Prov. Alisson School
Dois meses depois...
Dizem que tempo cura todas as coisas, eu devo descordar dessa afirmação, pois tempo nunca foi a resposta, sei muito bem disso pelas minhas próprias experiências.
Mas posso disser que o tempo pode nós ajudar por coisas no lugar é conforme os anos a apreendemos ah conviver com nossas cicatrizes, nos tornando mais fortes.
Houve uma época que pensei que a dor que sentia iria, me destruir, pois ela era tão profunda que cheguei me questionar quando seria processo para cicatrizar?
Demorei oito longos anos, para poder a placar essa dor, mais saudade será eterna.
Então percebo que apesar todos os momentos difíceis, eu ainda possuo as lembranças, elas são suficiente para prosseguir em frente.
Volto meu olhar para minha família que me acolheu sem nada em troca, apenas me ofereceram seus cuidados e principalmente seu amor.
Sorrio com esse pensamento.
Hoje meus sogros resolveram fazer um churrasco em família, estamos aqui neste de manhã fazendo a maior bagunça.
Passo mão pela minha barriga de cinco meses, nem consigo acreditar que amanhã poderemos saber sexo nesse pequeno, temos muitas apostas em relação sexo do bebê, incluindo meu marido.
Observo Jay brincando de lutinha com irmão, enquanto meu sogro está no comando do churrasco, e o restantes das meninas estão ajudando minha sogra na cozinha, foi liberada por elas, dizendo que cuidariam de tudo que eu não precisava me preocupar com nada, apesar de eu afirmar que estou grávida, não doente, mais elas são super protetoras não me deram ouvidos.
Volto passar mão sobre minha barriga, de repente eu sinto uma pontada fraquinha no pé da minha barriga, ele ainda não tinha feito nem tipo de movimento, mais a doura disse que qualquer instante ele vai fazer seus primeiros movimentos, eu sinto outra pontada pouco mais forte.
Ah Meus Deus, ele está se mexendo, eu tenho consciência que estou sorrindo igual uma boba, procuro Jay pelo quintal logo localizo do outro lado da piscina.
- Jay! - O chamo e eu o vejo ele vindo minha direção.
- Que foi loira? - Não respondo apenas pego sua mão e a coloco sobre minha barriga, logo vem chute mais forte que interior. - Isso foi chute?
- Sim, esse foi mais forte que outro.
- Aposto que menino.
- Amanhã saberemos, se ele nós ajudar.
- Mais claro que vai. - Diz com maior sorriso do mundo. - Hey! Garotão, amanhã ajuda papai aprovar que estava certo o tempo inteiro. - Sinto outro chute.
- Acho que isso foi sim.
- Com certeza.
Expliquei a todos que nosso pequeno deu seus primeiros chutes depois nessa informação eu fui atacada por várias mãos esse bagunceiro não parou de se mexer, principalmente quando Jay resolvi conversar com ele, aí que ele fez a festa dentro da minha barriga.
Retornamos para casa já era noite.
Prov. Jay School
'' Em todos os momentos existe uma escolha.
Podemos nos agarrar ao passado, ou aceitar a inevitabilidade da mudança, e permitir um futuro melhor se desenrole diante de não um futuro!''
Quando ouvi essa frase pela primeira vez, não compreendi a princípio, demorei um tempo para achar um sentido dela, então percebe que de alguma forma essa simples frase diz exatamente como é minha vida.
É ah muito tempo atrás fiz minha escolha de seguir em frente, mais meu passado sempre arranja um modo de confrontar meu presente.
Apreendi que sempre existirá uma escolha, mas infelizmente essa opção não existe para mim, pois meu passado sempre retorna para assombrar meu presente e é meu futuro.
Caminho até varanda, eu olho para céus fico encarando essa imensidão estrelada, eu fico revivendo momento que senti primeiros movimentos do meu filho, jeito que ele chutou quando comecei conversar com ele.
Neste que Alisson caiu das escadas por culpa de Neyttan, não consegui conversar com Sra. Florek, aconteceram tantas coisas juntas que acabei esquecendo meu principal objetivo, foi obrigado fazer novos planos, resolvi priorizar minha loira depois que descobrimos sexo nosso pequeno, eu vou ver Sra. Florek então poderei traçar um plano para pegar Neyttan.