Eu comecei a escrever este diário como uma maneira oculta de desabafar sobre os tumultos recentes da minha agitada vida de estrela de cinema. Não sei se parece correto me apresentar a uma folha de papel, mas minha conciência agradece.
Me chamo Li Qi Qin, moro atualmente em Shanghai e tenho 28 anos de idade. Entrei este ano na lista das melhores atrizes chinesas, consideradas belezas naturais e de alta qualificação cinematográfica. Estou muito lisongeada, não me interprete mal. Sou do tipo de mulher que sente felicidade e gratidão como torrentes de energia diversas vezes no dia. Gosto de rir e faço amizades numa velocidade surpreendente. Acho que simplesmente não ofendo ninguém e não ligo muito para o que os outros pensam. Talvez por isso meu número de fãs esteja crescendo exponencialmente. Gosto muito disso.
Tenho muitos amigos comuns, quero dizer, de profissões comuns, e os adoro. Minha família é unida e feliz. Adoro comemorar meus aniversários com todos eles, juntos. Minha mãe é do tipo espalhafatosa e incrivelmente sábia quando quer. Meu pai é um homem simples, sagaz e companheiro. Tenho um irmão mais novo também, embora quase ninguém saiba. Ele é médico, dois anos mais novo do que eu. Bonito, como eu, e alto. Tudo perfeito até agora.
Bem, meu único e latejante problema começou meses atrás. No final do ano passado, para ser mais precisa. Minha empresária, um dos menbros da minha equipe particular da agência, recebeu a proposta para um drama moderno de romance entre um soldado do excército e uma médica recém formada e me apresentou. Eu fiquei curiosa e li o roteiro. Era um desafio, as características dos personagens e tudo mais era particulamente novo para mim. Por isso, aceitei.
O problema, como havia mencionado, não estava no drama em si, mas com quem eu iria atuar.
Huang Jingyu.