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Silent Woman-The Woman'is

🇦🇴Daniela_Alberto
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Synopsis
Andréia Santos Dumont vive um presente falso devido ao seu passado não descoberto, criada em uma família humilde Andréia descobre que a vida tem muito a se explorar ainda, aos seus 22 anos quase 23 entra em um mundo ao contrário ao seu, obrigada a se submeter a testes físicos e psicossociais, ela se vê com traumas e angústias cumprindo com um passado sem ao menos ela saber o por quê! Ela deu o seu voto de silêncio naquele mesmo dia e desde então não se ouviu a falar durante muito tempo. "O silêncio me reinará e eu serei sua eterna rainha"
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Chapter 1 - O PEDIDO

"O PEDIDO!"

Eu: Constância!!!- gritei eufórica depois de quase ter corrido o parque inteiro atrás da minha querida irmã que nesse momento não sei aonde se meteu.

Andei um pouco mais e sempre mostrando as pessoas a foto da minha irmã para saber se sequer alguém a viu, não acredito que fui tão irresponsável a esse ponto como alguém de 22 anos deixa perder uma criança de 5 anos... Procuro mais um pouco grito e grito o seu nome e de longe já consigo ver o seus cabelos castanhos puxados para preto e vou a correr pra poder lhe alcançar e grito o seu nome.

Eu: Constância!! Constância!!- ela se vira e vem até mim sorrindo- aonde é que você se meteu menina? Eu te procurei por todo parque, a mamã vai ficar muito chateada quando descobrir que você desapareceu.

Constância: Dreia, por favor não!! Eu só queria um gelado então eu fui seguindo o moço do gelado e eu me perdi e não consegui voltar para onde estavas então eu encontrei um moço e ele disse que podia me ajudar e ainda me deu um gelado.- só depois que ela falou é que eu dei conta que tinha alguém perto dela, olhei para cima e dei um pequeno sorriso como agradecimento.

Eu: Constância por quê não me pediu? Sabia muito bem que eu não exitaria em comprar um gelado para ti e se o moço não te ajudasse? Tens que ter mas cuidado e não sair de perto de mim- ralhei com ela e ela já me olha com uma cara de choro e tristeza, então continuei- tudo bem meu amor vou deixar passar essa mas promete me falar da próxima vez- falei depois de respirar fundo.

Constância: Prometo e desculpa mana.

Eu: Obrigada moço por teu cuidado dela, fui irresponsável por lhe deixar sozinha e de ter perdido ela, Andréia prazer- estendo a minha mão e ele aperta também.

Carlos: Prazer Carlos, muito gosto e de nada apenas ajudei, então vou indo já concluí a minha missão- disse sorrindo e acenando para Constância e para mim, dei apenas um sorriso e me virei.

Eu: Vamos para casa, foi muita emoção para um dia só- disse rindo e pegando a mão da minha pequena irmã e assim seguimos caminho até casa que não era tão distante...

Assim que chegamos em casa pode retirar essa roupa pesada de frio e descansar na quentura da lareira fazendo o mesmo com a Constância.

Chamo os meus pais pela casa e não ouço ninguém então acredito que devem ter saído para trabalhar, vou para cozinha e preparo um lanche para mim e Constância enquanto o leite está no fogo ouço o meu telefone tomar e veja que é a Dannyela e atendo rápido a minha querida amiga.

Dannyela: Andréia?... És tu?... Eu preci... ajuda... socorro!! O nome é Salgueiro Albuquerque!!!- assim que grita o telefone fica mudo e me deixa completamente assustada! O que será que aconteceu e quem é Salgueiro Albuquerque? Tento ligar e só da caixa postal me fazendo ficar extremamente preocupada.

Olha para o telefone e me lembro das suas palavras, meus pés coçam para poder ir a casa dela mas não posso deixar a minha irmã sozinha, mordo os meus lábios de nervosismo e deixo para pra casa dela amanhã.

Sinto cheiro de queimado e vejo que o leite derramou, a essa hora do campeonato já me tinha esquecido da comida e o apetite já tinha tirado férias, preparo tudo para minha irmã e leva para sala deixo tudo na mesa e a chamo para tomar um banho.

Eu: Constância!- grito- vem que tens que tomar banho para comer- ela sobe dou-lhe um banho quentinho por que está muito frio hoje, depois do banho a vesti e descemos depois de eu também ter tomado um banho, ainda estou preocupada com a minha amiga mas não posso deixar a minha irmã sozinha em casa, chegamos na sala dei-lhe a comida e estava escolher algum filme para vermos.

Vimos Moana e passamos assim o dia assim mesmo, no fim do dia eu coloquei a Constância na cama e fui para sala arrumar toda bagunça feita por nós...

Por volta das 22 horas os meus pais chegaram, Amélia e José, os cumprimentei e dei-lhe boa noite.

Mãe: Boa noite minha linda, como foi o vosso dia? A Constância já está dormir?- disse dando um bocejo repleto de sono e cansaço.

Eu: Nosso dia foi muito bom, fomos ao parque e depois vimos um filme e comemos- disse dando um pequeno sorriso, queria contar do ocorrido com a Dannyela mas acho melhor não talvez seja apenas uma pequena brincadeira.

Pai: Ainda bem que o vosso dia foi bom- disse dando um suspiro também- irei dormir, querida feliz noite- me deu um beijo da testa e subiu as escadas, apenas dei um tchau e sorri.

Depois de alguns minutos de conversa com a minha mãe nos despedimentos e fomos dormir...

Ouço o barulho do meu despertador e sonolenta me levanto vou em direção ao quarto da minha irmã e a acordo para poder lhe preparar e eu me preparar..., depois de pronta a ponho sentada na minha cama e vou me preparar, tomo um banho rápido e saio, tiro a roupa que organizei ontem, passo apenas pó e um gloss nos lábios e desço com a minha irmã, não penteioo cabelo deixo natural mesmo... enquanto ela come eu preparo um lanche para ela levar e pra mim, olho para meu relógio de pulso e vejo que já são 7 horas "merda estou atrasada" penso, acelero tudo e vamos embora, saímos tranco a casa e pego o carro da garagem..., não demorei muito e já deixei a Constância na escola e fui em direção a minha universidade, faço psicologia e estou no último ano.

Adentro a escola e deixo o carro no estacionamento da escola, desço e corro os meus olhos pelo lugar e não encontro o carro da Danny por lugar algum, fico preocupada tento lhe ligar mas cai na caixa postal tento umas três vezes mais até que recebo uma mensagem dela a dizer que não poderá vir hoje o que me deixou aliviada saber que ela está bem, mas mesmo assim algo me diz que uma coisa errada nisso, espanto esses pensamentos e vou caminhando até a minha sala entro e felizmente ainda não tem professor mas só bastou eu me sentar que logo entrou a professora irritante de logística, odeio-à, dei um suspiro de frustração e fui começando a me organizar... A aula decorria como sempre chata, até que no meio da explicação da professora Martín alguém entra sem bater, todos param e olham para o corajoso de boca aberta inclusive eu né, quem é capaz de fazer isso na aula dessa diaba sanguessuga.

Prof 'Martín: O menino! Tu estas apensar que estas aonde? Isto não é uma selva! Diz-me lá o teu nome- disse com aquele sotaque espanhol carregado pra caramba e irritada soltando fumaça pela cabeça- eu ri mas baixinho claro coitado do rapaz que infelizmente de onde estou sentada não se vê, ri mas um pouco até que algo me chamou atenção.

Aluno: Carlos Salgueiro Albuquerque.