- Não tem como ele é um príncipe, além do maior comerciante do reino, se conseguimos ele do nosso lado poderemos…
- Já entendi, vou encontrar com ele, farei meu melhor, Kana se eu demorar lidere o exército você mesma, pode sempre me avisar em emergência.
- "Entendido".
Ela responde telepaticamente, não trocamos mais palavras, apenas sigo em frente.
Entro na sala de reuniões, era um lugar luxuoso, mas Un teve certeza de melhorar ainda mais o lugar, trazendo o melhor chá e melhor decoração, como sempre ela faz um excelente trabalho, ainda assim não tive chance de treinar muito não posso dizer com confiança que conseguirei entender tudo que ele diz, além do mais vou ter sem dúvidas um grande sotaque.
Olho para o homem em minha frente, tinha um lindo cabelo loiro, além de roupas chiques cheias de babados, tinha uma figura bela e imponente.
- Olá senhor, fico honrado com sua visita, além do mais me desculpe sobre minha forma de falar é que…
- Não precisa inventar uma desculpa, já sei sobre vocês.
Droga! Para que tive o trabalho de pensar em uma desculpa então. Olho para Un atrás de mim, ela também parece surpresa, apesar de esconder bem.
- Entendo é como dizem grandes comerciantes são sempre bem informados.
- Agradeço o elogio, além do mais é impressionante seu domínio da língua em pouco tempo.
- Trabalhei em tempo integral nisso, mas ainda assim só consigo disfarçar.
O que disse não era modéstia, fato é que aprendi as expressões e palavras mais usadas, além de algumas gírias, assim posso dar a minha fala um aspecto de domínio da língua, mas na realidade devo conhecer no máximo de 150 - 200 palavras desse idioma, na verdade mal entendi o que ele estava falando, apenas podia supor.
- Entendo. Não vamos perder mais tempo com isso, entendo bem a emergência e ressa da situação, não quero te prender aqui por muito tempo, apenas quero fazer uma proposta.
- Sou todo a ouvidos.
- Gostaria de tornar seu evento em uma grande marca.
- Como assim?
- Imagino que a guerreira dos boatos seja realmente formidável, sei muito bem qo tamanho do inimigo que está vindo para cá, se está calmo e com confiança de simplesmente sentar e assistir isso, quer dizer que conta com alguém realmente formidável.
- De fato será um massacre.
- Sabe quão popular ela pode se tornar se todos a verem lutando, por isso se conseguir tornar esse pequeno evento num sucesso, poderá contar com largo investimento da minha companhia.
- O que vai querer.
- Nada demais, quero que ela viaje com a companhia participando de duelos e torneios, assim posso ao mesmo tempo mostrar o poder militar "da" minha companhia, enquanto lucro com os ingressos.
- Entendo, mas…
- Imagino que queira lucros disso, eu também vou pessoalmente estar lá com você, garantirei o público, a comida e um grande festival com preços baratos, todos confiam em mim, se eu confio no lorda de cidade significa que ele é confiável, essa cidade pode até se tornar um polo comercial.
- Entendo.
Dado a localização seremos constantemente atacados, o que pode afastar comerciantes, mas por outro lado se conseguirmos os atrair, imagine só quanta carne, pele e etc de monstros podemos vender, se der certo os lucros serão imensos.
- Vou fechar o acordo, tem alguma exigência.
- Quero que me de um grande espetáculo, impressione seus convidados.
- Sem problemas, isso é fácil.
- Nesse caso os detalhes podem ser discutidos com minha esposa, tenho muito a fazer.
Ele se prepara para sair, mas antes de me despedir penso em algo: deveria envolver ele com a Nozomi, com ajuda dele seria fácil criar e fazer crescer uma companhia de produção de roupas, além do mais tenho certeza que ele é a pessoas com mais recursos para tornarem o conhecimento da Wiz em produtos.
- Até, espero ter boas relações com você, Un deixo os detalhes para você.
Ele sorri em resposta, ambos saímos ao mesmo tempo, porém por portas diferentes, vou direto na direção do exército. No final das contas achei melhor não envolvê lo, isso lhe daria muita influência sobre minha cidade, seria ruim se em algum momento ele mudasse de lado.
Entre na sala do exército, comecei a lhes explicar as estratégias que usamos, usando de uma espécie de lousa portátil, que por algum motivo um dos nossos professores tinham levado, realmente é uma sorte que tenha ficado intacta.
A estratégia em si era bem simples, usamos de incêndios para dispersar os zumbis, assim eles iriam acabar mortos ou indo direto para uma armadilha, os soldados os eliminam.
Depois que digo isso eles ficam empolgados, logo começa a pensar em como matar o maior número de zumbis em suas posições e assim ganhar prestígio. Todos parecem apenas interessados em seus postos.
- Espera! E os orcs? - Todos menos um na verdade.
Era um homem grande, musculoso, bastante imponente devo dizer, tinha o físico de um típico soldado.
Sua pele era negra, era careca, com olhos profundos, em geral um homem até que bem bonito, parecendo estar no máxima na casa dos trinta, talvez mais jovem.
Usava armaduras simples, provavelmente não tinha alta patente, porém parecia mais perspicaz que todos os inúteis generais aqui.
- Não questiona o presidente! Desculpe por ele, é um homem insolente, apenas um refugiado do sul, ele não sabe de nada.
- De fato.
O major que o repreendeu pareceu aliviado ao não me ver irritado, logo depois o surpreende porém.
- Você não merece o posto de major.
Me viro para o grande homem, perguntou.
- Qual seu nome?
- Hagar, senhor se me permite….
- Hagar entendo, você vai se tornar major.
Todos parecem surpresos.
- Entendam seus méritos são muito importantes, sempre aceitarei opiniões, isso é apenas minha forma de mostrar que estão livre para falar, se estiverem errados lhe explicarei porque, se estiverem certos vou lhes recompensar de alguma forma.
- Isso…
O homem parece ainda não acreditar no que está acontecendo.
- Sobre os os orcs de fato com essa estratégia estaremos dando passagem livre para eles, mas não se preocupe tenho uma equipe especial para dar conta deles.
- Posso ser parte dessa equipe, para falar a verdade meu país foi destruído por esses monstros por isso, por isso eu quero…
Ele não consegue completar as palavras.
- Muito bem vamos a bata….
Bommm!
Akeno é acertada fortemente, parece quase desmaiando, merda! merda! Como as coisas chegaram a esse ponto, se continuar assim podemos morrer de fato, as informações estavam errada.
- Ei! vamos fazer uma aposta. - Akeno quase acabada me diz, concordo.
Tom!
Um enorme barulho, porém apenas eu e Akeno somos capazes de ouvir.
Tom!
Os olhos da Akeno se tornam vermelhos, suas pernas perdem a força ela cai de joelhos, em seu corpo manchas de sangue tanto dela quanto dos inimigos.
Sua expressão parece completamente vazia, quase como se sua alma tivesse sido perdida.
Boom!
Ainda assim um raio de esperança.
Sangue, uma excelente sensação, a aura dela parece ter mudado, enquanto os corpos caem tão rapidamente que o sangue fica no ar, sem tempo de cair, antes que outra cabeça rola.
Acabada, ferida, fraca, a guerreira das vestes negras se mostra de pé, de forma imponente.