Com um giro Nozomi matou dois guerreiros com facilidade, assim nos livramos dos primeiros inimigos, que vieram em grupos pequenos. Logo saímos da vila e montamos nosso próprio acampamento, não queríamos atrair os soldados para lá, se causarem tantos problemas agora, não poderia conquistar completamente sua confiança, para usá-los depois.
O ideal seria não deixar os novatos lutam em condições difíceis, ou seja, aproveitar os grupos menores e fazer emboscadas, para que eles se acostumarem com algumas coisas.
— O treino foi bem mais devagar do que eu esperava.
— Infelizmente, parece que como forasteiros temos algumas vantagens ao aprender magia e combate nesse mundo, não podemos esperar que todos por aqui tenha a nossa velocidade.
— Infelizmente.
Os novatos pareciam ir pior do que o esperado, por isso estávamos sendo aos poucos sufocados, mesmo sem ter qualquer baixa e com pouquíssimos casos de pessoas pulando fora.
Dada a situação não tive muita escolha, a não ser pensar em me unir com a Shera, quem vinha libertando escravos e montando uma revolta, com ajuda dela poderíamos ter poder para de fato começar uma mini guerra na região, talvez até atacando algumas metrópoles.
Primeiro fomos nos movendo para longe do meu alvo inicial, aquele lugar estava muito pretegido, tentar ataca-lo seria idiota. Decidi encontra a Shera mais a leste, escolhemos algumas grandes metrópoles com muitos escravos como alvo, mandei a mensagem contando o plano para ela, agora basta nos mover, mas…
— Eles nos cercaram de novo.
— Suspiro! Já é a quinta vez, espero que os novatos não percam o anime. — digo.
— Parece que vai ser difícil de se mover.
Aos poucos fomos cada vez mais e mais emboscados, parecem ter se acostumado a nós encontrar, ou talvez tenham tido tempo de se organizar melhor, espero que as coisas não se tornem muito inconvenientes….
Merda! Merda! Eu e minha boca grande. Fogo podia ser visto por toda a floresta, isso não é um pouco de exagero, queimar tudo só para bloquear nossa fuga? De qualquer jeito precisamos dar nosso jeito.
— Takashi, eu vou avançar, tente fugir levando os outros. — Nozomi diz.
— Mas…
— Se não vai ser problemático sabe. — Ela se refere a lutar com uma galerinha por perto.
— Ok, então deixa que eu fico.
Digo isso, então mato um soldado nas costas da Nozomi.
— Não, não, não, você é o líder, não pode ficar se arriscando aqui, apenas vai logo teimoso.
Nozomi diz, então com lança sua arma longe esmagando a cabeça de um.
— Mas…
— Sem mais!
Não conseguimos chegar a um consenso.
— Merda!
Dizemos ao mesmo tempo, do meio do fogo mais uma tropa inimiga vem, estamos meio longe, tentamos nos mover rápido, mas eles foram de encontro com os novatos, droga! Assim eles vão acabar sendo massacrados que ne bostas, vrum!
— Parem de brigar os dois, parecem até crianças.
Uma flecha precisa acertar e atravessa uma cabeça, logo depois mais dois disparos, Shera tinha chegado.
Ela estava usando uma roupa preta e vermelho, um manto ao estilo robin hood, mas parecia feito de um couro reforçado, ou algo do tipo. Ela também tinha uns punhais na cintura, além de, claro, um arco e flecha. Ela também usava luvas de couro, imagino que proprias para atirar com arco.
— Que foi, parece que viram um fantasma, agora deem uns passos para trás, está na hora de resolvermos isso. — Shera diz sacando uma flecha.
Logo em seguida outras aparecem, com isso conseguimos virar a situação, os grupo de escravos libertos da Shera massacrou os soldados, apesar de sofrerem duras perdas, provavelmente até maiores do que a dos lado inimigo, eles parecia bastante motivados.
Depoi a Nozomi ficou de converssar com os novatos, sobre a liberdade ser a coisa mais importante no mundo, sendo esse o grande objetivo dos aventureiros, por isso concideramos a escravidão abobinavel e coisas do tipo, ou seja, dissemos que o objetivo apartir de agora vai ser libertar escravos e ir contra a coror, muito foram em bora, mas teve uma boa quantidade convencida, que continuará recebendo treinamento.
Logo depois fomos para o acampamento da Shera, que na verdade já era quase uma cidade, ou quilombo se assim preferir chamar. Eles começaram a beber e comemorar, Shera permitiu, já que era o habitual e proibir comemorações e festas iria reduzir a moral, além do mais eles tinha carne e vinho aos montes pelas caças e roubos.
Porém enquanto a maioria comemorava, nós três nos reunimos na cabana principal, para discutir o futuro. Primeiro conto para Shera tudo que aconteceu e sei, além de contar sobre Akeno Sayla, a partir do que descobri com a Kana. As duas vão continuar defendendo a cidade como planejado, conseguindo o maior tempo possível, por isso por enquanto seríamos só nós três.
— Entendo, então foi isso que aconteceu, do meu lado apenas permaneci fazendo como o planejado, fizemos saques esporádicos, nos defendemos de algumas investidas militares, fugimos de outras e atacamos cidades e mercadores de escravos libertando o máximo possível, sempre que possível.
— Sobre mantimentos e números? — pergunto.
— Temos bastante comida enquanto estivermos por aqui, pois conseguimos muita caça de besta demoníacas, mas para uma excursão militar seria difícil. Já sobre número, bem, não sei ao certo, mas a maioria é experiente em combate, por isso, apesar de temos bastante gente, não são um força para atacar grandes cidades, se é o que estava planejando
— Entendo, nesse caso o plano inicial já era, né? — Nozomi pergunta.
— Acho que sim, pena, queria fazer algo estilo spartacus.
— Haha! Você tem alguns objetivos bem idiotas as vezes.
— Não é idiora, Spartakus é muito legal! — excalmo.
— Sim, sim, mas ainda é idita.
— Ei! Não falem sobre coisas de outro mundo, assim eu me sinto de fora!! — Shera reclama. — Vou me sentir deixada de lado assim, sinf! — ela diz brincando.
— Ahan! Mas agora falando sério, se não podemos fazer ataques em grande escala, só nos resta permanecer no mesmo que fizemos até agora. — digo.
— Você diz dividir os escravos em vários pequenos grupos, que atacam comerciante, roubam e tals? — Shera pergunto.
— Sim, não temos muito para onde ir, se isso funcionou até agora, é melhor do que atacar descuidadamente, além do mais defesa já é muito mais fácil, defesa de guerrilha é um inferno para os oponente, se nos dividirmos, vai ser impossível fazer um grande ataque ao grupo ou destruí-lo facilmente.
— Entendo, vamos fazer isso, vou avisá-los então…
— Espere, — digo — não disse que não vamos invadir lugar nenhum, ainda tem um ataque que pretendo fazer. — Sorrio e marco um ponto no mapa com uma faca.
— Isso! — Nozomi diz surpresa. — Você estragou o mapa, não temos infinitos deles, esse era de boa qualidade.
— Puts!