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Chapter 8 - - Morte & Sangue

Mostra o Zacro se levantando calmamente, já de pé ele começa a falar enquanto estapeia a roupa para tirar parte da sujeira.

-Ah! Olha só! Já estão quase se matando, quanta incompetência.

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Zarco

-Sabe, eu poderia ter decepado as suas cabeças, mas não o fiz, então parem com essa bobagem antes que eu mate cada um de vocês

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Soldados

-Ele… Só não nos matou porque não quis?

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Apis pensamento

-Ele está nos subestimando, me subestimando…

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Zarco continua a encará-los com uma expressão orgulhosa e um sorriso enorme do rosto que emanava a sua babaquice.

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Zarco

-Isso mesmo! Para mim vocês não passam de insetos! E eu não quero me sujar esmagando vocês!

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Zarco começa a caminhar indo embora.

-Adeus, vermes!

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Os soldados ficam parados no ar vendo ele se afastar.

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Mostra Apis avançando para perfurar as costas do Zarco.

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Apis

-AAAAAAHHHH!!!!

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Zarco reage mas não a tempo, a espada passa causando um corte de raspão, rasgando suas roupas e parte da superfície de seu tórax.

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Zarco então tenta pular para trás e ganhar distância, mas Apis ainda o acerta com um corte diagonal no peito do seu alvo com a ponta de sua rapieira.

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Zarco

-Argh!

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Apis gira o pulso tentando fazer outro corte.

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Zarco bloqueia o golpe com o bracelete em seu pulso, a rapieira passa raspando no mesmo.

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Zarco tenta acertar um soco na cara de Apis, ela desvia e chuta Zarco no estômago.

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Zarco é jogado para trás devido ao chute.

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Apis então o ataca, com uma estocada mirando sua barriga.

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Zarco bloqueia a lâmina segurando ela com as duas mãos, o sangue dele escorre pelo metal.

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Apis continua pondo pressão tentando perfurar Zarco, ele por sua vez aproveita para solta-lá e se movimentar, saindo da trajetória da lâmina e fazendo com que ela se jogasse para frente perdendo o equilíbrio.

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Ao ver ele se desviando, Apis abre as suas asas e as bate se jogando para trás esperando para recuperar seu equilíbrio e não ficar vulnerável, Zarco então dá um chute desajeitado acertando a mão dela fazendo com que ela acidentalmente soltasse sua arma, mas também o faz perder o equilíbrio e cair.

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Mostra a rapieira caindo no chão.

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Apis fica voando mais recuada, esperando por uma chance.

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Os soldados vendo a cena se motivaram e se preparam para avançar.

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Zarco então coloca a mão próxima de seu bracelete para ameaçá-los, eles param com medo.

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Apis berra.

-O que estão fazendo?! É a nossa chance!

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Após gritar, ela avança contra Zarco, que reage pegando a rapieira com a sua mão machucada e a aponta para o ar se preparando para atacar.

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Quando Apis se aproxima, Zarco ataca com uma estocada, mas Apis com um bater de asas e um movimento de seu corpo se joga para o lado e desvia, Zarco então faz um corte horizontal e a lâmina pega de raspão fazendo um corte no rosto de Apis.

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Em seguida, Zarco fica sacudindo a rapieira desesperadamente, de forma completamente aleatória para tentar espantar Apis, enquanto começava a se levantar de mal jeito.

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Ele então a sua mão vazia próxima ao peito, o sangue escorria pelo corte, suas mãos também doíam, o sangue já banhava suas roupas e a rapieira.

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Apis

-Vejam! Ele está quase morto! Ele pode ser derrotado!

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Os soldados não reagem.

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Apis grita enfurecida.

-O QUE ESTÃO ESPERANDO SEUS COVARDES?!

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Os soldados arregalam os olhos como se tivessem percebido algo importante.

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Apis

-Vocês vão voltar para suas famílias levando a vergonha de ter fugido de uma criança?!

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Zarco pensamento

-Ótimo, exatamente o que eu precisava! Os pombos criaram coragem!

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Os soldados então finalmente avançam contra o Zarco.

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Mostra uma lâmina se fincando na parte de trás da cabeça de um dos soldados.

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O soldado caiu morto no chão, em cima dele havia um jovem apoiando todo o seu corpo com apenas um braço, em seu pulso estava presa a lâmina que matou o soldado.

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Ele joga o corpo para frente e cai de pé.

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Apis

-O que?!

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Soldados levantam as suas armas contra ele.

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Soldado 1

-De onde ele surgiu?! Do céu?!

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Soldado 3

-Mas ele é um dos seres inferiores!

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Jovem

-O único inferior aqui é você, pode me chamar de "demônio".

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Apis

-O que você está fazendo aqui?

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Jovem

-Eu? Vim aqui com um único objetivo…

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Jovem fala mostrando a lâmina acoplada em seu pulso, o sangue escorria dando a ela um belo tom escarlate.

-Matar o máximo de anjos que eu puder.

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Zarco pensamento

-De onde saiu essa praga?

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Ao longe se vê vários soldados que estavam o perseguindo vindo até eles.

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Mostra um pegasus negro pousando no chão.

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O jovem corre na direção dele, todos os soldados também.

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Zarco fica encarando a cena.

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Apis se aproveita da distração para se aproximar por trás dele, o pegando desprevenido ela faz uma chave de braços o enforcando.

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Zarco começa a se debater.

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Zarco pensamento

-Eu, não consigo, respirar… droga…

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Zarco desmaia.

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O jovem assassino circunda a área montado no seu pégaso lutando contra os anjos.

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Ele percebe o Zarco desmaiado ao longe.

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Apis larga o corpo inanimado de Zarco e vai em direção de sua arma.

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O assassino passa montado a atacando, ela porém é rápida o bastante para desviar.

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O assassino aproveita para pegar o corpo inanimado de Zarco, inclinando-se quase caindo de seu pégaso ele o leva, arrastando-o antes de juntar forças para colocá-lo em cima de sua montaria.

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O assassino percebe que o peso extra dificulta o voo do Pégaso.

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Assassino

-Ótimo, agora tenho um saco de carne pesando.

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Corta para um corredor escuro de paredes de pedra.

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Mostra Basilius caminhando sozinho pelo corredor.

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Basilius

-Então, o dia finalmente chegou…

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Basilius

-Eu acabo de assumir o poder e em tempos tão turbulentos. Mal temos um exército, perdemos todas as nossas terras nas ilhas inferiores, sem as plantações, rebanhos e minas meu povo enfrenta além dos horrores da guerra, fome e pobreza…

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Basilius

-E para minha sorte, a desgraça nunca anda desacompanhada, aquilo que eu e todos temiam aconteceu…

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Basilius abre uma entrada secreta ao pressionar uma pedra na parede e a atravessa em seguida.

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Basilius

-O ser descrito na velha profecia, supostamente aparece...

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Basilius se aproxima de um altar com um cristal semelhante ao que Zarco usa no pulso mas de uma cor e formato diferente, este era amarelado, liso e esférico.

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Basilius se aproxima e coloca suas mãos perto do altar.

-Parece que a hora chegou.

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O cristal brilha.

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FIM DO OITAVO CAPÍTULO.