-Entre vou contar tudo o que sei.
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Eu entrei, e dentro de alguns minutos tanto eu como Jadusable estávamos sentados em cadeiras quando ele começou a contar:
-Ben Drowned era o meu melhor amigo. O seu nome verdadeiro era Benjamin Peters ele era um rapaz muito engraçado e muito simpático. Tudo começou com um inofensivo jogo...
(Nota da autora: No passado de Benjamin que vou colocar agora não é verdadeira mas vou-me inspirar em alguns detalhes que me lembro de ter visto em algum sitio mas não sei onde. A história de Ben Drowned:https://aminoapps.com/c/creepypastabr_pt/page/item/a-historia-de-ben-drowned/bN45_JjYTnIvQM52zZkem1Wv2aRXGp6D1M).
------------------------Começo das Lembranças (ponto de vista de Jadusable)-----------------------------
O Benjamin havia acabado de ter comprado o jogo que ele tanto queria Legends Of Zelda: Majoras'Mask, e tínhamos combinado que todos os dias ao final da escola, eu passava na casa dele e jogaríamos juntos. Nada de errado, ele estava tão feliz que parecia que ele tinha ganhado a lotaria.
Se passou uma semana, e todos os dias depois da escola eu ia para casa dele. Ele ficava feliz cada vez que alcançava algo novo no jogo.
Entretanto se passou 2 semanas, depois 3 e quando fazia exatamente 1 mês e meio em que ele havia começado a jogar, ele decidiu levar o jogo para a escola. Nesse dia ele disse-me que estava perto de descobrir o fim secreto do jogo, ele parecia realmente animado.
Mas também me disse que estava tendo alguns problemas, não só na escola como em casa. Benjamin não era muito de sair de casa para ir ter com amigos ou qualquer outra coisa, e raramente saia do seu próprio quarto. Ele contou-me que estava preocupado em deixar o cartucho em casa devido ao seu pai bêbado que reclamava sobre o facto de Benjamin não ter interesse em sair do quarto. Claro, eu já sabia que ele era atormentado pelo o Matt e o grupo de valentões, mas eu não sabia do que este era capaz de fazer.
Nesse dia enquanto estávamos no intervalo do almoço, Benjamin deixou o cartucho na mochila, quando regressámos, vimos o Matt e o seu grupo mexendo na mochila de Benjamin e a roubarem o jogo, por termos medo de levar uma surra ficamos calados naquele momentos, mas depois das aulas eu e Benjamin decidimos falar com uma professora.
Depois da professora ter ouvido o que nós tínhamos a dizer, ela chamou o Matt e o seu grupo, e lhes disse para devolverem o cartucho ao Benjamin. Matt revoltado perguntou porque dizem que foi ele se não havia provas e a resposta de Benjamin foi: "Eu vi" . Agora desejava que ele não houvesse dito aquilo. Irritado o Matt devolveu o cartucho mas na saída da sala sussurrou: "Ai viste, pois agora não vais ver mais" , na altura não percebi o que ele queria dizer com aquilo mas acho que preferia ter continuado sem saber.
Quando eu ia para casa o Benjamin pediu que eu guardasse o jogo até que ele fosse para casa, pois ele ainda tinha de ficar na escola, e eu fiz esse favor. Fui para casa e fiquei aguardando pela chamada dele.
Eram 18h e não recebi nada, desconfiando de algo e temendo o pior, fui á procura dele. Eu encontrei-o ao pé de um rio que ficava ao pé da casa dele, mas ele não estava sozinho, ele estava com o Matt e o grupo e com... O PAI.
Ele estava caído no chão enquanto era espancado pelo o Matt, quando do nada o Matt começa a arrancar-lhe os olhos com um objeto pontiagudo, enquanto o pai permanecia quieto a rir-se. Quanto a mim, paralisei de medo, e não conseguia fazer nada, as lágrimas caiam-me dos olhos enquanto via aquela cena. Depois o pai pega nele e diz que se o Benjamin o tivesse obedecido isto não tinha acontecido, e atirou-o ao rio. Claro, Benjamin estava demasiado fraco para nadar, enquanto eu permanecia em estátua em puro pânico e chorando um rio de lágrimas, como fui incompetente.
Do nada se ouve sirenes da policia, parece que uma vizinha havia alertado por ter ouvido os gritos. Eles foram embora mas eles acabaram por se cruzar comigo e perceberam que eu sabia de tudo. Depois de se terem ido embora eu corro ao socorro do meu amigo, mesmo sabendo que era tarde demais, socorro o seu corpo e permaneço com aquele corpo inanimado nos braços enquanto choro, sentindo ódio, raiva mas principalmente culpa.
Uns dias depois da morte de Benjamin, o pai dele bate-me á porta e diz que se eu contasse a alguém que me matava.
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O que será que se passa a seguir? Porque será que ele está contando isto á Midari?
Só no próximo capítulo...
-------------------------------------------Autora-------------------------------------------
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