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Chapter 92 - O conquistador e a deusa da guerra

- Ahh!

Com um grito que vinha da minha alma eu mata mais um, mesmo estando fraca não posso demonstrar isso, se existe alguma esperança de sair daqui, será dependendo de soldados dispostos a morrer por isso.

No mínimo a vantagem de estarmos cercados, é que não teremos desertores, ou era o que pensava, mas… MErda! Merda! Ele deixara alguns pequenos pontos cegos, não sejam idiotas, esses corredores foram claramente deixados abertos para que morressem ao tentar fugir.

Espero do fundo do meu coração que eles sejam mais inteligentes que isso, mesmo assim não depositava muita esperança, provavelmente vários vão cair nessa armadilha.

- Homens se levantem, aquilo [é apenas uma armadilha, mas se desejam sair daqui vivos me sugam, fortalecem as defesas pela esquerda, rápido lanceiros a frente!

Mesmo em meio a essa caos o rei e general parece manter a calma, ufa! Sinto algum alívio em saber, que existe mais pessoas confiáveis por aqui, nesse caso talvez eu devesse tentar algo.

Suspiro! Mesmo assim ao olhar em volta, é frustrante admitir, mas fui completamente enganada, não, o mais frustrante é a falta de opção, eu não fui enganada, eu fui forçada a vir até esse ponto, em nenhum momento consegui representar uma real ameaça.

- Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha!

Minha pesada respiração dificultava os movimentos, mesmo assim com um belo giro matei mais um , dois, três, centenas com facilidade, meu entorno logo foi contaminado pelo cheiro pútrido da morte e pelo nojento sangue, que escorria por todo lado, apesar disso ter sido suficiente para pelo menos assustar o outro lado, que parece evitar ao máximo vir para o meu lado.

No momento estamos sendo lentamente pressionados, mas a guerra parece ter finalmente chegado a um impasse, os soldados macedônios sentiam que já tinham vencido, mas não queriam dar um passo à frente, ninguém quer ser aquele a morrer em uma batalha já ganha.

Do nosso lado esses idiotas ainda mantém esperança, dou graças a deus do quão idiotas e fortes eles são, isso será sem dúvidas conveniente, pode ser complicado, mas mesmo perto da morte, mesmo nessa situação de merda, eu ainda tenho esperanças é preciso mostrar o caminho para todos.

- Eu tenho uma ideia.

Ando até o general e digo.

- Fale!

Recebendo a permissão começo a falar.

- Se puder criar uma pequena instabilidade no inimigo talvez possamos fugir, por isso gostaria que ganhasse algum tempo para mim, além do mais se possível ficassem as forças em um ponto.

- O que pretende com isso?

- Destruir tudo em um ataque, usarei toda mana que eu tenho para os intimidar, isso pode ser suficiente, principalmente se eu conseguir matar o comandante.

- Mas nesse caso você vai…

- Não imposta, é um risco necessário, desculpe parece que falhamos dessa vez, mas ainda teremos a vitória final.

Eu ainda pretendo apenas fugir, mas não acho que isso será mais sequer uma opção, bem, de certa forma essa é a melhor forma, pode ser arriscado para o meu lado, mas ainda acho que terei mais chance de sobreviver assim, entre gastar suas tropas em uma pessoas, que provavelmente poderia causar um enorme estrago, ou perseguir a tropa principal do inimigo, o que escolheria?

Meu plano é simples, atacar com tudo o centro de comando deles, passando por todo um mar de soldados, mas se não rolar, então irei simplesmente fugir, de uma forma ou de outra deve funcionar.

- Entendo, faremos isso.

Ele aceita minha sugestão, fico reunindo poder, enquanto isso eles me protegem e tentam desgastar um ponto do arco, para facilitar para meu lado.

A ma se reúne em mim lentamente, minha espada começa a brilhar, não, imagino que logo todo o meu corpo já estivesse nesse estado, a julgar pelo olhar impressionado de todos a volta.

- Atacar!

Ao ver todo o poder que estou emitindo os do nosso lado parecem ficar mais motivados, logo acabo, me sinto incrível, apesar de que sei, as consequência de usar mana para fortificar o meu corpo assim virão mais tarde, não que isso importe agora.

- Estou pronta.

Assim que digo isso o general abre o caminho, como um vulto me movo rapidamente matando os primeiros oponentes. Logo em seguida, com um gracioso e lento giro, faço cabeças rolarem, boom! A força do ataque é tanta, que seus efeitos são vistos a metros de distância.

Atacar e defender, meus reflexos ficam surpreendentemente rápidos, com facilidade mato aqueles no meu caminho, quase lá, quase lá, se eu conseguir matar mais alguns.

Com esse pensamento em mente eu continuava, pequenos cortes e arranhões não me incomodavam, me movendo em uma velocidade inumana elimina esses negócios de armadura.

Pan!

- Que!

- Kukuku!

Meu corpo é parado, o que houve? Logo entendo, um forte golpe na minha barriga, mas não aprece que foi com a lâmina, olho para frente, um grande e forte homem, ele quem me parou, mas não que magar.

- Morra! - Avanço em sua diverção.

- Espero que me divirta.

Atrás dele estava o príncipe, aquele controla toda a Macedônia, basta matá-lo que nossos problemas serão provavelmente resolvidos, quem diria que ele seria tolo o suficiente para se mostrar aqui.

- Hugh!

- Esperava mais.

Logo entendo que eu quem havia sido tola, meu corpo já está fraco, logs soldados vieram me atacar, eu não tinha como passar aquele brutamonte, ele era muito mais forte que eu, talvez mais do que Akeno.

- Matem-na.

AO ouvir isso meu corpo treme, já quase sem forças ainda tento me defender um pouco, mas logo perco as esperanças, não consigo mais me mover, merda! Merda! Sinto algo estranhamente molhado e quente no meu rosto, minha visão se embaça, meus joelhos caem ao chão e…

Vram! Cortando o ar a espada desce em uma velocidade impressionante.

- Ei! Por que essa cara? De qualquer forma desculpe, parece que me atrasei um pouco, mesmo assim está na hora de virar tudo.

- Takashi!

- Por que a surpresa? Com tanto tempo o resultado é apenas natural.

Boom! Enormes explosões.