Eu me chamo Loy e eu estou me preparando para ir a festa que o patrão vai dar, confesso que eu sinto uma certa paixão por ele. Aqueles olhos castanhos cintilantes expressam uma chama que eu quero descobrir. A porta do carro se abriu, revelando a minha amiga Jenifer Smith, que também foi convidada.
— Vamos! — Disse ela apontando para o assento da frente ao seu lado.
— Estou pronta para arrasar na festa hoje! — Comentei toda empolgada e me sentei no assento e fechei a porta.
— Só não vai encher a cara na bebida! — Disse ela me alertando depois daquele episódio na balada de Paris.
— Aquele dia foi muito loco! — Falei me lembrado dos momentos engraçados.
— Eu não estou afim de cuidar de uma bêbada chorona! — Disse a Jenifer arrancando com o carro.
Meia hora depois chegamos na frente da casa de festas mais popular de Miami. Cujo o espaço o meu chefe alugou para a noite inteira. Jenifer estacionou em um canto perto do muro e saímos juntas do carro. A movimentação era grande, entra e sai de gente era algo prazeroso de se ver.
Adentramos na casa e a música tocava alto, para conversar com as pessoas temos que frutas aos seus ouvidos. Casais dançavam colados, alguns estavam bêbados e o meu olhar percorreu por todo salão, nada de ver o meu amado chefinho.
— Amiga, eu vou para o open bar beber uma bebida! — Disse a minha amiga ao falar no meu ouvido.
Confirmei com a cabeça, logo sendo deixada sozinha na entrada da festa. Horas andando sem rumo no meio das pessoas até que descido ir beber alguns wiskis e vodca. Me sentei na cadeira e pedir o que queria ao garçom, uma dose aqui outra para cá até que eu já me encontrava meio fora de mim.
Uma pessoa sentou no meu lado e pediu uma dose de whisky, o cheiro de perfume amadeirado aromático entravam no meu nariz e me fazia lembrar do meu amado chefe, como eu quero desvendar aquele pedaço de homem.
— Você é lindo! — Falei sem pensar, nessa hora nem me racacionava direito.
— Nem acredito que a minha secretária está bêbada e apaixonada! — Comentou uma voz no meu ouvido, me causando um arrepio.
— Eu não sei o que você está dizendo! — Falei virando outro copo de gim.
— Todos me cumprimentaram menos você, impressionante! — Disse o homem se sentando do meu lado direito.
— Chefe, posso contar um segredo? — O perguntei com um sorriso entre os lábios.
— Claro, não me chame de chefe, me chame apenas pelo o meu nome! — Pediu ele me encarando.
— Qual é o seu nome mesmo? — Pergunto tentando me lembrar, mas nada vinha na minha mente.
— Eu não acredito que se esqueceu do meu nome! — Disse ele soltando uma risada que eu gostaria de ouvir sempre. — Eu me chamo Alan Caleb! — Respondeu ele me impedindo de beber outra dose.
— Deixa eu beber! — Pedi no quase chorando.
— Eu tenho um presente para você! — Disse ele se levantando e colocando a cadeira bem perto de mim.
— Para mim? Mas não é você o aniversariante? — Indaguei o encarando confusa.
— Apenas venha comigo! — Disse ele me roubando um selinho.