~ Adan
Clarisse e Percy surgiram na minha frente, ambos pareciam exaustos e com os corpos machucados, imaginei que eles também foram atacados.
- Metamorfos? - Perguntou eles apontando para o meu nariz sangrando e sem camisa.
- Sim dois, e uma Quimera - Respondi calmamente.
- Você enfrentou uma Quimera sozinho? - Perguntou Clarisse de boca aberta - E aliás belo corpo!
- Obrigado, Annabeth e uma menina me ajudaram - Respondi calmamente.
- Porque você está sem camisa e cada Annabeth? - Perguntou o menino tentando passar por mim, mas eu me lembrei que a Valquíria estava sem roupas se trocando e rapidamente não deixei ele passe - Eu não posso deixar que vocês passem.
- Porque não? - Perguntou Percy sério - Cadê Annabeth!
- Percy, talvez ele não seja o Adan! - Afirmou Clarisse com um pedaço de lança na mão.
Percy também ativou sua caneta transformando ela em espada, eu sabia que eles eram originais graças a minha capacidade de visão, mas o difícil era eles saberem se eu sou também.
Quando estava prestes a tentar convencê-los, Annabeth e a menina surgiram atrás de mim, só que agora vestida e com um véu na cabeça.
- Obrigado Adan, tome aqui sua camisa - Disse a menina sorrindo, rapidamente vesti enquanto Clarisse a fuzilava com os olhos - Me chamo Samirah Al-Abbas, sou uma muçulmana e Valquíria, Annabeth me explicou um pouco sobre vocês semideuses.
Percy e Clarisse guardaram suas armas ao ver que Annabeth parecia bem, e acabei explicando para eles sobre Samirah.
- Eu vou deixar vocês continuarem as suas viagens - Disse a menina pegando um papel e me entregando - Quando você achar que vai morrer, me ligue para eu levar a sua alma para valhala, você será útil para Odin e para mim, isso eu tenho certeza.
- Espera, mesmo após a morte ainda temos que lutar? - Perguntou Percy confusa.
- Não necessariamente, são apenas filhos dos deuses nórdicos ou humanos excepcionais que morreram segurando suas armas que podem ir para Valhala, e se ele for aceito na trapo de einherjar e tiver muitas conquistas, poderá voltar para a vida humana novamente - Explicou Samirah calmamente.
Por alguma razão, eu imagino que isso acontecerá comigo, ainda não sei qual o meu propósito, o do porque acordei no acampamento sendo que nem sou um semideus, mas e se de alguma forma, encontrá-la também não foi apenas coincidência, parece que tudo já foi escrito e eu apenas estou agindo como algo maior planejado.
- Isso tudo é um absurdo, vocês realmente acreditam nela? - Perguntou Clarisse vendo eu pegar o numero dela e guardar no bolso.
- Não precisa acreditar em mim, após a morte talvez a gente se encontre - Afirmou a menina olhando para Annabeth e para mim - Um prazer conhecer vocês, e caso encontrem alguma outra Valquíria, não falem que me viram, é proibida uma Valquíria virar uma arma para alguém que não seja um einherjar.
Samirah saiu do trem e voltamos para os nosso assentos, eu nem sei como o trem voltou a andar, com tantos assentos destruídos e a loja de conveniência em chamas, mas se estava andando então para mim estava ótimo.
- Temos que ter cuidado em dobro, Zeus não está apenas tentando pegar o raio, mesmo que não tenhamos ele - Explicou Annabeth - Por algum motivo ele está ainda mais interessado em matar o Adan, pelo menos foi o que os metamorfos disseram.
- Zeus quer te matar? - Perguntou Percy surpreso - Achei que era só eu, o que você fez?
- Eu não sei, mas devo ter deixado ele bem nervoso - Disse enquanto tentava puxar alguma memória, que claramente não veio.
- Nervoso é pouco, você bagunçou tudo garoto! - Uma voz surgiu atrás de nós.
Todos nós nos viramos e vimos um homem usando uma roupa de motoqueiro, com um corpo enorme e musculoso, usando óculos escuros e várias cicatriz no corpo, ao seu lado estava uma moto gigante, a mais nova Harley que tinha no mercado, com uma caveira no centro.
- Senhor, por favor, poderia colocar a sua mala para o lado? - Perguntou um humano que estava passando, em sua cabeça a moto era apenas uma grande mala, humanos são tão ingênuos.
O motoqueiro moveu a sua moto enquanto continuava olhando em minha direção, rapidamente eu, Percy, Annabeth e Grover assumimos uma postura de briga, imaginando que ele seria um monstro, quando Clarisse se levantou sorrindo.
- Pai? - Perguntou ela chegando ao seu lado e o abraçando - O que você está fazendo aqui?
Espera ela disse pai? Então ele esse motoqueiro estranho e bombado é o deus da guerra, Ares? Eu não imaginava que um deus poderia se disfarçar de um humano comum e sair por aí andando como se nada tivesse acontecido.
- Estava nas redondezas e vim dizer um oi para a minha filhinha - Respondeu ele chegando no centro da nossa mesa - Trouxe também alguns lanches.
Ares tirou de não sei onde, um grande saco de lanches do McDonald's, isso eu realmente não imaginava, receber um lanche de um deus da guerra, mas com a fome que eu estava, podia até mesmo vir um Hades com comida que eu comeria.
- Com certeza não podemos recusar um presente de um deus! - Gritou Grover devorando o papel para limpar a boca.
- Pai, esses são Grover, Annabeth, Percy e... - Clarisse estava nos apresentado quando foi parada.
- Adan.
Olhei em seus olhos e pude ver um fogo dentro dele, como se estivesse pensando em mil maneiras de me matar.
- Você me conhece? - Perguntei esperando uma resposta.
- Mais do que eu gostaria - Respondeu ele com um grande sorriso, eu nem insisti para ele me contar, porque já imaginei que não receberia nenhuma informação.
- Você também acha que eu estou com o raio? - Perguntou Percy sério.
- Não, claro que não, provavelmente foi o Hades, foi isso que eu disse para meu pai, mas ele está com seu orgulho ferido e louco para uma guerra - Respondeu Ares calmamente, enquanto movia a sua mão e cinco bolsas surgia do nada - Também trouxe alguns presentes.
Abri a bolsa e encontrei algumas roupas, dinheiro, dracmas e comida, eu não conseguia acreditar que Ares estava nos ajudando tanto assim, algo tinha.
- Antes você falou que Zeus estava nervoso com o Adan - Disse Clarisse calmamente - Você sabe o do porque?
- Claro que sei, mas não sou eu quem irá contar a verdade - Respondeu ele mudando sua atenção para Percy - Eu tenho uma informação sobre a sua mãe, ela não foi morta pelo Hades, mas sim teletransportada para o submundo.
Os olhos de percy se arregalaram ao ouvir isso, ele rezava para sua mãe estar viva, mas pela primeira vez teve uma confirmação real.
- Porque Hades faria isso? - Perguntou Percy.
- Para usar como moeda de troca é claro - Respondeu o deus comendo uma batata frita - Toda batalha precisa de uma prisioneira de guerra, isso é o básico de um combate.
Percy e eu começamos a pensar em silêncio, um pensando na sua mãe viva e presa no submundo, e o outro alguma razão para Ares não poder me contar e Zeus querer me matar.
- Quando vocês sairem da estação, vão encontrar o motorista que vão levar vocês direto a Los Angeles - Disse Ares calmamente.
- Obrigado pai, você realmente é o melhor! - Afirmou Clarisse sorrindo - Além de ser o único deus que realmente nos ajudou.
- Porque devemos confiar em você mesmo? - Perguntei curioso.
Tudo era bom de mais, comida, carona, presentes, ninguém faria isso de graça, se fosse pelo menos o deus da bondade, até dava para acreditar, mas o deus da guerra? Sem chances.
- Que insolente! - Rosnou Ares furioso com os olhos começando a pegar fogo e queimando o óculos de sol - Se um deus fala, você fica quieto e agradece, mesmo sem memórias está no seu sangue menosprezar e zombar dos deuses não é Adan?! Teve sorte de só aparecer agora, se tivesse chegado a terra no momento em que pecou, então...
Ares percebeu que falou de mais e se calou. Está no meu sangue menosprezar e zombar dos deuses? O que eu fiz de pecado no passado para ter desobedecido Zeus e os outros?
- Clarisse, vê se não morra - Chamou Ares se levantando e olhando em minha direção - Eu soube que Zeus mandou Hércules para te matar, tomem cuidado, mesmo sendo um deus menor, se ele usar todo a sua força, não terá armadura que resista, e muito menos um corpo humano.
Ele subiu em cima da moto e começou a acelerar no meio do trem até os vagões à frente, eu nem sabia como ele saiu, já que estava fechado a porta, por ele ser um deus deve ter achado algum jeito.
Todos olharam na minha direção preocupados, se não bastasse ter monstros e estarmos indo confrontar Hades, ainda temos o Hércules das lendas tentando me matar.
- Meu pai pode ser um pouco duro, mas ele não é incrível Adan? - Perguntou a menina segurando a minha mão.
Incrível não era a palavra que eu escolheria, mas que algo estranho ele estava planejando isso era um fato.
Com a carona de Ares, chegamos até West Hollywood, andamos quilômetros atrás do lugar que a Medusa nos disse, mas não encontramos nenhum estúdio de gravação M.A.C.
Andamos até ficar escuro, e não ter mais nenhuma alma na rua, tirando os moradores de ruas e alguns carros que de vez enquanto passavam.
Após passarmos por um beco, 12 homens apareceram na nossa frente, segurando pedaços de madeiras e tacos com arames farpados.
- Vamos crianças, me passem tudo o que vocês tem! - Gritou o líder deles.
- Achei que isso só acontecia em filmes - Afirmou Clarisse apertando os punhos ansiosa para uma luta.
12 contra nós cinco, estávamos em menor número, mas éramos muito mais treinados e preparados do que eles.
- Eu quem não vou lutar! - Gritou Grover saindo correndo.
- É perda de energia brigar com humanos, vamos embora rápido! - Afirmou Annabeth também correndo.
"Tudo bem seus covardes, ainda somos 3, quatro para cada um de nós, não será difícil" Pensou Clarisse pensando em algo estratégico.
- Adan, você me da cobertura enquanto... - Clarisse estava falando quando eu a interrompei.
- Desculpe, mas eu não vou lutar também - Afirmei calmamente, recebendo um olhar assustado dos dois - Eu não vou bater em humanos, não importa se eles me baterem, não posso usar meus poderes para machucar alguém sem poder nenhum.
Rapidamente me virei e sai correndo seguindo Grover, se eles quisessem brigar tudo bem, eu quem não iria sair na mão com pessoas comum.
- Tudo bem, quem precisa deles? - Perguntou Percy liberando a sua espada e atacando o humano, porém sua espada passou reto pelo corpo dele.
As espadas dos semideuses não podem machucar humanos, quando olhei para trás, Percy e Clarisse corriam desesperados com um rosto cheio de vergonha e raiva por fugir de meros humanos.
Sem saber aonde iríamos, dobramos uma rua bem fechada, onde apenas uma loja parecia aberta com o nome de palácio das camas d'água.
- Acho que os despistamos! - Disse Grover respirando pesadamente.
- Despistaram quem? - Perguntou uma voz saindo do fundo da loja e caminhando em nossas direções.
O homem era enorme, quase dois metros e meio, careca e com uma pele cinza, ele movia lentamente, mas eu tinha a sensação de que se ele se movimentasse rápido, seria bem mais rápido do que nós.
- Desculpe a invasão - Falou Percy enquanto Grover tremia atrás de Clarisse - Estamos só, dando uma olhada.
- Sério? - Perguntei confuso - Achei que entramos aqui porque estávamos sendo perseguidos por humanos.
Percy, Annabeth e Clarisse me olharam nervosas, depois voltaram sorrindo na direção do homem gigante.
- Aqueles garotos sempre fazem isso - Disse o homem sorrindo enquanto lábia os beiços - Sou Crosta, gostariam de ver algumas camas d'águas?
Grover não disse nada sobre o cheiro de monstros, então seguimos o homem pela loja, o sátiro pulou na primeira cama que viu e deitou abraçada nela.
- Temos de todos os tamanhos aqui, vocês podem descansar - Disse o homem calmamente.
Mas nós quatro ainda estávamos com a nossa guarda alta, mesmo não cheirando a monstro, era obvio que ele era um.
- Porque vocês estão tão tensos? - Perguntou Crosta chegando perto de Annabeth e Percy - Bem, então vou dar uma ajudinha em vocês.
Com as suas duas mãos gigantes ele empurrou a dupla caindo na cama d'água, rapidamente cordas saíram delas e amarraram eles e o sátiro ao mesmo tempo, tampando todos os seus corpos dos pés a cabeça, não importava o quanto eles balançavam, eles não saiam do lugar.
Rapidamente me afastei junto com Clarisse que tirou o pedaço de sua lança da bolsa.
- Agora só faltam a cama de vocês - Disse ele caminhando na nossa direção - Tem alguma preferência?
- Clarisse, tenta desamarrar eles, que eu vou distraí-lo - Disse com a guarda levantada.
- Não gosto de brigas, vamos fazer diferente, vocês vão deitar em uma cama ou se não... - Crosta estralou os dedos e Grover, Annabeth e Percy gritaram de dor, as cordas se apertaram ainda mais fortes - Se demorar de mais, vocês vão ouvir alguns ossos se quebrando.
Clarisse olhou para mim assustada, esperando que eu tivesse um plano, algo que eu realmente não tinha, até pensar em algo, rapidamente olhei para Annabeth e meu olho esquerdo começou a brilhar, se tinha alguém com a capacidade de ter uma ideia era ela, então porque eu não posso copiar sua habilidade estratégica.
- Crosta não é? - Perguntei calmamente caminhando em sua direção - Não que eu não queira me deitar, é que estou em dúvida em qual cama eu escolho.
- Sério? - Perguntou ele curioso abaixando seus punhos.
- Sim, eu e a minha namorada - Puxei Clarisse para mais perto e segurei sua cintura, ela acabou soltando um leve grito no processo - Estamos procurando uma cama de casal, se fomos morrer queremos morrer juntos, então qual é a melhor?
- A melhor? Sim claro, temos ótimas camas de casais, venham comigo - Disse Crosta indo para o fundo da loja.
Peguei na mão de Clarisse e sussurrei em seu ouvido, "Entre na brincadeira" e juntos fomos em sua direção.
- Bem, temos essas daqui - Apontou o monstra para umas 10 camas que pareciam iguais.
- Olha essa cama! O acabamento não é lindo, amor? - Perguntei com um sorriso no rosto.
- Sim... é... fabuloso - Clarisse respondeu com seu rosto parecendo um tomate.
O que Clarisse era boa brigando, compensava em sua péssima atuação, se ela não desmaiasse já estava bom.
- Eu sempre digo isso aos meus clientes! - Gritou Crosta sorrindo - Ninguém se preocupa com o acabamento antes de comprar a cama, isso é idiotice.
- Mentira, como eles ousam? - Perguntei de boca aberta - E pera aí! Essa cama tem até mesmo estabilizadores de ondulação? Só pode ser essa cama!
- Perfeito, agora que vocês escolheram, podem... - Crosta estava pronto para empurrar nós dois, quando eu parei ele.
- Nada disso, algo me preocupa - Disse calmamente chegando ao lado do monstro - Como eu sei que ela não vai quebrar com o nosso peso?
- Como assim?
- Você pode não saber, mas eu e a minha namorada, já quebramos muitas camas a noite, como eu posso confiar em sua resistência? - Perguntei com uma cara de preocupação.
"Quebrar várias camas a noite?" Clarisse quase desmaiou no colo de Adan ao ouvir uma coisa dessa, seu rosto passou de pimentão para um vermelho puro.
- Então experimente - Crosta disse nervoso por duvidar de sua mercadoria.
- Talvez eu experimente, e até pode dar certo, mas será que um cara grande como você também não terá ondulação na cama?
- Garantido que não terá.
- Não acredito.
- Pode acreditar.
- Então me mostre.
- Tá bom.
Crosta deitou na cama e deu uns tapinhas, realmente a cama não tinha nenhuma ondulação, nisso eu não podia reclamar.
Quando ele iria se levantar, já era tarde de mais, aquele idiota caiu em minha armadilha, meus olhos começaram a brilhar novamente, cordas saíram da cama e se enrolaram no corpo do gigante.
- Me solte se não os seus amigos... - Crosta virou a cabeça e viu as cordas saírem lentamente do corpo dos três, depois olhou para novamente para mim.
- Me diga, qual é a sensação de ter seus poderes copiados e ainda morrer do mesmo jeito que mata as suas vítimas? - Perguntei calmamente enquanto olhava o monstro rugindo de dor e seus ossos se quebrando - Onde fica a entrada para o submundo? Se você me responder eu te solto.
- Aaaaaarg! - Rugiu o monstro de dor, ele tentou se soltar e controlar as cordas, mas elas não o obedeciam, parece que seus poderes tinham mais medo de Adan do que dele - O panfleto em laranja no quadro de avisos! Lá está o endereço, por favor me solte.
- Eu sou um humano de palavras, então irei te soltar - Disse soltando as cordas que o prendiam, quando ele foi se levantar, já tinha a espada de Percy, a lança de Clarisse e a adaga de Annabeth perfurando seu corpo.
Eu podia ser alguém piedoso com humanos, nunca levantaria os meus punhos ou machucarei um deles, mas contra monstros e deuses, não terei perdão contra qualquer um que me desafiar.
O grande monstro virou cinzas, respirei fundo desativando meu poder do olho, ter a Annabeth ao meu lado era uma boa, sua inteligência poderá me tirar de muitas enrascadas.
- Então vocês agora são um casal? - Perguntou Grover chegando ao nosso lado sorrindo.
- Tudo era um encenação idiota - Disse rapidamente.
- Por favor não abandone sua esposa - Disse Clarisse surgindo na minha frente me abraçando - Meu querido Adan.
Meus corpo começou a doer, principalmente minha cabeça, fechei meus olhos fortemente e quando abri já não estava mais em uma loja de colchões, mas sim em uma floresta linda, a mesma floresta que eu vivo sonhando desde que eu acordei.
Uma garota loira estava de joelhos no chão, usando nenhuma roupa, caminhei em sua direção e a contornei esperando ver o mesmo rosto de cobra que sempre via, mas dessa vez estava diferente.
Uma linda garota com olhos vermelhos cheios de lágrimas me olhava soluçando, ela tinha um corpo angelical, cabelos loiros, olhos azuis claros e uma pele perfeita. Eu podia ver em seus olhos como estava desesperada e arrependida, mesmo não sabendo quem era, sentia meu coração bater fortemente.
- Por favor não abandone sua esposa - Disse ela se jogando no meio peito e me abraçando - Meu querido Adan.
Esposa? Então eu tenho uma mulher, senti meu coração apertando fortemente, ela podia estar me esperando esse tempo todo, e eu aqui sem saber de nada, preciso saber quem ela é, preciso saber onde ela está.
Empurrei o seu rosto quebrando o abraço, eu ia perguntar qual era o seu nome, quando ao olhar para seu rosto, o nome veio em minha cabeça.
- Eu não vou mais te abandonar Eva - Disse sentindo uma lágrima escorrendo do meu olho direito.
Assim que eu pisquei, já não estava mais naquela floresta bonita dos meus sonhos, e sim de volta a loja de colchões.
- Quem é Eva? - Perguntou Clarisse se afastando com uma cara triste.
Grover, Annabeth e Percy também chegaram ao meu lado, finalmente eu encontrei um pedaço da minha memória.
- Eu me lembrei, eu finalmente me lembrei de algo, Eva é o nome dela - Respondi abrindo um sorriso - Eu preciso encontrá-la.