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Chapter 3 - Explorando

Entrando na casa, vê que está bem organizada e com um aspecto mais luxuoso, olhando em volta percebe duas portas , uma delas aparenta ser um quarto, indo até esse cômodo.

Bate levemente na porta, escuta movimentos serem feitos dentro do quarto , até que escuta.

(Sasha)—ja disse que não quero ninguém entrando sem antes me avisar no walk talk.

Uma voz de uma mulher com leves indícios de raiva é escutado.

(Robert)—Quanto tempo Sasha , pelo jeito ainda continua a mesma.

O outro lado fica silêncio, depois de alguns minutos , uma mulher ruiva com algumas sardas que só acentuam sua beleza , abre a porta com um sorriso meio forçado.

(Sasha)—O que traz o grande Robert para minha humilde casa?

Robert passa pela direta de Sasha e entra no quarto, com uma mesa improvisada , uma cama e parece ser um armário, pelo jeito ela não passou perigo nesses tempos.

(Robert)—Queria abordar assuntos importantes, sente-se em uma cadeira.

Fala com um rosto sério, para não deixar brechas no discurso.

(Sasha)—Tudo bem , sério como sempre.

Sasha vai até um canto e pega uma cadeira, e fica esperando o que Robert tem para falar.

(Robert)—Provavelmente você deve ter aceitado a proposta de Sérgio, o que ocasionou nesse apocalipse, não quero suas mentiras nem desculpas.Mas pelo menos já descobriram a causa dessa mutação nós humanos?

Enquanto Robert estava falando Sasha fica desconfortável ouvindo meio que um sermão para ela , quando ouve a pergunta decide contar a verdade.

(Sasha)—Meu grupo de pesquisa acredita que o vírus modificado gosta de hospedeiros sem doenças respiratórias.nosso primeiro paciente teve sua doença curada mas logo em seguida o vírus modificado entrou em processo, matando o paciente e modificando sua genética.

Escutando isso , Robert teve um pensamento ousada que antes tinha pensado mas descartado.

"Então por isso Bráian meio que passa despercebido por essas mutações, parece que ele não é um 'bom' hospedeiro para esse vírus."

(Robert)—Pelo que você me falou do vírus , acho que tenho uma ideia que talvez nós leve a cura.

Sasha se levanta empolgada com os olhos brilhando.

(Sasha)—SERIO , e o que seria Robert.

(Robert)—Não posso falar ainda , por enquanto são só especulações, e acho que teríamos que matar alguém para conseguir a cura.

"Ainda mais sendo meu filho , não quero decepcionar ele e minha esposa"

(Sasha)—PORQUE VOCÊ SEMPRE É ASSIM , NÃO QUERENDO AJUDAR O BEM MAIOR SE SÓ VAMOS PREJUDICAR UMA PEQUENA PARTE.

Sasha fica indignada escutando aquilo , por tudo que passou deixou ela paranóica para encontrar uma cura , ela se sente culpada por ser uma das pessoas de ter feito o experimento aquele dia.

(Robert)—Já me decidi, estou indo para ⟦Raremwem⟧.La por enquanto é o lugar mais seguro e talvez lá possa testar minha ideia sem riscos graves.

Sasha fica meio irritada com essa cautela de Robert, mas fingi por aceitar até porque não tem escolha.

(Sasha)—Entao você não vai ficar , vai sair quando daqui?

Robert já meio que se vira para sair.

(Robert)—talvez amanhã , quem sabe...

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Vejo meu pai saindo da casa , espero ele vir em nossa direção para falar com ele.

(Bráian)—Então pai conseguiu as informações que queria?

(Robert)—Algumas sim.

(Bráian)—Então o que vamos fazer agora?

Robert fica pensando no que irão fazer.

"podemos sair hoje e com sorte achar um lugar para dormir aqui perto, sinto que ficar não vai ser seguro"

(Robert)—Arrume suas coisas e da sua irmã, vamos ser em poucas horas.

Bráian para saber do que Robert está pensando pela sua expressão.

(Bráian)—Tudo bem.

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〔Momentos depois da saída de Robert〕

"desgraçado, até nesse momento de apocalipse ele tem esse jeito, não adianta vou ter que recortes a meios que você me obrigou ROBERT"

Vai até um canto onde tem uma caixa , nela está escrito [EMERGÊNCIA], abrindo dentro tem um celular.quando pega o celular e abre a tela , tem ainda 23% de bateria.

Discando um número no celular , espera a ligação ser atendida.

Beep beep beep be...

(Homen)—Alo Sasha?

(Sasha)—Eu mesma , quero dizer que talvez eu tenha as respostas para a cura , mas teremos que fazer um serviço não tão agradável.

A outra parte fica um pouco em silêncio.

(Homen)—E o que seria esse serviço?

(Sasha)—teremos que torturar Robert para tirar informações dele , se precisar até matar pessoas próximas dele.PRECISAMOS DA CURA.

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〔DUAS HORAS DEPOIS〕

Avançando em uma floresta estão Robert e sua família , indo mais ao sul onde está a direção de ⟦Raremwem⟧, pode se ver pessoas mutadas que estão sendo denominadas [respiratory sniffer], maioria do tempo ficam parados procurando uma nova vítima e hospedeiro.

"pelo jeito o que Sasha disse é verdade , os [respiratory sniffer] ficam olhando para os animais todas vezes que fazem uma respiração profunda , mas parece que esse vírus só ataca humanos.Uma peculiaridade incomum"

De forma para não fazer barulho , Robert instrui a Délia e bráian prenderem a respiração quando forem passar numa distância de uns 10 metros dos [respiratory sniffer].

Quando estão passando por perto com a respiração trancada , Délia não aguenta por muito tempo e solta um pequeno suspiro , já sendo suficiente para alertar o [respiratory sniffer]. começa a olhar em direção a Délia e fazer barulhos agudos , depois de uns segundos analisando se atira em direção balançando os braços e fazendo sons estranhos.

Vendo isso Robert já fica ligado e pega com a mão direita uma adaga, e fica numa posição mais agachada mas que pode fazer uma movimento rápido de corte.

"merda, esses bixos são muitos sensíveis.vou ter que matar esse antes que alerte outros."

Quando o [respiratory sniffer] se aproxima para dar uma mordida em Délia , Robert vem de uma forma rápida e corta a garganta do monstro, mas ele só recua e vira em direção do Robert e tenta dar um soco de um forma estranha.reagindo de uma forma rápida , Robert dá um 3 passos para trás dessa forma podendo desferir um contra ataque.

Colocando a adaga para baixo , passa o corpo por baixo da axila direita do [respiratory sniffer], e faz como se fosse estrangular o monstro, com a adaga na mão direita enfia de forma rápida na garanta.continua repetindo a ação até não sentir mais movimento.

Bráian está olhando com um olhar mais atento tentando analisar o que poderia fazer se fosse ele , Délia está começando a chorar.

(Délia)—Pai me desculpe... 'snif'{Som de choro}, eu não queria fazer isso 'snif'.

Robert chega perto da Délia e da um beijo em sua testa , e fala de uma forma tranquilizadora para não deixa-la assustada.

(Robert)—Não se preocupe filhinha , não estou completamente bem? Você não fez nada errado.

Délia para se acalmar com isso , bráian fica meio estranho e meio inquietação decide perguntar.

(Bráian)—Pai onde você aprendeu esses movimentos de combate?

Escutando isso de seu 'filho' fica meio triste , de ter falado pouco com seus filhos sobre seu passado.Parece que ele foi um pai meio ausente.

(Robert)—Ja fui sargento na parte militar, e na época acontecia várias missões que rolava combates na sua maioria.

Bráian fica cada vez mais admirado por seu 'pai' , querendo saber mais história do seu tempo de sargento , mas sabendo que não é o momento parte por não perguntar.

Eles continuam pelo caminho na floresta , depois de um tempo conseguem ver o que antes era um acesso ao metrô.Robert fica pensando enquanto olha de longe.

"precisamos de suprimentos agora , acho que é uma boa ideia passar e ver se tem algo útil para a nossa viagem."

Conduzindo até o metrô abandonado, quanto mais chega perto pode ver que o apocalipse já passou por aqui, todos carros quebrados e estilhaçado , muitos capotados e ser uma porta ou outra parte do carro.parece ter tido uma praça aqui perto antes , tem uns brinquedos meios destruídos e desgastados com muitas partes caindo.

Robert chega perto do bráian, e tira um canivete do bolso e entrega na mão dele.

(Robert)—Quero que você vasculhe aqui por perto , mas aonde ou possa vê-lo , assim podemos sair o quanto antes daqui.

(Bráian)—Tudo bem pai , vou me cuidar.

Bráian assente , pega o canivete e coloca no bolso da mochila, tira a Délia da sua corcunda e entrega para Robert cuidar.

Robert fica cuidado enquanto bráian se afasta para averiguar a área , vendo que ele ficou perto da área do metrô ele não se preocupa mais tanto.pegando Délia nas costas.

(Délia)—Pai podemos ir brincar um pouquinho naquela pracinha?

Fica fazendo olhos de cachorrinho para Robert , esperando conseguir seu pedido.

(Robert)—Depois de vereficarmos aquelas duas casas podemos ir ali brincar um pouco , o que acha?

(Délia)—Tudo bem papai.

Ela fica toda feliz e da um beijo na bochecha de robert.recebendo o beijo de sua filha da uma pequeno sorriso , e logo em seguida já fica sério e vai em direção da casa mais próxima.

Com um aspectos já degradados , uma porta de madeira com algumas partes rachadas , uma luminária ao canto quebrada , já sem óleo.Robert vai abrindo devagar a porta , com a adaga na mão direita , não vendo nada suspeito entra com Délia nas costas.

Entrando diretamente no que antes era a cozinha da casa, está tudo uma bagunça , Robert vai abrindo todas gavetas possíveis para ver se tem algo comestível.pegando comidas já na validade , mas ao fundo de um balcão consegue achar algumas massas para fazer.pegando e colocando na mochila continua vendo se tem algo a mais.

Não vendo mais nada na cozinha , vai em direção a sala , pode se ver sangue seco no tapete , parece que aconteceu algo dentro da casa, do nada Délia fica meio agitada nas costas de Robert.

(Délia)—Papai ali tem um bicho de pelúcia , podemos levar?

Robert olha para o lado e vê um elefante de pelúcia , está um pouco rasgado mas ainda parece estar parcialmente inteiro.

(Robert)—Claro filha.

(Délia)—Ebaaa , obrigada papai.

Indo em direção até o bicho de pelúcia, se agacha e pega o elefante e entrega para sua filha.

Continuando na sala para ver se tem algo a mais que possa ser levado , mas não acha nada significativo.Olhando mais a direita vê uma escada que parece levar aos quartos do antigo morador, subindo de vagar.

No chão já está como mofo e muita sujeira , parece que as pessoas da casa saíram daqui faz muito tempo.Chegando ao corredor , avista um quarto e um banheiro a direita , olhando mais ao chão vê um rastro de sangue seco do banheiro até o quarto.

Não sabendo de que lugar começa o rastro de sangue , vai no lugar mais perto para averiguar , entra na porta da direita que é a entrada para o banheiro.

Logo que entra , vê muito mais sangue seco no meio do banheiro , e uma faca de cozinha no chão.pegando uma parte da camisa e rasgando , entrega para Délia e fala.

(Robert)—Filha , vende seus olhos que vamos brincar.

(Délia)—Oba , vamos brincar de quê?

(Robert)—quando vendar seus olhos, comece a contar de 0 a 1000.Quando eu tirar sua venda vou tentar adivinhar o número.

Délia mesmo não sabendo contar até 1000 e mesmo a venda não tendo ligação com contar os números, segue a instrução de seu pai.

Depois de ver que sua filha colocou a venda, vai até a faca e coloca na bolsa , e lentamente abre a cortina do banheiro , lá uma coisa horrível de se ver.robert vê uma mulher com o rosto esfaqueado , cheio de moscas passando perto de se rosto , e nos pulsos pode se ver marcas de corte.

Saindo o mais rápido dali , Robert vai até o quarto , numa bagunça vários móveis estão jogados parado lado , e muitos deles estão quebrados.vasculhando mais o cômodo , encontra uma carta, abrindo a carta pode notar que possívelmente era da mulher que cortou seus pulsos no banheiro.

CARTA ⁂Quero dizer nessa última carta tudo que me arrependi de fazer enquanto estava viva , sei que talvez nunca seja lido , mas quero acreditar que com essa carta vou ter pelo menos um espírito mais livre do que já tive.

Quero pedir desculpas irmão por não aceitar a cunhada aqui , me arrependo muito saber que vocês saíram da região por minha causa , pais sei que não fui a melhor filha possível , mas sempre tentei o de tudo para mostrar o quanto amava vocês , talvez não fosse da melhor forma , mas TENTEI.

estou tentando não sentir a dor de saber que após minutos vou morrer , já passei por muito e já não vejo muito o sentido de viver , minha filha foi estuprada e morta na minha frente , quero que se alguém ler isso por favor se vingue por min ,mesmo sendo um pedido egoísta , é meu único pedido nesse mundo.o nome da pessoa era Sérgio.⁂

Robert dá um soco forte na parede.

"DESGRAÇADO , NÃO ACHEI QUE VOCÊ CHEGARIA NESSE NIVEL SÉRGIO , SE EU TE ENCONTRAR VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE ME TER VISTO"

(Délia)—Que som foi esse papai?

Fala num tom de medo para seu pai.Robert sabendo que assustou sua filha , fala num tom confortador.

(Robert)—Não foi nada filha , vamos continuar brincando.

(Délia)—Ta bom papai.

Guarda a carta , e continua vendo se tem mais algo na casa , depois de muita procura não encontra mais nada , descendo as escadas , vai indo até a porta para sair.Quando escuta um grito que parece ser de bráian.

Robert sai correndo e vai em direção da onde escutou o grito , chega até onde era o metrô e vê que tem um buraco numa parte , chegando perto rápido e olhando para dentro.Vê bráian meio tonto lá em baixo no metrô.

(Robert)—FILHO , ESTA TUDO BEM CONTIGO?

Bráian ainda meio desacordado ,começa a abanar a cabeça para ficar consciente, depois de um tempo consegue responder seu pai.

(Bráian)—ESTOU BEM PAI , MAS AQUI ESTA MUITO ESCURO NÃO CONSIGO VER NADA.

Robert pensa rápido , e tira da mochila uma lanterna e joga para Bráian.

(Robert)—TOME FILHO , USE A LANTERNA PARA VER , TENTE ACHAR UMA SAÍDA , A ENTRADA DO METRO ESTA BLOQUEADA. EU E SUA IRMÃ VAMOS ESTAR NA SAÍDA DO METRO.

(Bráian)—TUDO BEM PAI.

Pegando a lanterna e o canivete dado por seu pai , vai indo explorar o local e achar uma saída...