Prov. Julian Houser
Eu acordei sentido cama vazia, olho para relógio marca 3:15 da manhã, eu sinto meu corpo ficar tenso na mesma hora que minha ficha caí que em poucas horas meu amor terá que voltar, mais uma vez vou ficar com receios se poderei vê - lo outra vez, medo me cerca outra vez, sinto ar fugir dos meus pulmões, eu tento me calmar espantar esse sentimento, mais meu corpo não me escuta, então escudo uma melodia ecoando pela casa, é uma voz suave cantando uma música que eu nunca tinha ouvindo antes, eu saiu do quarto em direção a melodia que vai aumentado conforme sigo para sala, então eu vejo Erick tocando tão concentrado que nem me percebe, continua cantado esse música desconhecida, pela letra acho que é Brasileira, cada palavra dita o descrevia com perfeição, faz tanto tempo que eu não vejo esse semblante de paz em suas feições.
Como se música levasse tudo de ruim, e só deixa se as coisas boas,quando ele termina nossos olhares se cruzam, eu vejo um sorriso lindo em seu resto, Deus como amo esse sorriso, eu me aproximo sento em seu colo, encosto minha cabeça em seu peito como se fosse uma criança pequena, me sinto tão segura em seus braços, como se mundo lá fora parasse de existir e é somente nós dois.
- Sabia que minha camiseta fica muito melhor em você, que em mim. - Que safado, meu safado, como não rir em sua observação.
- Obrigado. Concordo plenamente com essa observação.
(Risos)
- Me desculpe por acorda - la, não tive intenção. - Se você soubesse que não consigo dormir sem você... Droga! Como vou sentir sua falta nesses meses ou dias.
Eu solto um suspiro e me aconchego mais perto dele.
- Você, não me acordou.
- Amor? Está assim porque tenho que voltar. - Desisto não consigo esconder nada dele... Me conhece tão bem, imagina se ele soubesse tanto que chorei quando ele teve que ir... Agora têm que voltar. Deus como isso difícil.'' Se controla Julian, seja forte isso não ajudaria em nada.'' Como têm razão. - Em parte sim... Mais não se preocupe sei que não podemos fazer nada.
- Não! Não podemos... Mais você pode fazer algo por mim?
- Qualquer coisa. - Sinto ele relaxar soltar aquele sorriso que me faz derreter por dentro. Espero que a gente não perca isso.
- Bom sendo assim, eu quero que você passe tempo com as meninas... Soube que elas estarão em breve mobilando uma casa... Então porque você não ajuda elas em tudo, como se fosse a nossa própria casa, pelo que eu sei ela fazer vendida, com tudo que está dentro, então porque não treinar para quando for nossa vez.
- Acho que posso fazer isso. Depende das meninas também, sabia que eu ti amo. - Digo o beijado
- Eu também ti amo muito...Mais melhor tentarmos dormir... Porque daqui algumas horas estarei de pé. - Solto grito de surpresa quando ele se levanta comigo no colo, nós leva de volta para quarto... Durmo rapidamente em seus braços, esse meu lugar preferido do mundo.
Prov. Erick Black
Estar aqui outra vez, como entrar em cáspsula do tempo, por mais que tentamos concertar e voltar varias vez para reparar as destruição, mais nada resolve, fazemos nosso trabalho mais as vezes me pergunto '' O que estou fazendo aqui?''
Eu olho para lados tudo que vejo e é destruição, destroços por todos os lados, eu continuo aqui vendo essas pessoas desconhecidas sofrer essa guerra.
Já se passaram dias nesse calor infernal, tudo que escutamos são as explosões, tiros, gritos, pedidos de socorro mais o que podemos fazer nessa guerra civil?
Si passamos os dias nesses lugares e se mudamos com freqüência e fazemos reconhecimento dos bairros, nesses reconhecidos as vezes temos confrontos, em outros momentos recebemos alvos específicos, assim que entramos em confronto a cada momento, já faz dois meses que estamos nesse caos, sofremos varias atentados e enroscadas mais com muita sorte saímos com nossas vidas.
Eu vejo tempo passar de vagar quase parando, o que me salva são as muitas lembranças de Julian.
Recebemos uma ordem, sobre um suposto contrabandista de armas, temos ordens para intervir e assim que Alex disse isso não consigo tirar essa sensação que têm algo muito errado.
Antes de entramos fazemos varredura, então separamos para cobrir maiores áreas, caímos em maldita enroscada.
Ficamos presos em uma fabrica abandonada,os próximos segundos eram granadas e tiros disparados o tempo todo, pelas últimas horas, quando sol estava se escondendo pelo horizonte,os tiros param.
Foi quando desci do lugar onde me encontrava, vi que Dean estava ferido mais parece que pegou de raspão, Jesse levou tiro no ombro ficaria bem, mais não foi isso que me fez parar como se estivesse congelado em meu lugar, foi ver a quantidade de sangue que escorria pela perna direita de Tom,aquilo com certeza foi uma artéria atingida, eu vi que Dr. Darius está tento estacar sangue que saiu descontroladamente.
Alex parecia mais palito do que normal, seu olhar para mim era pavor puro pavor, se aproximou de mim mais seus olhos estavam vagando em algum pensamento.
- Sargento? Ajunta doutor. - Não saiu nada da minha boca, apenas sigo até doutor, tento ajuntar estacar sangue que escorria entre meus dedos.
- Não quer parar. - Digo tento parecer calmo.
- Não temos mais morfina.
- O que? - Deus! Me ajude. - O que vamos fazer?
- Precisamos retirar a bala, isso sem morfina. - Meu Deus! Calma mantenha a compostura... Se concentra. - Sargento, eu preciso que me ajude, eu vou esterilizar os instrumentos, eu preciso que afaste um pouco para eu trabalhar.
- Humm.
- Pronto?
- Só faça.
- Converse com ele, enquanto eu vou esterilizar isso, e não deixe ele dormir.
Aceno com cabeça, mais não consigo achar nada que possa me ajudar.
Eu consigo esconder minhas emoções, mais vê - lo tão palito aos poucos perdendo mais cor natural, está me deixando nervoso mais eu sei que provavelmente não estou transmitido nada.
- Tom! Eu não vou mentir, não temos mais morfina para ajudar você,quando Dr. Darius voltar para retiramos a bala alojada, para contermos sangramento. - Engulo em seco. - Sentira muita dor, mais e o melhor que podemos fazer, com nossa atual situação.
- Eu aguento Senhor, só não quero ficar sozinho.
- Não vai, eu estou aqui.
Eu vejo Dr. Darius voltar com instrumentos, me lança um olhar '' Preparado'' apenas aceno com cabeça, ele me instruir cada movimento, mais eu vejo que não consegue trabalhar com pouco espaço que têm, me olha disse com uma voz quase inativa.
- Sargento? Terá que afastar para que possa retirar bala. - Eu não sei si consigo... Não tenho ideia de onde tiro força para fazer isso.
- Tom, agora eu vou precisar abrir pouco ferimento. Sentira muita dor... Mais isso é necessário.
- Tudo bem Sargento. Faça! Posso lidar com isso. - Até mesmo sua voz está fraca.
Assim que eu afasto ferimento para Doutor trabalhar, tudo que escutamos nós próximos minutos são gritos agoniados de Tom.
Aquilo era pior visão de uma pessoa, ador estampada em sua face.
O sangue espira para fora sujando minhas roupas, não que eu me importo, depois de alguns segundos vejo a expressão do Dr. Darius ficar em pura agonia.
- Doutor, conseguimos?
Ele apenas mexe com a cabeça negativamente, então eu vejo que bala tinha escapado para dentro outra vez, ouvi gritos de agonia dele por nada. Deus como isso pode estar acontecendo?
- Con...seguimos.? - Diz Tom com sua voz falhando, doutor iria falar verdade mais foi mais rápido.
- Sim! Sim conseguimos, trabalhamos juntos. -Digo mais eu me odeio por mentir, mais melhor que verdade.
- Senhor? - Tom me chama.
- Sim. - Vê - lo assim me destruiu
- Se eu não conseguir... Senhor diz aos meus pais que tentei... Para minha irmã Malia, que eu fui corajoso e que eu fiz de tudo para ser forte. Que os amo mais que tudo no mundo. - Eu congelo com sua declaração, ele está se despedido, NÃO!NÃO posso deixar ele desistir.
- Eu não vou disser nada... Porque você iria disser pessoalmente a eles.- Ele me olha com aquele jeito que diz, que não termino de falar... Eu me calo.
- Erick, agradeço tudo que você fez por mim... Mais quando eu não estiver aqui...Porque estarei em recuperação, se cuida, foi uma honra ter lutado ao lado de vocês. - De repente ele solta gemido que me faz arrepiar... Suas palavras me deixam incomodado. - Eu não quero morrer aqui.
- Não vai... Ajuda da vindo.
- Será que morre doí? - Porra! Que merda pergunta essa.
- Dizem que morte e tranquila, que a vida é mais dolorosa. Que morte é um descanso.
- Eu acho que essas pessoas estão certas... Minha mãe fala que Deus sempre está nós esperando de braços abertos, para nós dar verdadeira paz. - Ele olha para mim sorriu.
Tudo que eu vejo é o Dr. Darius correr em sua direção, tento reanima - lo, totalmente desesperado. Eu sei que ele se foi... Isso da me deixando agoniado.
Eu me aproximo colo mão em seu ambro digo
- Ele está morto Doutor.
- Não! Não! Não está. - Diz totalmente em descrença.
- Doutor para, para ele se foi.
- Eu não me tornei médico para perder vidas, sim para salva -las... ISSO NÃO PODIA ESTÁ ACONTECENDO. - Grita as ultimas palavras.
- Doutor, não pode ir contra a lei da vida. Fez seu melhor.
Ninguém diz mais nada,era um silêncio mortal, eu estou destruído por dentro mais se eu fraquejar agora, estaremos todos mortos.