Quando o relogio tocou 6h da manha, ja estava de pé, parei de frente com a porta do quarto onde guilherme estava dormindo, eu nao parava de olhar para ele, meu coração batia forte e nao queria acreditar que estavamos morando na mesma casa, eu sorri, mas quando notei que ia acordar ele acabei descendo para ir ate a padaria e poder comprar um lanche para nós dois, mas ainda nao tinha ideia do que ele gostava, desci ate a garagem e fui entrando no meu golzinho, era velho na verdade, mas nao queria saber, era aquele carro que eu tinha para ir ate onde minha mae morava com aquele homem que eu acho que nao é nada meu porque para ser meu pai nao teria que ser mais velho que eu? Ele parecia ter a mesma idade, mas o que importa agora é chegar na padaria para colocar meu cafe da manha, acabei saindo e fui ate o banheiro que ficava na garagem da casa que era um sobrado que era do dono da fazenda, vou revelar para voces que moro na cidade porque eu e guilherme fazemos faculdade de letras e acho que ja estamos no final do curso, nao estamos na mesma sala, mas nesta manha, deixo ele deitado e entro no meu carro, sei que ficam perguntando como sou, vou mostrar para voces num espelho.
Uberlan era um homem de estatura média, com cerca de 1,75 metro de altura. Seus ombros largos denotavam uma força física que combinava com sua personalidade robusta. Seus cabelos escuros e levemente ondulados eram cortados curtos, delineando seu rosto angular.
Seus olhos castanhos eram como dois poços de profundidade, expressando uma mistura peculiar de determinação e serenidade. As sobrancelhas marcadas adicionavam um ar de intensidade ao seu olhar, realçando sua expressão firme.
A barba cerrada, sempre bem cuidada, dava-lhe uma aparência rústica e, ao mesmo tempo, refinada. Sua pele bronzeada pelo sol das atividades ao ar livre ressaltava sua energia e vitalidade.
Uberlan mantinha uma postura ereta, uma presença que irradiava confiança e autoconfiança. Seu sorriso largo e cativante revelava uma personalidade calorosa e amigável, capaz de quebrar o gelo em qualquer ambiente.
Vestia-se com simplicidade, geralmente optando por roupas confortáveis, como camisetas e jeans, adequadas para seu estilo de vida ativo e prático.
Sua presença era daquelas que naturalmente atraíam a atenção, não apenas pela sua aparência, mas também pela aura de determinação e autenticidade que o cercava, tornando-o uma figura cativante aos olhos de quem o conhecia.
Entao está ai como sou, agora acho que estou viajando quando digo que quero guilherme pra mim, mas agora estou dentro do carro, ligo uma musica bem forte e alegre para começar o dia, neste momento vou chegando na cidade e decido ir até ao banco que ficava, mas me lembrei que estava cedo para ir ate lá e fiquei pensando apenas em chegar na padaria, puxei minha carteira e coloquei no bolso, reparei que todos na cidade estava me vendo, parecia que estava chegando na padaria em camera lenta e fui seguindo.
" sô, sera que estou cagado que estão todos olhando pra mim ou estou só de cueca, mas nao era, se querem saber porque, olha no espelho. Disse a mim no carro.
Nesse momento fui entrando, logo lembrei que estava sem camisa, olhei quase em camera lenta para os dois lados e fui entao entrando, vesti minha camisa e notei que eles pararam de me olhar, percebi antes que tinha algumas mordendo os labios, comprei meu pao, olhei com uma cara de nojo e para fazer elas pararem de olhar para mim, lembrei de uma musica bem do vale, comecei a andar, passei as maos no cabelo e fingia que estava prendendo o cabelo, uma mulher que estava ali saiu correndo, acho que ela nao gostou.
Neste momento em que acabo saindo da padaria, me dou conta de que o banco havia aberto e fui seguindo para lá, o banco que fica proximo a rodoviaria e logo entrei para pegar um envelope que tinha colocado dentro da minha mochila, olhei para um lado e logo sai do banco, segui para o carro e fui seguindo para a rua de volta para casa do centro da cidade e bem naquele momento fui seguido por uma moto e dois caras estavam naquele momento me fechando na rua proximo do rio ubá, temi que fosse morrer e nesse momento um homem me puxou para dentro do mato, tapou a minha boca e enquanto os homens da moto iam embora para longe dali.
" calma cara, nao podemos fazer nada com ele, senao o patrao nos mata, a ordem dele é apenas segurança. Disse um dos homens.
"mas e o resto da missao? Perguntou o que estava pilotando.
" cara, está louco, se a gente matar esse cara, o patrao nos mata, vamos dá o pé daqui. Disse o rapaz que estava na garupa.
Nesse momento entao os motoqueiros foram saindo em uma cbr 300 cilindradas e seguiu pela rua e quando reparei para o homem vi que era julio, nao perdi o momento, a tentativa havia me dado muita disposição e aproveitei mesmo para pegar manga. Para um bom entendedor meia palavra basta né?
Depois me fiz de assustado e fui levando julio comigo para dentro do supermercado que estava dentro da cidade e nao sabia que guilherme estava vindo atras de mim, sem camisa e de moto, porque eu nao falei, mas ele tinha uma cg titan, eu fui chegando no estacionamento e quando ele me olhou, logo dei uma de surto e pegou na minha nuca e o uberlan aqui garoto miou que nem um gato.
" voce está bem, pequeno? Perguntou guilherme me abraçando.
Aproveitei aquele para passar por mim todo amor que eu sentia por ele, mas ainda faltava falar abertamente, nesse momento nao conseguia soltar ele, me abraçou mais ainda.
Guilherme, o jovem mais notável de Ubá, era um verdadeiro espetáculo visual. Com seus 23 anos, ele exibia uma beleza que parecia ter sido esculpida pelos deuses. Sua pele clara era como porcelana, destacando os traços suaves e harmoniosos de seu rosto.
Seus olhos eram um enigma cativante, um tom de azul profundo que parecia refletir a serenidade de um oceano calmo. Eles transmitiam uma aura de tranquilidade contrastando com a energia vibrante que emanava de sua personalidade.
Os cabelos de Guilherme eram de um tom castanho-claro, levemente ondulados, e caíam graciosamente sobre sua testa em um estilo que parecia sempre estar perfeitamente arrumado, mesmo quando aparentemente desarrumados.
Com uma estatura alta, aproximadamente 1,85 metro, Guilherme possuía uma figura esguia e atlética, elegante em seus movimentos. Seus traços faciais simétricos e a mandíbula definida contribuíam para uma aparência marcante que não passava despercebida por onde quer que passasse.
Ele se vestia com um estilo que misturava elegância casual, combinando camisas bem cortadas e calças que destacavam sua figura esbelta, sempre mantendo um equilíbrio entre moda e conforto.
Sua presença era magnética, atraindo olhares por onde quer que passasse, não apenas pela sua beleza estonteante, mas também pela aura de confiança e simpatia que o acompanhava. Guilherme era, sem dúvida, um exemplo vivo de beleza e charme em Ubá.
Pensa no cara mais lindo de ubá velho, esse é guilherme, mas eu tinha sorte que eu morava junto com ele na mesma casa, estava apenas esperando meu momento chegar para dizer tudo o que sinto, mas vem o medo de ele me rejeitar.
" vem comigo, vamos embora. Essa ordem soou como um trovao.
Cara, eu quase dei um beijo nele, aquela voz dele me faz viajar, eu nao sei o que vai ser de mim sem ele comigo, mas ele tem um pai que ainda voces vao conhecer leitor, com ele, se depender daquele vaqueiro velho, nunca vou poder ser feliz, ai, desculpa, minhas lagrimas estao molhando o papel e o chao, eu curto demais esse cara, eu quero muito ele.
Nesse momento ele subiu na moto, eu entrei no carro e julio foi comigo para nos acompanhar, precisavamos ir para a fazenda Bela Dona onde minha mae morava e o Cristiano, mas alem disso tinha o senhor Arnaldo que é o pai do Guilherme, mas eu sei que vou fazer antes de chegar lá e vai ser hoje, ou nao me chamo Uberlan Vitor dos santos. Opa, meu sobrenome nao é dos santos, esse sobrenome é do guilherme.
Nesse momento entao, guilherme entrou no carro ao meu lado e julio entrou atras, segui com eles para a zona rural que fica em Ubarai e fomos seguindo para casa de minha mae, eu dirigia a toda velocidade e nao deixava de olhar para guilherme que estava comigo.
Naquele momento, fomos entrando na estrada de terra e fomos chegando em ubarai, de longe ja estava dando para escutar a cachoeira que ia para a fazenda bela dona, dei na minha cabeça uma vontade de ir ate aquele lugar antes de chegar na fazenda bela dona, ele olhou para mim, colocou o dedo em meus labios e estremeci todo, apenas olhei em seus olhos.
Fim do capitulo 1: