Em um local remoto, próximo às cabeceiras do Rio Negro no Amazonas, existem duas tribos onde cada uma dominava uma margem do Rio Negro. Casa uma com a sua língua e tradição.
Na margem direita vivia Adana, uma bela jovem Índia filha do líder da tribo. A menina desde que nascerá já tinha o destino traçado por seu pai, que a casaria com o guerreiro mais forte de sua tribo. O tempo passou e com o tempo se revelou que Buburi entre todo da tribo de Adana era o mais forte garantindo a expansão e conquista de tribos que viviam mais distantes da margem, e também o mais cobiçado entre os jovens índias.
Adana era muito jovem por ser filha do líder vivia sob vigilância e proteção de possíveis de tribos rivais. Foi criada sabendo que seria a esposa do guerreiro mas forte de sua tribo, porém pouco contado tinha com Buburi. Tinha vontade de conhecê-lo melhor mas o mesmo vivia ocupado entre as conquistas e caça para manter a existência da tribo.
Buburi via Adana como a mais bela de todas mas nãoa cortejada por ser a filha do líder, e alguns dias após ouvir do líder da tribo que o criado escolhido para companheiro de sua filha, essa notícia o alegrou muito e no mesmo instante saiu para caçar na expectativa de providenciar um presente a Adana.
Adana chamada à notícia no mesmo dia que Buburi, e aguardou que o mesmo viesse de pronto. Porém isso não aconteceu. Por tédio ou por achar que ele não se importava cansou de esperar e resolveu fugir. Ela sempre quis ir além dos limites da tribo, acredava que após a escolha do seu companheiro ele a ajudaria com isso, mas com a demora na aparição e impaciência dela pela primeira vez decidiu não obedecer e sair da tribo.
Uma margem esquerda vivia a tribo de Cucuri, um jovem belo de espírito leve e aventureiro. Não era visto como o mais forte de sua tribo, esse papel já era ocupado por seu irmão mais velho. Cucuri mesmo sendo mais belo que ele não chamava a atenção das índias de sua tribo, elas só suspirava pelo visto como mais forte mesmo que ele ajudasse o irmão na caça. Acabou que isso o deixava mais livre para se aventurar pela floresta, e sempre fazer adornos e colares com sementes que achava pelo caminho.
Ele já tinha andado por toda a margem esquerda e tinha curiosidade em conhecer uma margem esquerda do Rio. Porém sua tribo não tinha nenhuma aliança com um tribo que dominava a outra margem, ir para lá poderia ser visto como ofença mesmo que seu tribo fosse pacifista.
Mesmo com todos os conselhos Cucuri resolveu atravessar o rio para conhecer a outra margem. Ao chegar lá olhou para a margem onde a sua tribo estava, e aproveitou tão bela com a praia que tinha a sua frente. A tribo da margem esquerda não ficava tão exposta quanto a sua. Ficando escondida por trás de rochas. Cucuri resolveu passar um tempo ali, ninguém de sua tribo estranhou a sua ausência uma vez que era normal ele sumir para explorar a região.
Inicialmente Cucuri não achou nada de muito diferente do que havia entre plantas e animais da margem em que vivia. Mesmo assim já tinha atravessado e resolveu adentrar a floresta cada vez mais. Parou em um ponto onde finalmente viu uma ave que nunca havia visto antes.
Popularmente há uma falsa ideia de que os povos indígenas falam a mesma
língua. Porém, cada povo tem sua língua-mãe, que pode ser totalmente distinta uma da
outra. Isso também vale para os africanos, que tem na constituição do seu idioma o
português europeu, misturado com as línguas locais, que resulta numa líng