado antes de falecer.

Logo após o banho demorado, ele escova os dentes e vai para o quarto.

Procura rapidamente na gaveta, de uma pequena mesa que utilizava para estudar, seus óculos. Ao colocá-lo se incômoda com marcas de dedos e riscos nas lentes.

'Porra, como o [representante de sala] consegui cuida daqueles óculos de garrafa, nem está com dois meses e já está todo fudido. '

Após pensar, ele coloca o uniforme escolar, ajeita o tênis mal colocado e sai.

Desce as escadas que vai direto há sala, e caminha até a cozinha.

Dá, uma breve arrumada na mesa, coloca alguns lanches e deixa a cafeteira ligada. Sobe as escadas novamente, mas vai ao quarto do seu pai, bate na porta e abre. Seu pai estava estirado numa cama de casal, em quanto dormi em sono profundo.

Noah "pai, pai já deu a hora de eu ir".

Ele se aproxima e sacode seu pai por um instante.

Noah "PAI!"

Pai de Noah acorda assustado, e bravo logo exclama.

Pai "fala Noah".

Noah, responde "já deu a hora de eu ir, o café já está pronto".

Pai "ok filho, obrigado".

Riu brevemente assustado

Noah "imagina"

Noah desce as escadas e termina de comer, pega a mochila que estava no sofá da sala, vai em direção à porta, abre, quando está prestes a sair berra.

"A cafeteira está ligada, quando terminar de tomar café coloca as louças sujas na pia, que eu lavo quando eu chegar e tranca a porta quando sair!"

"Não quero chega, na casa sem a TV, e o vídeo-game, tudo virado e um cara apontando uma AK pra minha cabeça!".

O pai dele dá, uma longa gargalhada.

Responde "ok".

Noah vai embora, abre o portão e sai.

O pai dele desce as escadas bem distraindo.

Pega uma caneca personalizada bem velha do casal, que ganhou de sua esposa no aniversário de casamento. Sentou-se a mesa e colocou um pouco de café na caneca.

Zeck 'quem assaltaria uma casa com uma AK, uma pistola seria bem Melhor, enfim'.

Noah andou distraído por algum tempo, até parar em frente a um hospital, a poucas quadras dali ficava a escola dele.

Ele atravessa a rua, não muito movimenta, e chega ao hospital.

Noah sempre ficou impressionado com o tamanho do prédio que sua mãe residia, uma estrutura com mais de 30 andares, com enorme janela espelha.

Enquanto ele admirava a estrutura do hospital ele passava por uma praça, essa praça é parte do hospital, era bem bonita, tinha algumas pessoas sentadas nos assentos da praça.

Estava bem cedo então não tinha muitas visitas à maioria eram médicos que estavam passando um pouco do tempo aqui.

Ele sobe pequenos degraus que leva a uma porta automática, com seguranças enormes guarnecendo uma porta de vidro.

Noah passa pelos dois seguranças, cumprimentando como se conhecesse há muitos anos, devido uma amizade construída em alguns meses.

Passando por ali, ele troca algumas palavras com a recepção do hospital, dá, um breve sorriso e acena para os plantões.

Ele continua seu caminho, passando por um jardim no meio do salão principal do prédio, utiliza as escadas rolantes, para ir ao primeiro andar, passa em frente a uma banca de frutas, observa algo para compra para sua mãe.

Vai direto às maçãs, que ela tanto gosta. Devido tantas compras para sua mãe, ele seleciona cautelosamente as melhores maçãs apalpando e as observando. Compra as melhores e vai ao elevador.

Ele aperta o botão para subir os andares…

Enquanto aguarda, ele ouviu uma voz familiar o chamando.

Desconhecido "Noah! Noah!".

Ao olhar para trás, é uma garrota que estava correndo para o elevador.

O cabelo dela era longo, mas estava amarado em um coque em cima de sua cabeça, os olhos eram negros da mesma cor de seus cabelos.

Ela estava com uma roupa esportiva bege e com algumas bolsas.

Noah "Oi, sara tudo bem?".

Sara "Oi Noah, tudo bem, faz alguns dias que não aparece".

Ele da um sorriso, e faz uma expressão lamentável.

Noah "poxa sara, não vim por que o hospital não permite visita aos domingos".

"Você e a única responsável por ela, lembra? Domingo são permitidos pra você".

Sara "eu sei estou brincando"

As portas do elevador se abrem, e eles entram.

Noah "o que você esta fazendo aqui? Sua mãe não recebeu alta esses dias?"

Sara "ela até ganhou alta, a gente ficou alguns dias em casa, mas ela passou mal, então tive que trazer ela de volta".

"Quando ela passou mal, eu estava sozinha, a enfermeira saiu para resolve alguns problemas, e eu fique tão desesperada que não sabia oque fazer".

"Liguei para a emergência, mas estava em um nível de desesperado tão grande, que não conseguir falar direito".

"Gritei para meu vizinho da janela, ele sabia da situação da minha mãe, ele pegou o carro, colocou na frente de casa, entro rápido, realizamos os procedimentos que o hospital ensinou e a colocamos no carro…".

Ela começou a falar, não dando nem tempo para Noah falar, isso continuo por alguns segundos.

Ela é assim desde que eles se conheceram.

Parece que ela não tem muitos amigos, ela passa a maioria do tempo dela cuidando da mãe que também está nesse hospital.

Pelo que ela fala, da há entende que não se acostumou, com o fato de sua mãe estar com essa doença… Tendo em vista que cuidou dela a vida toda.

A senhora Elizabeth, mãe de Sara, esta com uma doença neural chamada [doença] são mesmas que a de Carla, mãe de Noah.

Elas são vizinhas de quarto, no começo do corredor, a outra no meio.

Da última vez em que conversaram, a mãe dela havia ganhado alta, e ela estava melhorando por algum motivo que nem os médicos sabiam o porquê.

Isso faz cinco dias

Noah para de pensar, e olha para Sara.

Parece que ela tinha muito a contar, estava até empolgada por conversar sobre isso com alguém, mas Noah pega uma das maças que ele havia comprado e a enfia na boca dela.

Noah "quantas vezes eu vou ter que te lembrar em uma conversa, você tem que deixar a outra parte falar também".

Ela morde a maça e fala com uma cara triste.

Sara "desculpe"

Noah olhou para aquele rosto triste.

Ele olha para o saco de compras e veem dois chocolates, pega um deles e da para ela.

Noah "só porque eu sei que esta difícil, ok?!".

"Coloca um sorriso nesse rosto, ela está bem agora".

'Como ela consegue ficar tão fofa triste'

Ele pensa alto…

Noah "ela fica fofa triste, mas ainda mais fofa feliz".

Ela escuta, e fica corada na hora.

Ela vira para ele com o rosto totalmente vermelho, quando ele percebe que falou isso em voz alta e vira o rosto fingindo que não tinha a ver com nada do que estava acontecendo la.

Sara "eu ouvi…".

Eles voltam a conversar, mas dessa vez Noah também fala, alguns minutos depois o elevador para e abre as portas.

Sara vai à frente e fala

"Até mais Noah"

Noah "Até"

Sara segue o corredor e vira à esquerda no primeiro quarto.

Uma senhora que também estava no elevado pergunta.

"Ela é sua namorada"

Noah "não, nos somos só amigos".

A senhorinha que estava no elevador com ele olhou com uma cara para ele, quando ela ia falar algo o elevador sinalizando que iria fechar.

Noah não repara o sinal e as portas começam a se fechar.

Noah, distraído e bobo com oque a senhora disse, repara na porta se fechado, ele coloca o braço.

Corre

Para de frente com quarto da dona Elizabeth e a cumprimenta.

"Oi, dona Elizabeth, como à senhora está?"

Ela logo responde enquanto aponta para o rosto dele, como se fosse uma irma mais velha.

"Estou bem seu pirralho de merda, eu já não falei para você não me chamar de dona e nem de senhora, eu sou 13 anos mais nova que a sua mãe"

Ela repara que ele está todo vermelho e pergunta.

"O que acontece, está todo vermelho?"

Noah, ainda envergonhado, encara Sara e fala.

"Não foi nada, não, o elevador estava quente".

Elizabeth "quente, eu sei bem de que quente você esta falando" ela fala enquanto olha para Sara que também ficou com o rosto vermelho quando sua mãe perguntou "agora vai ver sua mãe, que vou tirar a roupa ou você quer ficar e aproveitar o show".

Noah olha para ela, mas ela nem liga e continua

"Fala para ela que mandei um abraço, está bem?"

Noah "esta bem, aviso sim!".

"Até mais"

No segue, agora mais tranquilo.

Mas enquanto anda ele pensa.

'Ela parece ser bem nova mesmo, eu nunca reparai nisso, então como ela teve uma filha?'

Com ele não consegue descobrir, ele para de pensar sobre isso já que ele já avia chegado em frente ha um quarto, a porta estava aberta e dentro havia uma mulher sentado em uma cama bem arrumada.

Com um belo avental branco, ela estava olhando para um livro que estava em suas mãos.

Era sua mãe

Ele ficou a observando por alguns minutos, e repara no lenço em sua cabeça, toda vez que vinha visitá-la, sempre está com o mesmo lenço florido, parecia que não tinha outro. Mas saiba que era seu favorito, então não se incomodava, ela se sentia linda, isso já era o suficiente.

Noah sempre olha para os olhos dela, um castanho-claro, e fica fascinado todas às vezes que o via, mas Noah se entristecia, pois dava para perceber que já estava perdendo a cor, era um claro sinal do que estava por vir. Ele percebe que ela não consegue ler, mas continua olhando para o livro…

Parado ali por algum tempo, um enfermeiro esbarra nele, e pede desculpa. Noah não se incomodar e faz um sinal com cabeça, dizendo estar tudo bem.

Ele entra e coloca as coisas em cima de uma mesinha que esta ao lado da entra e vai até sua mãe.

Dá, um abraço, sorri e fala.

Noah "mãe, eu já falei para a senhora parar de acordar cedo e me esperar chegar".

Mãe "você se acha muito importante mesmo né, nem posso acordar cedo para ler esse livro incrível que estou te esperando, e bom dia, né?".

"Eu te dei educação para usar, e não deixar na gaveta de casa".

Ela olhara seriamente para ele, mas não se aguenta e cai no riso.

Noah "a desculpe, bom dia mãe".

Fala como um soldado bem treinado mais da uma risada logo em seguida.

Noah "olha trouce maçãs frescas para senhora"

Mãe "a você sempre traz"

"joga a melhor maçã para mãe aqui"

Noah "tem uma aqui…".

"Boa"

Mãe "já sabe…".

Noah esfrega a maçã no pano deixando-a brilhante

Noah logo fala

"essa maçã está brilhando mais que a careca de senhora"

Ela furiosa esperneia

"seu moleque, você não tem respeitos, onde já se viu zua a mãe doente e sem cabelo?! […] seu pudesse levantar… eu te cobria de porrada"

Ela fica xingando por alguns minutos, mais logo se acalma, e olha para ele com uma clara tristeza em seus olhos.

"Eu sei que esta difícil para você e seu pai"

"Não se finja de durão, ok?"

Noah fica em silêncio, reflete…

Muda de assunto rapidamente, quando sua mãe chama sua atenção.

Mãe "Noah?!"

Noah "Mãe, vou ter que ficar um tempo sem vim de tarde, eu comecei a trabalhar em meio período para juntar um dinheiro, já que quando eu for para faculdade não terei muito tempo".

A mãe dele olhou para ele e acenou com a cabeça, parecia que ela estava um pouco triste.

Noah percebeu isso então falou.

Noah "Mas quando eu tiver tempo vou vir te irritar um pouco, o papai esta trabalhando como nunca, acho bem difícil ele vim ver a senhora por um tempo, então não fica brava com ele, ok".

"Acho que ele está encrencado, sabemos que o papai não é disso, mas parece que o negócio foi feio".

Mãe "Zeck sempre foi meio atrapalhado"

"Acho que foi isso que me atraiu nele"

Enquanto ela falava, ele foi até a mesinha, pegou uma faca na gaveta e começou a descascar a maça que já estava em sua mão, a mãe dele fica observando enquanto ele descascava a maça.

Depois de algumas conversas e brincadeiras

Noah comenta sobre a escola, e repara que está atrasado.

Fala para sua mãe que está atrasado, e precisa correr para não chegar em cima de hora. Dá, um beijo na sua testa…

Noah "mãe da pra deixa mais brilhante esse pote aí, viu?".

Ela da, um soco na sua cabeça, e cria um galo na hora.

Carla "dessavez eu peguei"

Ele com uma de cara estranha sai correndo do quarto já que esteva atrasado, passando por um carrinho da limpeza ele vê flores novas. Ele pergunta para o senhor que estava empurrando o carinho se podia pegar duas das rosas, volta para o quarto entrega a ela sai correndo novamente.

E sai do hospital, distraído, começa a andar até a escola.

Anda alguns minutos e vê um garoto baixo e gordinho um pouco desengonçado, relaxado com a mochila aberta, com fone de ouvido extremamente alto, distraído com a vida.

Noah não perde muito tempo e aperta o passo, ele vai até o garoto sorrateiramente, tem uma bela visão da sua nuca. Ele tinha um cabelo tigelinha que o protegia do sol… Mas não de Noah.

Noah sem hesitar executa um golpe, causando um crítico e adicionando um debuff de lerdeza ao inimigo, quer dizer seu amigo.

Não espera muito e sai correndo, alguns segundos depois ouve um grito.

Garoto "Noah, eu vou te matar, seu desgraçado".

"Volte aqui, acha que pode correr pra sempre".

Noah olha para trás e vê o garoto correndo atrás dele, e se assusta um pouco e começa a correr um pouco mais rápido.

Ganha uns metros a mais de distância do garoto.

Ele olha para trás novamente e vê o garroto correndo quase morto, parecia que ele tinha corrido uma maratona, todo suado, fone arrastando pelo chão, e o material quase caindo da mochila aberta, Noah tem pena de seu oponente, e para e espera até o garoto chegar.

Noah "Jhonny você precisa se exercitar um pouco mais, olha como você esta nesse estado precário depois de nos corrermos alguns minutos".

"O morto consegue estar mais vivo que você meu chara, há quanto tempo você não corre?"

Jhonny olha para ele com raiva, soluçando, suando, morrendo e afins… Logo grita sem voz alguma.

Jhonny "se você não tivesse me batido!"

Pausa para respirar

"eu não teria corrido"

Tosse com relincho

"Tanto seu imbecil"

"Noah você precisa cuidar mais do seu único amigo"

Jhonny 'peguei pesado, mas ele que bateu primeiro, tocar na féria é bom às vezes'.

Noah olhou em volta com uma cara de sarcasmo, aprovei que a rua esta vazia… Logo solta.

Noah "de quem você esta falando, não vejo ninguém aqui te ajudando".

Jhonny "cala a boca"

Enquanto Jhonny olhava para lê com raiva, Noah falou.

"Você ainda não percebeu que já estamos na frente da escola, te ajudei de novo, de nada".

"O que seria de você se eu não trouxesse para escola a tempo, em?"

Jhonny olhou em volta e percebeu o prédio de escola a alguns metros dele

Ficou surpreso por estar perto da escola.

Jhonny "seu desgraçado"

Depois de mais algumas brincadeiras eles entram na escola, vão rapidamente até a sala.

Na sala já tinha muita gente.

Então Noah foi rapidamente ate seu lugar e sentou em silêncio, mudando drasticamente sua aparência brincalhona de antes.

Jhonny que já tinha sentada na frente dele começou a mexer em seu celular, Noah viu isso e perguntou baixinho para ele.

Noah "você estudou para a prova de matemática? Quebrou a cabeça pra estudar?".

Riu maliciosamente, tampando seu sorriso.

Jhonny "que prova?".