Ele amava ela e ela simplesmente não via,
Era dele que ela precisava e infelizmente ela não sabia...
Por receio de não ser correspondido ele se resguardava e não contava o que sentia,
Mas ele via, ela sofrendo por quem não a merecia, vivendo de fantasias,
Achando que por ela qualquer um faria o que somente ele faria...
Todos os dias ele se marterizava por não ter contado, mas pensava em formas,
De forma discreta se aproximava, dava sinais e ela não percebia...
Que estava ali, do outro lado o remédio para as suas dores, o lenço para as suas lágrimas,
Quem faria dela o seu mundo, sem se importar com o passado que ela tinha vivido...
"Quem vive de passado é museu, e eu só te vejo no meu futuro...
Mas o futuro é já amanhã, e ela não sabia que..."
Quem estava disposto a começar uma nova história, ajudar ela a crescer e tornar tudo o que já a tivera magoado em simples memória...
Estava apenas no extremo oposto da sala em que os dois se encontravam naquela noite.