Solidão, escuridão e sujeira, é somente isso que H enxerga naquela cela afastada da prisão principal. A sua frente o corpo de uma mulher já em processo de apodrecimento, mas ainda pinga sangue de sua máscara e braços, como se mesmo após a morte ainda quisessem seu sofrimento.
H tenta usar suas chamas para derreter as almejas, porém é inútil, seu fogo não queima mais que uma chuva caindo em uma pele sensível.
"Será meu fim? Meu pai vai morrer sem ter tido vingança digna..? Eu... Sou um fracasso..." Murmura H, desesperançoso.
Pela primeira vez em sua vida, H sentiu frio, é como se sua chama tivesse se apagado em meio ao vento da realidade. Seus olhos se fecham enquanto sangue pinga de seus machucados. H desiste.