- Agora vocês gostaria de começar a ouvir relatórios, bem, vejamos... Hagar comece você, como estão as linhas de defesa.
Digo me virando para as pedras congeladas do cenário... Ahan! Quer dizer para as outras pessoas na reunião.
- Bem, perdemos nossas posições, os orcs avançaram fortemente, não tivemos capacidade de manter as linhas de defesa, o maior problema são seus números esmagadores e força física, não temos como manter o combate quando ele se aproxima muito, por isso fomos obrigados a recuar.
- Entendo.
Perder um pouco de território não é problema, mesmo que tenhamos fábricas importantes lá, se pudéssemos aproveitar a chance para nos livrar da pressão , que a macedônia exerce e fazer uma ofensiva, então valeria a pena, mas no momento isso está longe de ser uma opção.
Esquece atacar, agora mesmo defender parece algo complicado, nesse sentido precisamos retomar o território perdido, a guerra provavelmente vai se estender, precisaremos da força fabril e de preferência de atiradores.
- Muito bem, vou mover a maior parte da força capaz de usar armas de fogo para você, assim como a produção dessa fábrica, não temos como lhe dar mais homens, mas contanto que usem nossas tecnologias devem conseguir retomar o território, né?
- Sim, eu juro fazer o meu melhor, mesmo que tenha que desistir da minha vida, não pretendo dar mais um resultado ruim.
Como eu esperava, ele odeia perder e liga muito para sua honra, um bom homem para motivar seus soldados.
- Muito bem, nesse caso irei acreditar em você, não me decepcione.
- Pode deixar! - Ele responde com um sorriso ousado.
- Vá, lute, grite e conquiste!
- Sim!
- Un pode acompanhar Hagar, conto com você nas fronteiras também.
Digo para a garota que tinha acabado de voltar de sua última tarefa, infelizmente para ela, não haverá tempo para descanso.
- Entendido.
- Desculpe não poder lhe dar qualquer tempo para descanso hoje.
- não tem problema, não estamo sem uma situação normal afinal.
- De fato não, de qualquer forma imagino que já conheça bem o lugar, portanto deixarei as estratégias a sua conta, a região já tinha sido mapeada, se precisar de alguma informação provavelmente vai encontras nas anotações do Takashi, por isso tome, pode ser útil.
Takashi costuma fazer "diários", anotando ideias, características e informações sobre várias coisas, claro ele também fez um sobre a região fronteira, algo extremamente útil.
- Êh… Só uma coisa como vamos atacar sem a vantagem de armas?
Akeno pergunta timidamente, parece que eu intimidei eles um pouco de mais.
- Sobre isso, não tenho certeza, ou melhor, não vamos atacar, vamos nos defender.
- Mas o Bózio não estava pretendendo uma ofensiva, eles ficaram bem irritados se voltarmos atrás agora. - Sayaka acrescenta.
- Eu provavelmente conseguiria lidar com isso, pelo menos até certo ponto, honestamente eu preferia atacar, mas não é possível.
- Hummm! Só uma coisa, acho que posso ter entendido algo errado, mas se apenas nos defendemos, não seremos eventualmente conquistados, a Macedônia apenas vai ganhar tempo para se preparar melhor.
Nozomi pergunta inocentemente, essa garota, quando ela aprendeu sobre política e guerra? Bem, eu me lembro que ela estava estudando, mesmo assim, que saco não faça perguntas, que podem baixar a moral, por mais coerentes que elas sejam, que irritate!
Eu deveria estar feliz por ela estar sendo mais útil, mesmo assim nesse momento eu preferia, que ela só ficasse quieta, apesar de que isso já devia estar na mente de todos, ela só foi a idiota que abriu a boca.
- Sim, você está certa, apenas defender vai nos condenar, mas sabe por causa da falta de mão de obra , nós só podemos dar nosso foco a defesa, não é que eu não queira atacar, simplesmente não rola.
Mais importante, mesmo que eu conseguia pensar em um bom método para isso, eu preferia deixar essa parte para o Takashi, primeiro porque ele é melhor que eu, segundo e mais importante, porque eu quero ver o que ele vai fazer, parece mais divertido assim.
- Mas nesse caso vamos apenas ser destruídos?
- Não, se possível eu queria conseguir estabilizar as coisas, isso vai dar tempo para nosso oponente, mesmo assim se contarmos com a mão de obra do Bózio, além de um bom plano, o ataque talvez seja possível
- Nesse caso talvez eu possa ajudar, criando boatos, tentando desestabilizar o outro lado de algum forma. - Sayaka se oferece.
- È muito perigoso, seria muito útil, mas não sabemos o que pode acontecer, além do mais nem temos certeza de que vá funcionar, eu preferia não arriscar te perder, por isso sem chance, entendeu?
É uma ideia interessante, mas já pensei num papel melhor para ela.
- Mesmo assim precisamos conseguir contraataca de alguma forma, se tiver algo que eu possa fazer, mesmo se for arriscado, eu poderia usar minha força para o intimidar, ou talvez. - Kana diz determinada.
- Fico feliz com sua determinação, mas isso seria ineficiente.
- Mesmo assim...
- Claro eu pretendo contar com você para um contra ataque, mas antes precisamos suprimir rebeldes, ou seja, conto com você para organizar as forças de supressão a rebelião, assim como cuidando das nossas defesas.
A imponência e medo que Akeno pode causar, vai ser bem mais efetivo contra rebeldes, que não tem uma liderança e um senso cultural e mais importante, não tem tantas vitórias quanto um exército bem montado e organizado.
Claro, Akeno faria um grande efeito não importando esteja, mesmo assim não posso a gastar no ataque no momento, ela é uma carta especial que eu vou guardar até o momento certo de usar.
- Entendo.
- Espera! Posso ajudar também. - Inesperadamente Nozomi se oferece também.
- Mas isso será extremamente perigoso. - Akeno diz.
- Eu sei, mas não quero ser a única em uma posição segura apenas vendo de longe, de novo não.
Surendettement Nozomi está bem motivada, nesse caso acho que posso usá-la, até porque Akeno será inevitavelmente sobrecarregada se nada for feito.
- Mas…
- Sabe muito bem que eu consigo lutar, não serei um peso.
- Eu sei, lutar muito lado a lado nesses últimos meses, eu te treinei, mas…
- Akeno existe um momento em que os filhotes devem deixar o ninho, deixarei a decisão com você, mas seria um grande problema se acabasse falhado por estar sobrecarregada, por isso pense bem antes de rejeitar essa mão amiga.
- Isso.. - El parece em dúvida.
- Por que não? Nozomi é uma garota forte. - Hagar diz.
Não esperava ele se sentando no meio disso, mas ok, contanto que tudo dê certo no final.
- Por favor acredite em mim.
- Suspiro! Tudo bem, mas não faça nada perigoso de mais.
- Sem problemas.
Entendo, então Akeno fica responsável pelas defesas e suprimir revoltar, além do mais Nozomi vai com ela, anoto para saber quantos recursos me restam.
- Hagar, Un, vocês devem retomar nosso território, Akeno e nozomi defendam esse país com sua alma, além do mais suprimam qualquer dissidente, precisamos de unidade, nem que seja pelo medo, mas saibam quando ter compaixão, agora todos vão!
- Entendido.
Uma resposta em alto e bom tom, todos entendem o que devem fazer, imagino que colheremos bons frutos logo, mesmo que seja tudo apenas para ganhar tempo.
Por Outro lado eu vou pessoalmente para o Bozio, como já estava no plano original do Takashi, nesse caso só falta ela.
- Gostaria de falar com você em particular, por isso pode ficar aqui mais um tempo, vou vos dar mais algumas instruções, logo volto. - Sussurro para Sayaka.
Isso deve ser o suficiente para ela ficar quietinha.
- Vamos.
Guio todos para fora, menos a garotinha.
- Akeno pode ser que precise disso, são todas as informações que consegui sobre a fronteira, além do mais o caderno de anotações do Takashi.
- Isso.
Ela olha com muito interesse para o caderno do Takashi, parece até guardar como um item precioso, que garota estranha, não que eu me importe muito com isso.
- Vão bem.
- Sim!
Logo vou embora, não tem porque enrolar aqui, só me resta confiar em todos.
Volto para a sala lá estava Sayaka me esperando, ela parece estar bem preocupada.
- Sobre o Takashi ele está bem mesmo, eu nunca o vi daquele jeito, mesmo que estivesse muito cansado.
- Isso foi porque troquei o café por um mais fraco, então ele não pode fugir do sono.
- Por que?
- Se não fizesse isso ele não ia dormir nunca, então realmente teria problemas.
- Entendo, eu imagino ele pode ser um pouco impulsivo às vezes.
- Sem dúvidas, mas não se preocupe, nada melhor do que um tombo para levantar mais forte.
- Então ele realmente não está tão bem assim.
- Fisicamente até está, mentalmente não posso garantir, bem, tenho certeza de que ele logo retornará ao seu melhor, não, vai ficar ainda melhor.
- Se diz.
Todas confiam tanto nele que nem conseguem acreditar que ele estava mal, todas confiam tanto nele que por tabela confiam em mim, por ser a pessoa em quem ele mais confia, mesmo assim esperava que duvidassem mas, mesmo Sayaka desistiu um pouco fácil de mais, suspiro! Terei que lidar com isso mais tarde.
- Mas eu não poderei estar aqui para ver ele passar por isso, infelizmente tenho coisas a fazer.
- Sim, quer que eu fique, já que estou livre?
- Não, eu quero que você fique por ser a melhor para isso, para mim o Takashi é sempre prioridade, se houvesse alguém melhor para cuidar dele, então não importa o futuro desse mundo, eu colocaria essa pessoa para fazer isso.
Isso é mais completa verdade.
- Haha! Você é um pouco perigosa.
Mesmo rindo ela parece ter se assustado um pouco.
- Haha! Sério? Bem Takashi não iria me deixar fazer isso, então não precisa se preocupar, deixo com você.
Digo isso e saio, ele deve conseguir lidar bem com tudo, tanto política, quanto Takashi, não precisa de mais explicações.