Tempos depois...
Prov. Erick Black
Hoje séria dia em que Richard Campos Black, deixaria cadeia como um homem livre, me deixado com emoções conflitantes.
Não importa quantas vezes eu
tente perdoar, algo em mim não permite que eu seda, tudo parece tão confuso, simplesmente é impossível de perdoar por mais que eu queira.
Me sento na poltrona fico velando sono Teddy, que está alheio ao qualquer conflito da minha alma, ele é a parte boa minha, olhando para essa pessoinha que dominou minha vida, eu sei que eu faria de tudo para proteger - lo.
Tento analisar os estragos que um dia se vez em mim, sei que com muito custo, eu fui reconstituindo cada pedaço que foi caindo, mais as marcas eu simplesmente tenho que conviver com elas.
Richard não afetou somente a mim, mais outras pessoas também, um mais que outros, esse homem que fez tanto mal a essas pessoas que eu não posso perdoar.
Dessa forma eu estou sendo corroendo por dentro.
- Hey! Eu preciso sair, não me espere. - Digo a beijando.
- Ok! Apenas me diga que está bem, eu preciso saber se você está bem.
- Vou ficar.
Saio de casa porque, eu preciso esparecer, e colocar meus sentimentos no lugar.
Dirijo sem rumo pelas ruas de Chicago... Paro em frente ao estacionamento da marina, qualquer coisa relacionada ao mar me ajuda a pensar, desço do carro e a visto píer resolvo caminhar por ali, me se sento em banco de frente para mar, logo ali no horizonte se forma crepúsculo.
É com essa imagem magnífica, me perco em meias as lembranças de menino em uma época onde eu me permitia sonhar.
Revivendo as lembranças naquele garotinho, que via pai como Herói, sua referência, seu espelho, seu orgulho, como aquele menino tinha tanta amor por aquele pai.
É tudo foi destruindo como uma grande avalanche, seus sonhos quebrados, sua referência
destruída, seu espelho quebrado em milhões de pedaços, o Herói na verdade era vilão.
E a cada descoberta era como um punhal direcionado ao seu coração, que pulsava menos cada instante, sua batida se transformou em agonia.
Me perguntei se algum dia realmente, soube quem era esse Homem?
Que me machucou tanto assim, que me transformou tão gelado assim que me mostrou como vida podia ser tão cruel com uma criança, que em meio sua solidão apreendeu com suas marcas, soube que aquele menino cheio de vida não voltaria mais.
Assim pensei! Como podia estar mais errado possível, porque aquele menino calejado surgiu das cinzas, deu seu sobro de vida mais uma vez, se permitiu amar e ser amado que encontrou sua alma gêmea a metade da sua alma, que ajudou a encontrar a luz em meio a escuridão da sua alma.
Que juntos dariam vida a um outro ser humano, tão pequeno e indefeso.
Que faria questionar tudo é todos, aqui olhando para horizonte, tento apagar esse fogo da alma que um dia foi rasgada sem piedade pela pessoa que menos esperou.
Hoje séria o dia que viraria a pagina e reescreveria uma nova história.
Como é que eu queria que você tão simples assim, mais não é.
Por um tempo muito longo guardei essa magoa, essa dor somente para mim, dar primeiro passo nunca seria tão fácil assim.
Porque cada segundo que abro essa ferida, eu vejo que cada minuto sangra de dentro para fora, e lhe conceder o perdão... É passar por cima de tudo, não é fácil.
Durante anos eu convive com meu céu cinza, que cada momento luta para voltar a brilhar junto com sol, que queimara todo sofrimento que convive por anos.
É olhar para Richard sem mágoas, eu não sei se posso fazer isso, e é ultimamente esse sol está chegando mais perto do seu alpino, é eu sei que quando ele chegar em seu auge, eu não vou querer continuar a levar essa mágoa.
Tenho consciência que parte disso é puro medo de ser quebrando mais um vez.
Da mesma forma que eu fui quebrado ao meio, tive que me levantar e me reconstruir.
Esse medo me cegou durante muito tempo, eu não posso permitir que continue ganhando de mim dessa maneira.
Sinto que estou sendo observado, e me viro para ver quem está aqui, logo localizo uma pessoa debruçada no cais, analiso a pessoa por instante logo sei de quem se trata.
Só pode ser brincadeira! Porque? É algum tipo de brincadeira? - Olho para céu -delicado demais... Seja como Senhor quiser.
- O que faz aqui? - Pergunto sem rodeios.
- Erick! Faz muito tempo que não vejo mar, adoro cheiro da marina. Sempre adorei vir a praia, por a cabeça no lugar... É a noite mais silencioso posso refletir melhor. - algo em comum que ironia.
- Sei como é. - Me vejo falando.
- Soube pela pousada da Irina, que Theoddore nasceu alguns meses atrás... Dizem que sua copia.
Prov. Richard Campos Black...
- Sim! Teddy muito parecido comigo. - Pela primeira vez percebo um brilho em seu olhar, ah falar do filho.
- Quando tempo têm Teddy?
- Seis meses e cinco dias.
- Humm! Quando tempo você têm ainda? - Sei que será chamado qualquer momento para voltar. Eu vejo em seus olhos uma preocupação genuína que surgiu tão rápido quando desapareceu.
- Três semanas. Então, como está se virando?
- Comecei a trabalhar a pouco tempo em uma fabrica de auto peças...Conheço velho Bob Davis. - Percebo que sua mandíbula se apertou, suas mãos se fecharam em punhos. O que havia de errado? - Têm algo errado?
- Richard! Você esteve fora durante 18 anos... Longe de tudo e todos, sabe para quem você está trabalhando? - Merda! Bob está fazendo algo errado. Claro que está! Mais em que?
- Eu tenho plena consciência que estive fora por muito anos, perdi muitas coisas... Mais Erick, saiba que Bob me deu uma oportunidade... Ninguém em sã consciência contraria ex - presidiário que passou 18 anos atrás das grandes por assassinado! Erick! Convive com Bob toda minha adolescência, ele nunca me prejudicaria. Demorei muito tempo para conseguir minha liberdade, ele sabe disso.- Observo meu filho ficar visivelmente nervoso, ele têm mania de passar mãos pelos cabelos quando fica nervoso. Ele sabe de algo, mais o que?
- Amigos neste da adolescência? - Diz com desprezo mal contido.
- Que grande amigo Richard, seu companheiro de longa data está sendo investigado. - Merda!
- O que? Porque? Como sabe disso?
- Bob não é seu amigo! Nunca foi... Porque se fosse, ele jamais me conseguiria as imagens do seu crime. - Desgraçado! Como pode?
- Quantos anos você tinha?
- 12 para 13 anos... Resto foi por quanta própria... Encontrei família Braga, mais nunca cheguei a falar com eles de fato.
- Entendo. Por que ele está sendo investigado?
- Tráfico humano.... Bob está com as piores espécies humanas... Eu sei porque isso acabou caindo nas mãos dos fuzileiros, estamos nisso a meses... Seu querido amigo está caindo em sua própria armadilha. Sua empresa e fachada.
- Deus! Ele não pode está envolvido nisso... Bob, é uma pessoa boa.
- Escuta aqui... Si você ousar contar qualquer coisa sobre o que disse... Jamais, ESCUTA BEM jamais irei perdoar você. Quer um conselho se demita... Arruma outro emprego ou se prepara para passar resto da sua vida na cadeia... Esse será fim do Bob. Olha Richard, ele escolheu esse caminho, destruiu vidas de varias mulheres com promessas mentirosas. Isso ferrou a vida de varias jovens.... Seu grupo merece a podrecer na cadeia, porque a morte muito pouco, por tudo que fizeram durante 15 anos.
- 15 anos?
- Sim! Quando eu receber minhas ordens... Varei.
- Isso significa que vocês serão enviados para encerrar as coisas. - Ele confirmar... Bob não é pessoa que conheci.
- Não falarei nada... Apesar de um dia ter confiado nele, você têm razão Bob escolheu esse caminho.
- Infelizmente.